Passada a tempestade da farra aérea das duas casas do Congresso Nacional (Câmara dos Deputados e Senado Federal) e com o foco da mídia voltado para outros fatos políticos - a doença da candidata Dila Roussef, por exemplo -, não se pode abandonar a vigilância sobre nossos ilustres representantes. A próxima jogada pode ser o aumento dos seus subsídios, igualando-se aos vencimentos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF);
Se isso vier a acontecer, é mais um absurdo cometido contra os cofres públicos. Deputados e senadores não podem ser comparados aos ministros do Supremo. Parlamentar, qualquer pode ser; ministro da instância mais alta da Justiça, não é para qualquer um. A diferença começa por aí. Além do mais, o que os ilustres parlamentares querem é uma compensação nos seus contracheques para cobrir as despesas que vinham fazendo com passagens aéreas para parentes, amigos e cabos eleitorais;
A única forma ainda razoavelmente aceitável seria a incorporação da famigerada verba indenizatória, com as despesas nela contabilizadas passando a ficar por conta do que os parlamentares recebessem em seus contracheques. Nosso alerta é para a novidade hoje ventilada, que é a adoção do cartão corporativo. Ainda não foi totalmente esquecida a farra feita por autoridades do Governo - ministros em especial -, que andaram fazendo despesas bastante estranhas, como compra de importados em free shop de aeroporto e até na compra de tapioca;
Certamente, se adotado o cartão corporativo deputados e senadores vão acabar imitando a Presidência da República com a desculpa de que certas despesas não podem ser reveladas ao público, "por medida de segurança", e que já sofreram considerável aumento este ano em comparação a igual período do ano passado. Aí, seja o que Deus quiser;
Vamos, portanto, ficar de olho, sempre protestando contra qualquer possibilidade de "assalto" aos cofres da União para cobrir despesas com mordomias de Suas Excelências.
Se isso vier a acontecer, é mais um absurdo cometido contra os cofres públicos. Deputados e senadores não podem ser comparados aos ministros do Supremo. Parlamentar, qualquer pode ser; ministro da instância mais alta da Justiça, não é para qualquer um. A diferença começa por aí. Além do mais, o que os ilustres parlamentares querem é uma compensação nos seus contracheques para cobrir as despesas que vinham fazendo com passagens aéreas para parentes, amigos e cabos eleitorais;
A única forma ainda razoavelmente aceitável seria a incorporação da famigerada verba indenizatória, com as despesas nela contabilizadas passando a ficar por conta do que os parlamentares recebessem em seus contracheques. Nosso alerta é para a novidade hoje ventilada, que é a adoção do cartão corporativo. Ainda não foi totalmente esquecida a farra feita por autoridades do Governo - ministros em especial -, que andaram fazendo despesas bastante estranhas, como compra de importados em free shop de aeroporto e até na compra de tapioca;
Certamente, se adotado o cartão corporativo deputados e senadores vão acabar imitando a Presidência da República com a desculpa de que certas despesas não podem ser reveladas ao público, "por medida de segurança", e que já sofreram considerável aumento este ano em comparação a igual período do ano passado. Aí, seja o que Deus quiser;
Vamos, portanto, ficar de olho, sempre protestando contra qualquer possibilidade de "assalto" aos cofres da União para cobrir despesas com mordomias de Suas Excelências.
É isso aí! Poucos parlamentares teem gabarito para chegar a ninistro do Supremo.
ResponderExcluirE vem o sr.Lula afirmar que não vê mal alguim em deputado usar passagem aérea para esposa.Cáspite!
Continue sua luta, companheiro. Inglória, mas justa.