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30 de setembro de 2018

O eleito tem de cuidar do dinheiro do povo

Causa muita revolta assistir reportagens mostrando quanto o Governo gasta sem critério em não concluídas, muitas delas totalmente desnecessárias. Assim é vemos estradas que não levam nada a lugar nenhum, pontes e viadutos inacabados. Um dos maiores absurdos é o quanto se gastou para se construir a transposição do Rio São Francisco que não leva irrigação até onde se planejou e, pior ainda, há trechos que se deterioraram e foram destruídos, exatamente por não ter sido devidamente projetado. No setor de Saúde, encontramos hospitais inaugurados, mas sem funcionar e com equipamentos ainda embalados, com risco de não poder serem utilizados. O mesmo acontece com escolas públicas. Em razão disso tudo, chega-se à conclusão que o melhor é sabermos escolher nossos dirigentes na eleição de domingo que vem.

O sistema Globo é contra Bolsonaro e Romário

Não faço parte do grupo de pessoas que prega o boicote à TV Globo. Quer queiram ou não, ela é tecnamente a melhor do país e a que melhor informa. Fazemos restrições a muita coisa da sua programação, principalmente no que se refere ao aspecto moral e educativo. Todavia, a Globo (TV e jornal) está exagerando no seu posicionamento político. A prova está nas últimas reportagens sobre Jair Bolsonaro sobre seu divórcio, e agora sobre as manifestações programadas pelo PT, sempre fazendo questão de ressaltar o tamanho das contra o ex-capitão do Exército e minimizar as favoráveis a ele. No que diz respeito a Romário, candidato a governador do Estado do Rio de Janeiro, o comportamento é o mesmo. Hoje o jornal dá ênfase a um ex-assessor dele no Senado Federal, mostrando um possível crime praticado pelo agora integrante do seu staff de campanha. Tudo isso é bastante estranho.

Domingo que vem teremos duas eleições

Quase 150 milhões de eleitores estão habilitados a comparecer a uma seção eleitoral para escolher seis candidatos a cargos importantes como presidente da República, governador, dois senadores, deputados federal e estadual. No entanto, no caso dos deputados a escolha do eleitor poderá não ser respeitada. Talvez seu candidato não se eleja, mesmo com número de votos superior ao de um outro concorrente com votação inferior à de seu escolhido. Para os cargos majoritários, os mais votados garantem as vagas em disputa. Já no caso da famigerada eleição proporcional, na verdade o resultado nem sempre reflete a vontade do eleitorado. Há o tal do Quociente Eleitoral que muitas vezes provoca tremendas injustiças. Houve uma eleição na qual o candidato a deputado federal mais votado no Rio de Janeiro, com mais de 93 mil votos, não se elegeu porque seu partido não alcançou o Quociente Eleitoral, que era de 120 mil para obtenção de uma vaga. Nas eleições de 2014, apenas cerca de 40 dos 513 deputados federais tiveram votação suficiente para se eleger sem ajuda dos votos dos outros integrantes do partido ou coligação. Existe um projeto chamado de "Distritão", que tramita há vários anos, estabelecendo a eleição majoritária para a Câmara dos Deputados e Assembleias Legislativas, sendo suplentes os que não se elegerem, obedecida a ordem de votação. Está, portanto, na hora de se pensar em modificar o sistema atual.

29 de setembro de 2018

Fux diz que presidiário não pode dar entrevista

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux atendeu a pedido do partido Novo e suspendeu liminar concedida por seu colega de Corte Ricardo Lewandowski que autorizava o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de dar entrevista à "Folha de São Paulo" na prisão. “Determino que o requerido se abstenha de realizar entrevista ou declaração a qualquer meio de comunicação, seja à imprensa ou outro veículo destinado à transmissão de informação para o público em geral”, escreveu Fux. Lewandowski havia autorizado, na manhã deontem, o petista a conceder entrevistas para o jornal e o portal El País. Luiz Fux considerou que há elevado risco de as entrevistas causarem desinformação na véspera da eleição. No pedido à Corte, o partido Novo alega que o PT tem apresentado Lula diversas vezes como integrante da chapa que disputa a Presidência, o que desinforma os eleitores. A decisão de Fux será submetida ao plenário do STF, e ainda não dá data para o julgamento.

28 de setembro de 2018

Eurico & Cia. podem ir para o xadrez

Além da luta para não cair para a Série B pela quarta vez, o Vasco da Gama viverá um verdadeiro caldeirão até o final deste ano. É que a Justiça anulou hoje a eleição realizada em 2017. A decisao é da juíza Gloria Heloiza Lima da Silva, que deferiu o pedido de tutela de urgência interposto pelo advogado Alan Belaciano, com base em denúncias de fraudes no pleito. A juíza determinou que se realize nova eleição para a Assembleia Geral do Vasco no dia 8 de dezembro, que é a primeira fase do pleito, quando os sócios escolhem as chapas vencedoras que formarão o Conselho Deliberativo. A segunda fase, em que os conselheiros escolhem o presidente, foi marcada para o dia 17 de dezembro. Até lá, o clube continuará sendo administrado por Alexandre Campello, de maneira interina e provisória. A magistrada decidiu que estão inaptos para votar e serem votados todos os subscritores da Chapa Azul, que foi encabeçada por Eurico Miranda, favorecida pelas fraudes praticadas. O grende problema é não deixar os jogadores se envolverem com a política do clube e se concentrarem na luta contra mais um rebaixamento. Quanto a Eurico Miranda, ele poderá responder a processo por prática criminosa de falsificação de documentos.

As pesquisas precisam ter outras análises

Estamos sendo bombardeados quase que diariamente com a divulgação de pesquisas de intenção de voto para presidente da República nas eleições do dia 7 do mês que vem. Mas há algo que pode não estar colaborando para mostrar a real tendência do eleitorado. Nas eleições majoritárias (presidente, governador e senadores) somente serão computados como válidos os votos nominais, ou seja, os votos que cada concorrente receber. Sendo assim, votos nulos, em branco, rejeição e abstenções não têm nenhum valor. E nem anulam a eleição como erradamente divulgam em cada pleito. Nos resultados das pesquisas dos próximos dias vamos passar a observá-los apenas sob a ótica dos votos nominais. Talvez tenhamos algumas surpresas.

27 de setembro de 2018

Menos um para enganar o povo do Rio de Janeiro

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou hoje, por unanimidade, o registro da candidatura de Anthony Garotinho (PRP) ao governo do Rio de Janeiro. Todos os sete membros da Corte votaram por negar recurso da defesa contra decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), que já havia barrado a candidatura. Garotinho ainda poderá recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas a decisão do TSE terá efeito imediato, impedindo o ex-governador de fazer campanha, inclusive em propaganda no rádio e na TV. Na sessão do TSE, a ministra Rosa Weber foi a única a votar a favor de Garotinho poder continuar fazendo campanha, mas foi vencida pela maioria, que decidiu exclui-lo de imediato da disputa. Votaram contra a candidatura de Garotinho no TSE o relator do caso, Og Fernandes, e os ministros Admar Gonzaga, Tarcísio Vieira de Carvalho Neto, Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Jorge Mussi e Rosa Weber. No último dia 6, por unanimidade, o TRE-RJ indeferiu o registro com base na Lei da Ficha Limpa, que barra políticos condenados por improbidade administrativa com ocorrência de enriquecimento ilícito e que cassa os direitos políticos deles por oito anos. Garotinho não poderá inclusive votar no dia 7 de outubro.

União contra Haddad poderá beneficiar Bolsonaro

Em debate realizado ontem em São Paulo com a participação de oito presidenciáveis, Fernando Haddad (PT) foi o principal alvo dos adversários - Jair Bolsonaro (PSL) estava ausente por motivo já conhecido, mas poderá ser o maior beneficiado, pois há informações de que para evitar a volta do PT ao Poder alguns deles, que estão sem chancer de chegar ao segundo turno, recomendariam aos seus eleitores que votassem no ex-capitão do Exército, que poderia ser eleito ainda no primeiro turno. Um fator que reforça esta tese é o fato de Bolsonaro vencer Haddad em São Paulo, onde o petista foi prefeito da capital. Também foi espantosa a manifestação da torcida do Corinthians no jogo de ontem contra o Flamengo, quando a "Fiel" começou a gritar "Um, dois três, quatro cinco mil, queremos Bolsonaro presidente do Brasil". Convém lembrar que Haddad foi prefeito de Sáo Paulo. A chance de a eleição ser resolvida no dia 7 de outubro aumenta quando tanto o Ibope como o DataFolha mostrarem que o candidato do PT também perde para Bolsonaro em Minas Gerais e no Rio de Janeiro, dois dos maiores contingentes de eleitores do país. Para dar mais uma apimentada no tema, a pesquisa do Ibope de intenção de voto divulgada ontem apontaBolsonaro com 27%, enquanto Haddad tem 21%. Os três mais próximos são Ciro Gomes (PDT), com 12%, Geraldo Alckmin (PSDB), com 8% e Marina Silva (Rede), com 6%. E o mais extranho é que com grandes diferenças contra ele nos grande colégios eleitorais as pesquisas apontem constante crescimento de Haddad, algo que sempre coloca sob suspeita os institutos de pesquisa de opinião pública.

26 de setembro de 2018

O boato da vez é uma entrevista de Adélio

As redes sociais estão sendo invadidas por uma informação de que o esfaqueador de Jair Bolsonaro (PSL), Adélio Bispo, teria sido autorizado pela Justiça a dar entrevista no dia 5 de outubro, quando o presidenciável não poderia desmentir por estar no período em que candidatos não podem ter acesso aos órgãos de comunicação. Os boateiros acrescentam que o débil mental afirmaria que a facada foi contratada pelos assessores do ex-capitão do Exército e que tudo não passou de uma farsa para criar um clima favorável ao candidato. Numa eleição em que o líder nas intenções de voto, Jair Bolsonaro (PSL) foi esfaqueado. Uma possível frente de novidades gira em torno dos desdobramentos do ataque a Bolsonaro, e não se pode dizer que faltam eventos inesperados. Ainda assim, a reta final de campanha parece transcorrer sem grandes sustos, destinando as vagas no segundo turno a Bolsonaro e ao petista Fernando Haddad, líderes com 28% e 22% das intenções de voto, segundo o Ibope. Ou algum fato novo pode voltar a embaralhar a disputa? A autorização das entrevistas foi criticada ontem, pelo PT, que cobra autorização para que o ex-presidente Lula também receba jornalistas mesmo estando preso. A investigação não encontrou indícios de que Adélio Bispo tenha sido contratado por terceiros.

25 de setembro de 2018

Os antipetistas migram para Jair Bolsonaro

A mais recente pesquisa Ibope, divulgada ontem, revelou que o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) parou de crescer e se estabilizou com 28% das intenções de voto. Mas há um segmento específico do eleitorado no qual ele continua avançando: o dos antipetistas. O ex-capitão do Exército tem agora 59% das intenções de voto entre os antipetistas - a taxa era de 41% no dia 5 (véspera do atentado) e de 53% no dia 11. Nesse período, ao mesmo tempo em que Bolsonaro subia 18 pontos, a soma das taxas dos adversários caía 11 pontos. Ou seja, os antipetistas cerraram fileiras em torno do candidato do PSL. Entre os brasileiros que não votariam no PT de jeito nenhum, grupo formado por três em cada 10 eleitores, Bolsonaro cresceu 18 pontos porcentuais desde que foi alvo de uma facada, em 6 de setembro, quando fazia campanha em Juiz de Fora (MG). Com isso, o PSDB, que por mais de 25 anos polarizou a política nacional com o PT, perdeu na atual campanha o papel de protagonista no eleitorado avesso ao partido de Lula. Entre os antipetistas, o tucano Geraldo Alckmin tem apenas 10% dos votos, o equivalente a um sexto da taxa de Bolsonaro.

As eleições do Brasil têm dois extremos indesejáveis

As simulações de votação no segundo turno apontam que dois candidatos extremistas deverão estar disputando a preferência do eleitorado: pela direita, Jaoir Bolsonaro (PSL), e pela esquerda, Fernando Haddad (PT). Se o ex-capitão do Exército faz apologia do regime militar que exercia poder ditatorial com prisões, censura e até execuções, o partido do ex-prefeito de São Paulo tem em seu programa seguir regras semelhantes, dando como exemplo os regimes bolivarianos da Cuba de Fidel Castro, e Venezuela de Hugo Chávez e depois de Nicolás Maduro. Como a maioria dos partidários do chamado Centrão não quer ver o PT de volta ao Poder, presidenciáveis e adeptos já estão antecipendo que utilizarão o chamado voto útil, declarando apoio a Jair Bolsonaro. E para mostrar como estas eleições serão totalmente diferentes das anteriores, no próprio PT há divergências como a dos apoiadores de Jaques Wagner, que pleiteava ser o "poste" de Lula e não gostaram da escolha de Hahhad. O que não pode é haver clima de violência com esfaqueamento de presidenciável e confrontos re rua entre militantes adversários. Voltamos a dizer que esta será a ocasião de escolhermes não o "menos pior", mas sim aquele que em nossa opinião terá condições de levar o país a um patamar de uma nação que seja um lugar onde as futuras gerações usufruam de todos os benefícios de "onde se plantando tudo dá".

24 de setembro de 2018

Nova pesquisa: Bolsonaro na liderança

O Ibope divulgou hoje o resultado da mais recente pesquisa de intenção de voto na eleição presidencial. A pesquisa ouviu 2.506 eleitores entre sábado e ontem. Os resultados foram os seguintes: Jair Bolsonaro (PSL), 28%; Fernando Haddad (PT), 22%; Ciro Gomes (PDT), 11%; Geraldo Alckmin (PSDB), 8%; Marina Silva (Rede), 5%; João Amoêdo (Novo), 3%; Alvaro Dias (Podemos), 2%; Henrique Meirelles (MDB), 2%; Guilherme Boulos (PSOL), 1%; Cabo Daciolo (Patriota), 0%; Vera Lúcia (PSTU), 0%; João Goulart Filho (PPL), 0%; Eymael (DC), 0%; Brancos e nulos, 12%; Não sabe/não respondeu 6%. Esta pesquisa serve para incentivar a diminuição da quantidade de partidos. Não há nenhuma necessidade de haver tantos candidatos sem nenhuma chance de disputar uma vaga no segundo turno, alguns até com 0%. Isto tumultua a cabeça do eleitor. Seja como for, tudo caminha para um duelo entre Bolsonaro e Haddad, e nos próximos dias muito coisa pode acontecer.

A reforma do Judiciário é a mais urgente

O Supremo Tribunal Federal (STF) tem 11 ministros responsáveis por decisões importantes que deveriam ser resolvidas pelo plenário, o garantiria segurança jurídica a todas elas. Mas, não é o que tem acontecido. O que mais tem ocorrido são as chamadas decisões monocráticas, ou seja, um único magistrado decide, e até que o assunto entre na pauta da Corte, muitas vezes proporcionam benefícios não muito republicanos a pessoas que quase sempre estão envolvidas em falcatruas. Estranhamente, não temos visto reações de considerável parte da Corte. O melhor seria que o número de ministros fosse maior que o atual promovendo mais agilidade na conclusão dos processos, além de conhecimento prévio via online do voto de cada relator, evitando-se aqueles longos desfiles de saber jurídico de magistrados vaidosos. É, portanto, hora de se pensar numa urgente reforma do sistema judiciário do Brasil.

Atenção! Faltam só 12 dias para as eleições

O calendário mostra que faltam apenas doze dias para os eleitores irem às urnas para tentar definir os rumos do futuro do país. LÍderes religiosos têm insistido na responsabilidade do voto, ainda que mantendo devidas reservas em relação a preferências quanto a nomes. Quando as confessam, fazem-no com sutileza. Igrejas, quaisquer que sejam suas confissões, e as entidades e organizações civis têm contribuição a dar, em escala maior agora, quando se aproxima a eleição. Os partidos defendem votos para seus candidatos, mesmo que sabendo que muitos deles não merecem recebê-los. O votoé um direito qeu o cidadão tem de escolher o candidato que lhe pareça ser o mais adequado, não pode ser usado para fazer contas de chegar, dado não para eleger o melhor, mas para inviabilizar outro, indiretamente. O que deve ir à urna é a arma feita para construir; não pode ser arma cuja missão é apenas destruir a que não agrada. É quando a preocupação deixa de ser veículo de apoio para se tornar condenação. Sendo assim, nestes poucos dias que faltam para as eleições - são apenas 12 -, todo cuidado é pouco.

23 de setembro de 2018

Estes são inimigos da família brasileira

Aí estão oito projetos de lei em tramitação na Câmara dos Deputados demonstram que o poder de destruição do Congresso Nacional superam o do narcotráfico. Com tanta coisa para se fazer nesse Brasil e é isto o que eles querem:

1 - PL 7.187/2014 e 7.270/2014 - Pretendem legalizar o cultivo, o uso e a comercialização da maconha no Brasil. Autor: Deputado EURICO JÚNIOR do PV.


2 - PL 4.211/12 - Regulamenta a legalização da prostituição como uma atividade profissional. Autor: Deputado JEAN WYLLYS do PSOL.

3 - PL 134/2018 - Estabelece que uma simples opinião ou até um versículo bíblico contrário à ideologia de gênero e a militância LGBT passa a ser crime com pena de 1 a 5 anos de prisão. Autor: COMISSÃO DIREITOS HUMANOS.

4 - PL 9.208/2017 - O projeto Escola sem religião promove o ateísmo e proíbe o ensino sobre a existência absoluta de Deus. Autor: Deputado JEAN WYLLYS do PSOL.

5 - PL 8.82/2015 - Legaliza o aborto até a 12ª semana de gestação. Autor: Deputado JEAN WYLLYS do PSOL.

6 - PL 8.035/2010 - Ideologia de gênero nas escolas. Ela afirma que ninguém nasce homem ou mulher; confunde e desmancha a identidade; exclui da sociedade a família como conhecemos. Autor: FERNANDO HADDAD do PT.

7 - PL 236/2012 - Torna a pedofilia um ato legal. O sexo com crianças a partir de 12 anos deixaria de ser crime. Autor: Ex-senador JOSÉ SARNEY do MDB.

8 - PL 5.002/2013 - Dá direito à mudança de sexo custeada pelo SUS para pessoas de todas as idades inclusive crianças. Autor: Deputado JEAN WYLLYS do PSOL e Deputada ÉRIKA KOKAY do PT.

É preciso muita coragem ou fanatismo ideológico para aceitar tudo isso e ainda votar nessa gente.

Vamos caprichar na escolha de nossos candidatos

Faltam poucos dias para o dia das eleições, mas a maioria dos eleitores ainda não decidiu em quem votará para presidente da República, senador, deputado federal, deputado estadual e governador. Acontece que não adianta eleger um presidente que seja bom, mas que irá conviver com um Congresso de péssima qualidade. O mesmo vale para governadores e Assembleias Legislativas. Então, façam escolhas conscientes. Não anule o voto. Ele é o poder maior do cidadão. Vote em candidatos que representem a renovação. Escolha quem seja ficha limpa e seja capaz de mudar o quadro político do Brasil, que anda muito desgastado junto à opinião pública. Pense bem, porque as eleições acontecerão daqui a duas semanas. Vamos caprichar!

22 de setembro de 2018

As eleições serão mesmo bem diferentes

Tem candidatos do PT que na propaganda eleitoral na TV não pedem voto para eles mesmos. Somente atacam Jair Bolsonaro (PSL). É uma prova bem clara de que o ex-capitão está incomodando, e que as pesquisas apontam a possibilidade de uma vitória dele, até mesmo no primeiro turno. Os fatos que ocorrerem de agora até o dia 7 serão decisivos, em especial as mancadas que os adversários de Bolsonaro cometerão até lá. E há também o repúdio dos eleitores às promessas que os candidatos fazem e que nunca cumprirão. Então, preparem seus corações porque são previstas muitas emoções nas próximas duas semanas.

21 de setembro de 2018

Os cargos eletivos já têm donos garantidos

Alguém disse que o sistema eleitoral brasileiro é mantido como se fossem capitanias hereditárias, passando de pai para filho, irmão, mulher, cunhado, primo, e até genro, nora e assessor de confiança. Todos têm um único objetivo: a manutenção do poder. Para agravar ainda mais esta realidade, o povo não reage, e dá motivos para a continuação do desastre político, moral e principalmente econômico pelo qual estamos passando. Ainda há tempo para o eleitorado travar este processo não votando nos herdeiros das capitanias.

20 de setembro de 2018

Álvaro Dias chama milhões de eleitores de burros

Álvaro Dias, candidato do Podemos à Presidência da República, disse, hoje, que voto útil é assinar atestado de burrice. "Isso deseduca o cidadão. Sou favorável ao voto facultativo. Me perdoem os defensores do voto útil. É assinar um atestado de burrice, é óbvio que o eleitor tem que escolher o melhor, e não o menos pior para evitar o péssimo", afirmou. Ele foi lembrado que alguns adversários, como Geraldo Alckmin (PSDB), falam em suas propagandas com eleitores de partidos como o Podemos. Hoje, Álvaro Dias tem 3% das intenções de voto, segundo a pesquisa Datafolha. Para ele, o eleitor ainda não decidiu o voto, o que só deve ocorrer na última semana de campanha. Ele também falou por que trocou oito vezes de partido ao longo da sua carreira política. "Eu mudei várias vezes de siglas, esse foi o meu itinerário, o itinerário de um contestador, de um rebelde de alguém que é inquieto, inconformado, revoltado com o sistema vigente", disse. Ele afirmou que fez as trocas para não "mudar as convicções".

As eleições de 2018 serão lembradas no futuro

As eleições deste ano serão motivo de estudos pelas futuras gerações, porque dois dos principais candidatos estão com suas campanhas sendo comandadas a partir de locais nunca antes na história deste país. Um, de dentro de um hospital, e outro, de dentro da cadeia. Por sua vez, o principal protagonista da eleição, o eleitor, está sendo bombardeado por falsas promessas e mentiras, com muitos candidatos "embrulhados" em vistosas embalagens produzidas por caríssimos marqueteiros. Há candidatos prometendo que no primeiro dia do mandato fará o Brasil se transformar numa Suíça. O povo quer mudar o atual quadro político, mas é impedido pelas cúpulas dos partidos, que impõem os nomes a serem votados. De qualquer forma, o eleitor não deve por tais razões se omitir. Ele precisa votar na tentativa de eleger alguém que realmente signifique mudança. Se não acertar por completo, cobre dele e se não for atendido, reclame sempre. Quanto ao quadro geral das eleições deste ano, a palavra fica com os cientistas políticos.

19 de setembro de 2018

A campanha pode ficar perigosa e até violenta

Estamos a pouco mais de 20 dias das eleições e está acontecendo um clima de confronto entre os principais candidatos, aqueles que lideram as pesquisas de intenção de voto, Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), o primeiro representando a direita radical, e o outro, a esquerda quase fanática. E há também os demais candidatos de baixos percentuais de intenção de voto que atacam os dois lados pensando em futuras fatias de um futuro governo. O clima fica muito perigoso, mas cabe aos líderes de cada lado coibir os excessos, e até repreender quem agredir a quem pense diferente. Como Bolsonaro e Haddad têm altos índices de rejeição, fica claro que somente nos primeiros dias de outubro é que saberemos para onde migraram adotando o voto útil os que hoje se declaram indecisos e rejeitam os candidatos. Portanto, senhores, muita calma nessa hora.

18 de setembro de 2018

Fernando Haddad mente na propaganda da TV

Na propaganda do candidato do PT Fernando Haddad ele diz repetidamente a seguinte frase: "Até o Bolsa Família está sendo cortado". Uma mulher faz uma declaração confirmando: "Quando Lula entrou, tinha esse benefício; agora, na gestão do Michel Temer, eu não estou tendo", disse a dona de casa Cleide da Rocha. Mas ela estava mentindo porque recebeu o benefício até agosto, com o agravante de não ter direito a ele porque tem renda mensal superior ao limite permitido. Mas o fato não é inédito nas propagandas do PT. Em 2010, além de uma informação falsa de que Dilma Rousseff tinha doutorado em Economia. Também na propaganda da "gerentona" que Lula tentava eleger, ela aparecia numa foto como se estivesse participando de uma marcha de protesto, mas a imagem não era dela mas sim da atriz Norma Benguel. Mais uma vez o PT é flagrado mentindo para o povo.

Haddad mancha sua história na campanha

É difícil entender o papel ridículo que está sendo feito pelo candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad. Ele tem boa formação, foi prefeito da maior cidade do país, e foi ministro da Educação. Haddad compromete a sua biografia quando aceita fazer o papel de boneco de ventríloquo ou de marionete do ex-presidente Lula, que comanda a campanha a partir da prisão na sede da Polícia Federal (PF) em Curitiba. Os adversários do candidato de Lula já dizem ao eleitorado que se ele for eleito o país será governado pelo líder petista a partir do xadrez. A imagem do Brasil ficará muito comprometida no exterior.

17 de setembro de 2018

O que não falta agora é pesquisa de intenção de voto

Uma pesquisa de intenção de votos divulgada na madrugada de hoje, feita pelo banco BTG Pactual em parceria com o Instituto FSB, traz Jair Bolsonaro (PSL) na liderança com 33% das intenções de voto. Ele subiu três pontos percentuais em relação ao levantamento de uma semana atrás A pesquisa do BTG é a que tem dado maior pontuação a Bolsonaro na comparação aos outros levantamentos como o Datafolha e o Ibope. Fernando Haddad (PT) dobrou suas intenções de voto de 8% para 16% após ter sido confirmado oficialmente como candidato no lugar do ex-presidente Lula. Ciro Gomes (PDT), subiu e chegou a 14%. Ele tinha 12% da semana anterior. Geraldo Alckmin (PSDB) tem 6% e Marina Silva (Rede) tem 5%. 9% disseram não votar em ninguém, 2% votariam nulo ou em branco e 4% não souberam responder. e 1% dos entrevistados não responderam à pesquisa. As simulações de segundo turno dão empate para Bolsonaro na disputa com Ciro Gomes, cada um com 42% dos votos. Os números mostram que Bolsonaro venceria todos os outros concorrentes: Haddad (46% dos votos contra 38%), Alckmin (43% contra 36%) e Marina Silva (48% contra 33%). Segundo a pesquisa, Marina Silva tem a maior rejeição entre os eleitores com 58%. Alckmin fica em segundo lugar com 53%. Haddad e Meirelles estão com 48%. Ciro aparece com 46% e, Bolsonaro, com 45%. Por telefone, o Instituto FSB Pesquisa entrevistou 2 mil eleitores a partir de 16 anos, nos 27 estados. A margem de erro no total da amostra é de 2 pontos percentuais. As entrevistas telefônicas foram realizadas entre 15 e 16 deste mês.

Mais uma pesquisa confirma vitória de Bolsonaro.

Uma pesquisa de intenção de voto para presidente da República divulgada hoje pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) mostra que Jair Bolsonaro (PSL) lidera com 28,2%, seguido por Fernando Haddad (PT) com 17,6% e Ciro Gomes (PDT), co 10,8%. Os candidatos Geraldo Alckmin (PSDB), com 6,1%, e Marina Silva (Rede), com 4,1% aparecem em seguida. Esta é a primeira pesquisa CNT/MDA realizada após a saída do ex-presidente Lula da disputa. Também é a primeira pesquisa CNT/MDA feita após o atentado contra Bolsonaro. A pesquisa foi realizada entre os dias 12 e 15 deste mês. Os números são estes: Jair Bolsonaro (PSL) – 28,2%; Fernando Haddad (PT) – 17,6%; Ciro Gomes (PDT) – 10,8%; Geraldo Alckmin (PSDB) – 6,1%; Marina Silva (Rede) – 4,1%; João Amoêdo (Novo) – 2,8%; Alvaro Dias (Podemos) – 1,9%; Henrique Meirelles (MDB) – 1,7%; Cabo Daciolo (Patriota) – 0,4%; Guilherme Boulos (PSOL) – 0,4%; Vera (PSTU) – 0,3%; Eymael (DC) – 0,0%; João Goulart Filho (PPL) – 0,0%; Brancos e Nulo – 13,4%; e Indecisos – 12,3%. A pesquisa mostra também uma simulação do segundo turno, onde Ciro Gomes é o único candidato que derrotaria Bolsonaro. Vejam como ficariam os confrontos: Bolsonaro - 39% X Fernando Haddad - 35,7%; Ciro Gomes - 37,8% X Bolsonaro - 36,1%; Bolsonaro - 38,2% X Alckmin - 27,7%; Bolsonaro - 39,4% X Marina - 38,2%; e Ciro - 38,1% X Haddad - 26,1%. Parece que para esquerda radical seria melhor que Haddad não passe para o segundo turno, porque a derrota parece ser certa, e o grande derrotado seria exatamente Lula.

Amigo de Lula aparece com milhões de dólares

Será que é apenas uma coincidência um filho do ditador da Guiné Equatorial, amigo do ex-presidente Lula, aparecer por aqui às vésperas das eleições com malas carregadas de milhões de dólares, além relógios e joias, tudo totalizando cerca de R$ 70 milhões? O homem trazia um relógio cravejado de pedras preciosas escondido numa mala, que ao ser aprendido ele alegou ser de uso pessoal. Quanto à bolada de dinheiro, o filho do ditador disse que era para uma consulta médica. Por mais caro que seja o preço da consulta, é bem capaz de o homem pretender comprar um hospital inteiro para ele. Cabe à Polícia Federal (PF) fazer uma rigorosa investigação, porque na reta final da campanha eleitoral tudo é possível para quem está vendo que a derrota está a cada dia mais próxima.

16 de setembro de 2018

Bolsonaro diz: 'Haddad eleito anistia e solta Lula'

O candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PFL), falou ao vivo neste domingo em transmissão pelo Facebook, pela primeira vez após o ataque sofrido em Juiz de Fora (MG). Bolsonaro agradeceu a apoiadores, dirigiu críticas ao candidato do PT, Fernando Haddad e repetiu que as eleições de outubro podem resultar em uma fraude por causa da ausência do voto impresso. "A grande preocupação realmente não é perder no voto, é perder na fraude. Então essa possibilidade de fraude no segundo turno, talvez até no primeiro, é concreta". No vídeo, o candidato pediu para que os internautas se colocassem no lugar do ex-presidente Lula, preso em Curitiba. "Se você não tentou fugir, com tudo ao teu lado, obviamente que tem um plano B. Qual é o plano B desse presidiário, desse homem pobre lá atrás que roubou toda nossa esperança? Não consigo pensar em outra coisa a não ser um plano B se materializar numa fraude favorável ao Lula". Bolsonaro disse que uma eventual eleição de Haddad representaria uma ameaça à democracia. "Haddad eleito presidente, se ele não falou vocês sabem, no mesmo minuto da posse assina o indulto de Lula e no minuto seguinte nomeia (Lula) chefe da Casa Civil", disse Bolsonaro, que declarou ainda esperar estar em casa daqui a uma semana e falar com os internautas todos os dias no horário do programa eleitoral no rádio e na TV. Ele também afirmou contar com apoio de boa parte das Forças Armadas e disse que está em jogo no país o futuro de milhões de brasileiros, e não seu próprio.

Candidatos demais, promessas também

Temos 13 candidatos à Presidência da República, mas a maior parte deles não tem nenhuma chance de sequer participar do segundo turno para enfrentar com certeza o candidato Jair Bolsonaro (PSL). No entanto, todos eles insistem em fazer promessas no horário político obrigatório no rádio e na TV, que mesmo que se elegessem nunca cumpririam, muitas delas totalmente absurdas. Então, fica muito clara a necessidade de se alterar a legislação eleitoral acabando com o tal Fundo Partidário, com dinheiro público financiando esses contadores de histórias. E o horário político deveria ser distribuído igualmente aos reais candidatos, e não como é o critério atual que privilegia partidos e candidatos com longo tempo e outros com poucos segundos, numa campanha bastante desigual. Com menos concorrentes e maior tempo, com certeza o eleitorado terá melhores condições de escolha.

15 de setembro de 2018

Já deu para se ver a 'paz' de Toffoli presidindo o STF

Poucos instantes antes de tomar posse como presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STF), o ministro Dias Toffoli demonstrou qual será o tipo de paz que ele apregoou ao receber o cargo da ministra Cármen Lúcia. Numa canetada ele suspendeu uma ação penal contra o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega e os marqueteiros Mônica Moura e João Santana, tirando processo das mãos do juiz Sérgio Moro encaminhando-o para a Justiça Eleitoral. O magistrado ainda acusou Moro de tentar burlar uma decisão anterior do Supremo. Pelo que se viu, a "paz" apregoada por Toffoili é para os seus "companheiros" envolvidos na Operação Lava-Jato. O famoso ministro "petista" estabeleceu uma regra de mandar processos de corrupção para a Justiça Eleitoral, com o que a Lava-Jato acabará sendo extinta. No caso de Guido Mantega e o casal de marqueteiros, a ação envolvia um pedido de propina de R$ 50 milhões à empresa Odebrecht. O estranho nisso tudo fica por conta do fato de que a Justiça Eleitoral cuida de mandatos eletivos, por exemplo, e nem Guido, nem Mônica e nem João Santana exercem cago aletivo e sequer são candidatos. O ex-advogado de Lula e do PT, funcionário de José Dirceu no Ministério da Casa Civil e advogado-geral da União acabou sendo indicado por Lula para uma vaga no STF, apesar de duas reprovações para o cargo de Juiz de Direito. Esta é a "imparcialidade" que certamente veremos nos próximos dois anos.

14 de setembro de 2018

Pesquisa DataFolha mostra Bolsonaro crescendo

O Instituto DataFolha divulgou hoje o resultado da mais recente pesquisa de intenção de voto na eleição presidencial. Os resultados foram os seguintes: Jair Bolsonaro (PSL), 26%; Ciro Gomes (PDT), 13%; Fernando Haddad (PT), 13%; Geraldo Alckmin (PSDB), 9%; Marina Silva (Rede), 8%; Alvaro Dias (Podemos), 3%; Henrique Meirelles (MDB), 3%; João Amoêdo (Novo), 3%; Cabo Daciolo (Patriota), 1%; Guilherme Boulos (PSOL), 1%; Vera Lúcia (PSTU), 1%; João Goulart Filho (PPL), 0%; Eymael (DC), 0%; Branco e nulos, 13%; Não sabe/não respondeu, 6%. Neste levantamento, portanto, os entrevistados podem citar mais de um candidato. Por isso, os resultados somam mais de 100%. Vejam os números: Bolsonaro,44%; Marina, 30%; Haddad, 26%; Alckmin, 25%; Ciro, 21%; Vera, 19%; Cabo Daciolo:,18%; Eymael, 17%; Boulos, 17%; Meirelles, 17%; Alvaro Dias, 16%; João Goulart Filho, 14%; Amoêdo, 15%; Rejeita todos/não votaria em nenhum: 4% Votaria em qualquer um/não rejeita nenhum, 2%; Não sabe, 5%. A pesquisa ouviu 2.820 eleitores entre ontem e hoje. A margem de erro, que é de 2 pontos, para mais ou para menos. Com este resultado mostrando o crescimento de Bolsonaro, vamos aguardar a reação dos demais candidatos, com uma curiosidade que é a não presença dele na campanha, impedido pelos ferimentos causados pela facada de Adélio Bispo.

Defesa de Lula perde mais uma vez no TSE

A defesa do ex-presidente Lula entrou com ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para tentar assegurar o direito do líder petista, preso em Curitiba, de gravar áudios e vídeos como apoiador da campanha de Fernando Haddad, A petição requer a declaração do direito de Lula de participar como apoiador nas propagandas eleitorais gratuitas no rádio e na televisão, por meio da gravação de áudios e vídeos, assim como do direito da Coligação "O Povo Feliz de Novo" de receber o apoio de Lula e de veicular tal mensagem por áudio e vídeo em sua propaganda eleitoral. Adversários do PT na corrida presidencial acionaram o TSE contra o envolvimento do nome de Lula nos atos eleitorais. A campanha de Jair Bolsonaro (PSL), por exemplo, acusa Haddad de descumprir a decisão da Corte que impugnou a candidatura do correligionário e pediu busca e apreensão nos comitês da coligação formada pelo PT, PCdoB e Pros de todo e qualquer material de campanha que utilizasse o nome ou a imagem de Lula.

Há crimes políticos que ainda não foram esclarecidos

O episódio da facada no candidato a presidente da República Jair Bolsonaro (PSL), traz-nos à memória outros casos de violência ligada à política que até hoje não foram esclarecidos, como a morte do então prefeito Celso Daniel, que fez denúncias de gente do PT envolvidas em recebimento de propinas, e de mais outras pessoas que estavam sendo investigadas no caso; a morte do candidato Eduardo Campos (PSB), às vésperas da eleição de 2014, que ameaçava a reeleição da então presidente Dilma Rousseff (PT), em desastre aéreo que até hoje suscita dúvidas e que até hoje ninguém esclareceu quais foram as "falha mecânica" que provocou a queda do avião que o conduzia. A pergunta de agora é: quem verdadeiramente quis matar Jair Bolsonaro, e quem bancou o ato e pagou a uma banca de quatro advogados que em poucas horas já estavam em Juiz de Fora (MG) defendendo Adélio Prado? Há uma necessidade urgente de o eleitorado ser esclarecido, ainda mais que Bolsonaro está impedido de participar da campnha do primeiro turno e possivelmente do segundo. O povo votará num momento em que o país vive uma de suas piores crises econômica, política e moral.

13 de setembro de 2018

Ciro atira para todos os lados em sabatina

Os candidatos à Presidência da República Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede), Fernando Haddad (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB), que estão técnicamente empatados em segundo lugar nas recentes pesquisas de intenção de voto, estão traçando estratégias para enfrentar o líder Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno. Uma das táticas é não atacar o ex-capitão do Exército, deixando que caia no esquecimento do eleitorado o ataque de Adélio Prado à faca de que ele foi vítima. No entanto, Ciro Gomes, numa sabatina, resolveu deixar Bolsonaro de lado, mas atirou nos seus adversários na luta para chegar no segundo turno. Sobrou também para os outros. O político cearense foi contundente contra Haddad, quando disse: "O Brasil não precisa de um presidente por procuração. O Brasil não aguenta outra Dilma". Jair Bolsonaro também recebeu estocada de Ciro Gomes - não foi facada, foi verbal -, quando afirmou: "Ele representa uma destruição da nação brasileira. Eu vou lutar no limite das minhas energias para proteger o Brasil desse destino". Mas a "pancada" maior de Ciro foi no vice de Bolsonaro, o general da reserva Hamilton Mourão. Ciro Gomes disse: "Esse general Mourão, que é um jumento de carga, e bem arriado, tem uma entrada no Exército e agora se considera tutor da nação". Pelo visto, a paz nesta campanha está muito longe de acontecer, porque certamente haverá resposta dos atacados pela conhecida verborragia do candidato do PDT.

12 de setembro de 2018

Perigo! Toffoli assume a presidência do STF amanhã

O ministro Dias Toffoli assume a Presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) amanhã. Ele pode colocar em pauta a discussão sobre prisão após decisões de segunda instância. Sua principal prerrogativa é apontar o que será ou não julgado pela Corte. A ministra Cármen Lúcia, atual presidente, optou por não levar ao plenário ações que questionam o entendimento firmado pelos ministros em 2016, quando Toffoli defendeu que a execução da pena só deveria ocorrer após julgamento do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Dias Toffoli foi eleito em agosto, como manda a tradição do STF, com os votos de todos os outros colegas. O ministro se manifestou brevemente na sessão dizendo que o cargo traz enorme responsabilidade. Ele foi indicado ao STF por Lula em 2009. Antes disso, ele foi advogado-geral da União, sub-chefe de assuntos jurídicos do Ministério da Casa Civil e advogado do PT em três campanhas presidenciais de Lula. Na maioria de suas decisões envolvendo petistas, o ministro sempre se mostrou a favor de seus "companheiros".

A campanha eleitoral entra numa fase perigosa

A divulgação dos resultados das últimas pesquisas do DataFolha e do Ibope confirmando a liderança de Jair Bolsonaro (PSL) e o lançamento definitivo de Fernando Haddad como candidato do PT em lugar de Lula poderá dar início a uma série de confrontos entre simpatizantes de um e outro. Alguns casos já estão sendo registrados, e a intolerância principalmente de militantes petistas está ficando muito clara, certamente desesperados com a saída de Lula da corrida pela Presidência. O que se espera é que os líderes das campanhas não estimulem os confrontos. O Brasil já tem problemas demais e não é nada interessante que pessoas se agridam e até se matem por causa de opiniões divergentes. Muita calma nessa hora.

11 de setembro de 2018

Bolsonaro evolui na pesquisa do Ibope

O Ibope divulgou hoje o resultado da mais recente pesquisa de intenção de voto na eleição presidencial. A pesquisa ouviu 2.002 eleitores entre sábado e segunda-feira. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos. Os resultados foram os seguintes: Jair Bolsonaro (PSL):,26%; Ciro Gomes (PDT), 11%; Marina Silva (Rede), 9%; Geraldo Alckmin (PSDB), 9%; Fernando Haddad (PT), 8%; Alvaro Dias (Podemos), 3%; João Amoêdo (Novo,: 3%; Henrique Meirelles (MDB), 3%; Vera (PSTU), 1%; Cabo Daciolo (Patriota), 1%; Guilherme Boulos (PSOL), 0%; João Goulart Filho (PPL), 0%; Eymael (DC), 0%; Branco/nulos, 19%; Não sabe/não respondeu, 7%. A taxa de rejeição apresentou o seguinte resultado: Jair Bolsonaro: 41%; Marina Silva: 24%; Fernando Haddad, 23%; Geraldo Alckmin, 19%; Ciro Gomes: 17%, Henrique Meirelles, 11'%; Cabo Daciolo, 11%; Eymael, 11%; Boulos, 11%; Vera, 11%; Amoêdo, 10%; Alvaro Dias, 9%; João Goulart Filho, 8%; Poderia votar em todo, 2%; Não sabe/não respondeu, 11%. Comparando-se a pesquisa do Ibope com a do DataFolha, vê-se que Jair Bolsonaro aparece em primeiro lugar (algumas vezes empatado) em todas as simulações para o segundo turno. Seu índice de rejeição diminuiu. Parece que muita coisa vai acontecer até o dia 7 de outubro. Nada está definido, mas os que declararam votar em branco ou nulo e os que não opinaram é que decidirão a eleição mais complexa dos últimos anos.

Está resolvido. O PT lançou Haddad no lugar de Lula

O PT confirmou hoje o nome do ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, como o novo candidato do partido à Presidência da República. Ele substitiu definitivamente o lugar do ex-presidente Lula, que vinha sendo mantido como o cabeça de chapa enquanto sua defesa tentava reverter sua situação na Justiça. O nome de Haddad foi referendado após reunião da Executiva Nacional do PT, em um hotel em Curitiba. Na reunião, foi lida uma carta de Lula endereçada à direção do partido, em que ele sugeria que a sigla aceitasse o nome de Haddad como seu substituto. O candidato do PT fará discurso durante ato de campanha em São Paulo. Haddad será tratado como candidato a presidente no programa de TV na noite de hoje;
O partido tem até as 19 horas de hoje para protocolar a mudança na cabeça de chapa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Lula escreveu mais duas cartas, uma para o povo brasileiro, outra para o próprio Haddad. Com essa mudança, Manuela D´Ávila, do PCdoB, é confirmada como vice de Haddad. Os petristas pretendem fazer um anúncio oficial, ainda na tarde desta terça-feira, em frente ao prédio da Superintendência da Polícia Federal. Dirigentes petistas disseram que Haddad vai governar junto com o Lula. Vai montar o ministério junto com ele. Caso aconteça a vitória de Hahhad, o Brasil corre o risco de ser governado de dentro de uma prisão, pois o comando do Governo estará com Lula, sendo Haddad um presidente "laranja", argumento que será bastante explorado por seus adversários.

Magistrado não tem que fazer ameaça ao PT

A declaração do ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Luís Roberto Barroso ameaçando tirar do ar a propaganda do PT não ter acontecido. Bastava que madrugada o do dia primeiro de setembro, tão logo a Corte declarou que o ex-presidente Lula está inelegível por ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa o magistrado determinasse a retirada da propaganda do partido no rádio e na TV até que o PT apresentasse o nome do novo candidato. Não pode um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) ficar sendo afrontado com a desobediência do partido a uma decisão judicial. Parece que a partir de ontem o partido resolveu acatar a ordem e hoje deve anunciar que o candidato do PT à Presidência da República é Fernando Haddad, o "Andrade", que tem alguma chance de ir para o segundo turno contra Jair Bolsonaro (PSL). Vamos aguardar os acontecimentos.

10 de setembro de 2018

Dilma e a Lava-Jato fazem o PT ficar agressivo

O fracasso de Dilma Rousseff na economia e a prisão de grande número de petistas através da Operação Lava-Jato esquentaram a cabeça do PT. Direita e esquerda passaram a se agredir de modos variados. Não é de hoje que a luta pelo poder através de eleiçoes acaba descambando para atos de violência, como ocorreu em Juiz de Fora. O ataque à faca de Adélio Bispo ao candidato Jair Bolsonaro (PSL) não surgiu do nada, apesar da sanidade mental do autor. Alguém precisa explicar como uma pessoas desempregada viaja de avião para "procupar emprego" levando na bagagem quatro celutares e um notbook e ficar hospedado em hotel durante vários dias. Depois de confessar haver premeditado o crime "por ordem de Deus", aparecem quatro advogados para defendê-lo que dizem ter sido contratados por entidade religiosa, que pediu sigilo sobre qual seria ela. Os valores cobrados pelos defensores de Adélio são mantidos em segredo. Pior que tudo isso são as comemorações de esquerdistas nas redes sociais ou as reclamações de alguns pelo fato de Bolsonaro continuar vivo. Ainda bem que os candidatos baixaram o tom e até se solidarizaram com o ex-capitão do Exército. Se os dois lados não derem uma parada, o clima poderá ficar irrespirável. Está na hora de os dois lados 'baixarem a bola".

O PT volta a insistir com parecer do Comitê da ONU

O Comitê de Direitos Humanos da ONU apresentou nesta segunda-feira um novo comunicado em que reafirma a obrigação do Brasil de deixar o ex-presidente Lula disputar as eleições de outubro. A nova manifestação foi revelada pelos advogados do petista, Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira, afirmando que a decisão é "obrigatória e vinculante". O novo documento da ONU tem três páginas e garante que a medida "deve ser assegurada por todas as autoridades brasileiras, tanto do Judiciário, como do Legislativo e do Executivo". "O Estado não pode invocar uma lei interna para descumprir uma decisão da ONU", disse Zanin. Tanto o Tribunal Superior Eleitoral (TSE-) como o Supremo Tribunal Federal (STF) já negaram o mesmo pedido e informaram que o tal Comitê é um orgão interno de assessoramento da ONU e que o órgão deliberativo é a Comissão de Direitos Humanos, do qual o Brasil faz parte, também sem poder de interferir em decisões da Justiça do país.

TSE ameaça tirar o PT da propaganda na TV

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Luís Roberto Barroso afirmou ontem, em decisão judicial, que a insistência do PT em apresentar o ex-presidente Lula como candidato na propaganda eleitoral no rádio e na TV caracteriza descumprimento a uma determinação da Corte. O PT não atendeu e hoje mesmo está inserindo o nome de Lula nas propagandas de seus candidatos. Resta agora aguardar se o TSE tirará o PT do ar. Se não, a Justiça Eleitoral ficará desmoralizada.

Milícias controlam 'currais eleitorais' no Rio

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está tomando providências para tentar impedir que as milícias tenham influência no resultado das eleições de outubro no Rio de Janeiro. Os eleitores residentes em comunidades dominadas por traficantes e milicianos são coagidos a votar nos candidatos que os bandidos apoiam, da mesma forma que não é permitido aos demais candidatos fazer campanha no território dominado por eles. Os "currais eleitorais" dominados pelas milícias servem como forte argumento contra a adoção do voto impresso, uma vez que os eleitores da área teriam que mostrar ao chefão o comprovante de votação. Pelo menos fica um pouco difícil de se comprovar se o morador na cabine eleitoral votou em candidato fora do esquema da bandidagem. A situação anda mesmo muito feia.

9 de setembro de 2018

O PT insiste em não obedecer ao TSE

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Luís Roberto Barroso acaba de mandar o PT tirar qualquer referência "escrita, oral, pictográfica ou gráfica" à candidatura do ex-presidente Lula da propaganda eleitoral no rádio e na TV, para não induzir o eleitor ao erro. O partido também não pode manifestar apoio a Lula em nenhuma peça da propaganda nem de nenhuma candidato da coligação, de acordo com a determinação do ministro. Mas isso não está sendo acatado. Há poucos instantes uma propaganda de um candidato do PT falando de suas qualidades teve a participação de uma espécie de coral que por diversas vezes gritou a frase "Eu sou Lula!". Afinal, qual será a atitude do TSE, visto que o PT desobedece à sua determinação e para a multa agora de R$ 800 mil aplicada cada vez o nome do líder petista for citado. Afinal, a Justiça Eleitoral tem ou não autoridade? O povo quer saber.

8 de setembro de 2018

Bolsonaro: tinha 8 segundos e agora tem o dia todo

Apesar da liderança nas pesquisas de intenção de voto, o candidato Jair Bolsonaro (PSL), depois do atentado de quê foi vítima ganhou um espaço na mídia que não estava previsto. Sem querer, o quase assassino Adélio Bispo deu um sensacional presente ao ex-capitão do Exército uma divulgação do seu nome de praticamente o dia inteiro no propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV. Quinta e Sexta-feira, até seus adversários falaram dele ao invés de se fazerem conhecidos pelos eleitores usaram seus tempos para se solidarizarem com Bolsonaro. Tudo leva a crer Adélio agiu por conta própria, mas a próxima pesquisa deverá mostrar qual a visão do eleitorado diante do ato criminoso. Se Adélio tiver ligações com a esquerda, deverá ser banido do grupo, porque Jair Bolsonaro agradece a excelente colaboração recebida que pode resultar até numa vitória no primeiro turno. Afinal, brasileiros tem o costume de ficar solidário com pessoas que sejam vítimas principalmente de atentados de viés político.

6 de setembro de 2018

Por quê a Alerj não quer privatizar a Cedae?

O deputado Paulo Ramos (PDT) diz em sua propaganda na TV: "A privatização da Cedae representa um grave golpe aos interesses do Estado". O parlamentar está totalmente errado. A privatização da Cedae pode representar um golpe nos interesses nada republicanos de políticos corruptos, que se utilizam das estatais para empregar parentes e cabos eleitorais, e também como fonte de desvios de recursos para as suas contas. Para Paulo Ramos, pouco importa que funcionários públicos do Estado ficaram sem receber salários e aposentados e foram humilhados enfrentando filas para receber uma cesta básica, porque o salário dele sempre saiu antes do fim do mês. Para deixar o deputado mais fora da curva, lembramos que a Cedae presta um péssimo serviço de tratamento e fornecimento de água e coleta e tratamento de esgotos. Qual é o interesse do parlamentar em defesa de uma empresa que cobra por um serviço irregular ou inexistente e que pode colocar em risco o pagamento de salários de servidores ativos e inativos? A palavra é sua, Paulo Ramos!

5 de setembro de 2018

Lula talvez possa concorrer à Presidência

Lula ainda pode pensar em concorrer à Presidência da República. O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), foi definido hoje como relator do pedido da defesa do ex-presidente Lula para suspender a inelegibilidade dele. O pedido é para suspender condenação determinada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) no caso do triplex do Guarujá. Como se recorda, Fachin foi o único voto a favor da candidatura de Lula. Os outros seis ministros votaram pela negativa do pedido registro. que é para suspender a condenação determinada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) no caso do triplex do Guarujá. De acordo com o sistema processual do STF, o caso fica com Fachin "por prevenção", ou seja, porque cabe a ele analisar os casos da Lava-Jato que correm em Curitiba. Não há prazo para o ministro decidir. Ele pode analisar o caso individualmente ou levar ao plenário. Os advogados apresentam como argumento a decisão liminar do Comitê de Direitos Humanos da ONU, que pediu ao Brasil para garantir os direitos políticos de Lula. A própria defesa havia pedido que Fachin fosse relator e afirmou que, diante da "urgência", Fachin poderia suspender a inelegibilidade em decisão individual. O pedido é para suspender condenação determinada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) no caso do triplex do Guarujá. A defesa de Lula também argumenta que a Constituição exige o cumprimento da decisão do comitê a ONU e defende que ela está em vigor. Os advogados afirmam que a decisão do TSE que rejeitou a candidatura e o impediu de concorrer enquanto aguarda os recursos exige uma decisão urgente do STF e diz que o risco de dano é "irreversível". A lenga-lenga vai continuar durante o mês de setembro.

'Andrade' sofre com a indefinição de Lula

O PT insiste com a manutenção de Lula como provável candidato à Presidência da República na propaganda eleitoral obrigatória na TV, apesar de determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proibindo tal prática, visto que ele está enquadrado na Lei da Ficha Limpa. Portanto, ele é inelegível. O principal prejudicado é o falso vice de Lula, o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, que face à demora do pedido do registro de sua candidatura a presidente da República ele não possa aproveitar o tempo para tornar-se mais conhecido pelos eleitores e deixar de ser chamado de "Andrade". Enquanto isso, Haddad continua sendo o vice de Lula e Manuela D'Ávila, a vice do vice. Há ainda o risco de o PT ser afastado do horário gratuito até a formulação oficial do pedido de registro da nova chapa. De nada adiantará o partido ficar dando entrada em recursos nos tribunais superiores nem apelando à ONU, pois não há nenhuma dúvida sobre a inelegibilidade de Lula. Enquanto isso, os demais candidatos vão subindo nas pesquisas de intenção de voto, principalmente Jair Bolsonaro, que a cada dia ver seus índices garantindo sua presença no segundo turno.

4 de setembro de 2018

Garotinho talvez não possa concorrer

O ex-governador Anthony Garotinho teve a condenação mantida nesta terça-feira, por 3 votos a 0, pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) pelo crime de formação de quadrilha. Um mandado de prisão será expedido ainda hoje. Garotinho e o ex-chefe de Polícia Civil Álvaro Lins foram condenados no processo que investigou esquema de corrupção envolvendo delegados acusados de receber propina para facilitar a exploração de jogos de azar no Estado, em 2008. A condenação enquadra o ex-governador na Lei da Ficha Limpa e pode torná-lo inelegível, mas a questão da candidatura dele ao Governo do RJ ainda precisa ser decidida pela Justiça Eleitoral, após ação movida pela Procuradoria Regional Eleitoral ou por partidos políticos e coligações. Segundo o TRF-2, a turma vai oficiar ao Tribunal Regional Eleitoral e o Ministério Público Eleitoral (MPE). Como a decisão foi unânime, o único recurso disponível para a defesa no TRF-2 são os chamados embargos de declaração, que não têm poder de reverter a condenação, mas somente esclarecer ambiguidades, pontos obscuros, contradições ou omissões no acórdão. A defesa ainda poderá tentar inocentar Garotinho no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Supremo Tribunal Federal (STF). Mas, após o julgamento dos embargos no TRF-2, poderá ser expedida ordem de execução de sentença. Nesse caso, ao recorrer ao STJ e depois ao STF, Garotinho já poderá estar preso.

Uma ideia viável para a Previdência

O que não falta é candidato prometendo coisas que não poderão fazer, e também com ideias absurdas para resolver problemas. No entanto, vi uma bastante viável e interessante de um deles sobre a Previdência. A pessoa deixaria de contribuir para um instituto como agora, mas o desconto de um percentual de seu salário seria depositado em uma conta pessoal, numa espécie de poupança, que seria resgatada quando de sua aposentadoria, sem diminuição do valor que vinha recebendo. Cada um seria aposentado na proporção do que ganhava. Pelo menos uma boa ideia surgiu num mar de sandices dos candidatos.

O PT mente, como sempre, sobre a decisão da ONU

Na verdade, nunca houve uma decisão da ONU obrigando o Brasil a registrar a candidatura do ex-presidente Lula à Presidência da República. O voto do ministro Luiz Roberto Barroso na sessão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), relator do processo no qual o PT insistia em manter Lula como candidato, foi bastante esclarecedor. O tal Comitê de Direitos Humanos é um órgão administrativo da ONU e não deve ser confundido com a Comissão de Direitos Humanos da instituição, que representa os países. Mesmo assim, suas decisões são em caráter de recomendação, sem interferência na autonomia do país. No Comitê, dois dos seus 18 integrantes concordaram com o registro da candidatura. Embora o PT insista em exibir que o TSE obedeça a decisão, só uma coisa é certa: o tribunal definiu que Lula está inelegível por oito anos, enquadrado na Lei da Ficha Limpa, e que ele poderá concorrer em 2038, com 92 anos de idade. Enquanto isso, mesmo preso o que lhe resta é tentar levar seu candidato "Andrade" para o segundo turno, algo muito difícil por causa de seus baixíssimos índices nas pesquisas de intenção de voto.

3 de setembro de 2018

Coligação diz que tirará Lula do horário da TV

A coligação que reúne PT, PCdoB e PROS enviou comunicou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que "voluntariamente" promoveu a troca da propaganda eleitoral a ser exibida ainda hoje no horário eleitoral na TV que ainda mostrava o ex-presidente Lula como candidato ao Palácio do Planalto. Na noite de ontem, o ministro Luís Felipe Salomão, do TSE, determinou que a coligação encabeçada pelo PT suspendesse qualquer propaganda no rádio que apresentasse Lula como candidato à Presidência, e ainda fixou multa de R$ 500 mil em caso de descumprimento para cada programa com tal mensagem. As ações foram apresentadas no último fim de semana, após o TSE rejeitar a candidatura de Lula. Na ocasião, a Corte liberou a propaganda do PT, mas sob a condição de que o ex-presidente não fosse apresentado como candidato. No início da tarde de hoje, a presidente do TSE, Rosa Weber, registrou em despacho que a coligação informou ter "promovido a alteração da mídia". No despacho, a ministra mandou comunicar o fato ao Ministério Público.

Incêndio do Museu tem muitos culpados

O Brasil lamenta o violento incêndio que destruiu o Museu Nacional da Quinta da Boa Vista, criado por decisão de Dom João VI em 1817, que foi residência oficial da família real portuguesa, de 1816 a 1821, e dos imperadores brasileiros, desde a Independência até à Proclamação da República. Só estes dados já servem para ver o valor histórico do Museu. Mas, além disso, lá estavam coleções de geologia, botânica, zoologia, arqueologia e etnologia. Desde 1946, o Museu Nacional é vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), contando com cerca de 90 professores, 225 técnicos e mais de 500 professores. Milhares de estudantes lá estiveram e outros milhares visitavam a instituição buscando aumentar seus conhecimentos nas áreas em que se formaram e se formariam. O que mais se lamenta e também revolta é que os órgãos responsáveis foram inúmeras vezes alertados sobre a necessidade de serem feitas obras que evitassem a tragédia de agora. Infelizmente isto é um reflexo de como os homens públicos "cuidam" dos interesses do povo.

2 de setembro de 2018

Atacar Bolsonaro e a Justiça pode prejudicar Alckmin

Depois de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidir que a Lei da Ficha Limpa vale para todo mundo ao vetar a candidatura do ex-presidente Lula, o PT insiste em contestar a Justiça Eleitoral ao tentar conseguir o registro da candidatura do seu líder. O candidato a vice-presidente Geraldo Alckmin é o maior prejudicado, porque enquanto sua inscrição não for formalizada e o ex-prefeito de São Paulo não assumir a candidatura certamente ele demorará a melhorar seus índices de intenção de voto, que é baixíssimo. Embora não possam contestar o "chefe", muitos petistas estão insatisfeitos com a demora que poderá afastar o PT do segundo turno. O egocentrismo de Lula está deixando os seus seguidores preocupados.

1 de setembro de 2018

Fachin decepciona na decisão sobre Lula

No placar de 6 a 1 que marcou a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o que chamou a atenção foi exatamente o voto do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin a favor da reivindicação do ex-presidente Lula. O magistrado aceitou os argumentos dos dois advogados da defesa do líder petista no que diz respeito à recomendação da Comissão de Direitos Humanos da ONU. E Fachin tem sido muito rigoroso nas suas decisões. O placar lógico deveria ser 6 a 0. Enfim, prevaleceu a Lei da Ficha Limpa, na qual Lula se enquadra e é, portanto, inelegível por oito anos. Nesta eleição ele está fora.