O blog de Josias de Souza apresenta hoje a postagem que a seguir transcrevo em seu inteiro teor:
"O deputado Sérgio Moraes (PTB-RS) falava a sério quando disse que está “se lixando para a opinião pública”.
"Ele vem dando de ombros para a sociedade não é de hoje. Responde no STF a uma acusação que resume o seu estilo.
"O processo se refere a um episódio ocorrido no final da década de 90. Sérgio Moraes era, então, prefeito da cidade de gaúcha de Santa Cruz do Sul.
"Mandou instalar uma linha telefônica da prefeitura na casa do pai dele, que já morreu. O Ministério Público pôs-se a investigar o caso.
"Descobriu-se que apropriação privada do aparelho público ganhou contornos de despudorada luxúria.
"Dispararam-se do telefone bancado pelas arcas do município ligações até para o disque-sexo. Telefonemas internacionais.
"A denúncia do Ministério Público anota, a certa altura: "[...] O terminal instalado na casa do pai do denunciado foi utilizado para inúmeras ligações particulares...” “...Inclusive para outros países, tais como Guiné Bissau, Moldova, São Tomé e Príncipe, e números de conhecido conteúdo pornográfico".
"O caso subiu ao Supremo depois que, eleito deputado federal, Sérgio Moraes passou a usufruir do famigerado privilégio de foro.
"Como se vê, as razões que levam o deputado a inocentar o colega Edmar ‘Castelo’ Moreira (sem partido-MG) são, por assim dizer, sentimentais.
'Se os impudentes não forem solidários na indecência, quem haverá de socorrê-los?
"O “estou me lixando para a opinião pública” pode ficar como a frase-lema da quadra sem-vergonha que atravessa o Congresso brasileiro.
"No futuro, quando a opinião pública quiser contar aos netos como eram cínicos os políticos de antanho, Sérgio Moraes há de ser lembrado".
Precisa-se dizer mais alguma coisa? Não. Nada mais é necessário quanto a esse famigerado deputado e suas declarações calamitosas. O que temos a fazer é banir esse calhorda e outros do seu tipo do cenário político do Brasil. Temos que reagir desde agora!
"Se os impudentes não forem solidários na indecência, quem haverá de socorrê-los?".
ResponderExcluirRapaiz, que bela sintese não é mesmo?! E no fim, que mal há do coitadinho fazer umas "ligaçõeszinhas" para conversar com "as primas"?. De "gato" o brasileiro entende bem!. É "gato" na conta de luz, na conta de água,pq o telefone passaria ileso? rs...¬¬