Do grupo de onze senadores escalados para investigar supostos desvios de verba e de conduta na Petrobras, os que respondem a processos criminais no Supremo Tribunal Federal (STF) ou receberam doações de campanhas de empresas ligadas à estatal por contratos ou parcerias também estão em maioria, com oito "representantes".
O senador Romero Jucá (PMDB-RR), provável relator da CPI da Petrobras, por exemplo, teve quase metade de sua campanha para o Senado, em 2002, bancada pela OPP, empresa petroquímica que foi incorporada à Braskem, da qual a Petrobras é sócia. A "colaboração" da empresa foi de R$ 200 mil. Jucá com certeza não vai querer que uma possível contribuição "não contabilizada", como diria Lula, venha a representar algum riscos para sua campanha no ano que vem;
Além disso, Jucá é acusado pelo Ministério Público Federal, com base em investigações da Polícia Federal, de compra de voto e desvio de recursos federais para obras. O inquérito tramita em segredo de Justiça. Vê-se, portanto, que inúmeras razões existem para que Lula & Cia. não queiram que se apure fatos que possam vir a atrapalhar os negócios daqueles que bancam suas campanhas.
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