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31 de outubro de 2018

Bolsonaro surpreende e fala com clareza nas entrevistas

Tanto adversários como até eleitores da Jair Bolsonaro achavam que ele era uma pessoa que não tinha segurança ao falar quando era entrevistado. Seus adversários alegavam que ele não comparecia a debates por causa disso. Houve até entre os petistas quem duvidasse da veracidade do atestado médico que recomendava o não comparecimento dele aos debates. Alguns chegaram até a insinuar que não houvera nenhuma facada em Juiz de Fora (MG) no dia 6 de setembro, apesar das imagens ao vivo no momento do ataque. Bolsonaro logo após sua vitória no segundo turno e nos dias seguintes tem se mostrado muito bem articulado com ideias bem claras. Seus adversários tentaram transferir para ele "atributos" que são de Lula e Dilma Rousseff. O que esperamos agora é que ele tenha êxito e cumpra as promessas que fizeram com que a população o escolhesse para dirigir o país nos próximos quatro anos. É bom que Bolsonaro ponha de lado a ideia de nomear o juiz Sérgio Moro para o Ministério da Justiça, pois é melhor que ele continue à frente da Operação Lava-Jato para não haver o risco de que algum juiz sem a seriedade e o rigor dele no combate à corrupção acabe por jogar por terra um trabalho que em última análise foi o causador de sua vitória. Será melhor que Sérgio Moro aguarde 2020 e seja nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), de preferência passando a integrar a famosa Segunda Turma, especializada em soltar ladrões de dinheiro público.

30 de outubro de 2018

Está na hora de os adversários recolherem as armas

Agora já sabemos quem comandará o Brasil e os estados a partir de janeiro. O clima da campanha foi realmente muito acirrado, mas tanto a direita como a esquerda puderam comprovar que em nssso país prevalece a democracia., a grande vencedora do pleito. Não temos ideia de como será o governo de Jair Bolsonaro, mas é certo que ele foi eleito por aqueles que esperam ver o fim da corrupção, dos gastos desnecesários do dinheiro póblico e das negociatas por cargos, com empreiteiros em troca de propinas e, principalmente, pelo total desinteresse com o povo e visando somente os seus próprios de poder e enriquecimento ilícito. O povo de um modo geral não suporta mais o poder dos criminosos que impedem o seu legítivo direito de ir e vir, de sair de casa e não saber se voltará. A velha política, com a retirada do poder de partidos como o PT, o PSDB e o MDB, recebeu domingo passado um duro recado. O brasileiro deu o seu recado. Cabe agora aos eleitos e reeleitos, se tiverem um mínimo de inteligência e absorverem o recado, porque daqui a quatro anos poderão participar da mesma degola.

29 de outubro de 2018

Toffoli e Bolsonaro irão conversar sobre problemas do Brasil

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, disse nesta segunda-feira que o presidente eleito Jair Bolsonaro disse a ele que irá a Brasília para "lhe dar um abraço" pessoalmente e conversar sobre "os problemas do Brasil". "Falamos de conversar sobre os principais problemas do Brasil. Ele disse que quer ouvir a opinião", afirmou o ministro do STF sobre a ligação com o presidente eleito, neste domingo. Perguntado se eles voltaram a falar sobre a necessidade de pacificação no Brasil - discurso usado por ambos em momentos distintos - Toffoli respondeu: "Não foi preciso. Ele está ciente disso". Bolsonaro e Toffoli devem se encontrar em breve em Brasília. O presidente eleito também vai se encontrar com o comando do Congresso, senador Eunício Oliveira (MDB), e deputado federal Rodrigo Maia (DEM), e também com a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber.

Facada de Adélio Bispo decidiu a eleição de Bolsonaro

Ainda falta muita coisa para s esclarecer sobre o atentado sofrido pelo presidente eleito Jair Bolsonaro em Juiz de Fora (MG) no dia 6 de setembro. Há muitas especulações sobre possível financiamento de origem polítics e até de participação de facção criminosa, o famoo PCC, contrariada com as declarações dele sobre o rigoroso combate ao crime organizado que sia feito caso fosse eleito. Bolsonaro dispunha de apenas 8 segundos no horário da propaganda eleitoral obrigatória nno rádio e na TV. Na noite daquele dia, muitos dos presidenciáveis usaram seus horários com mensages de solidariedade ao ex-capitão do Exército, Alguns até suspenderam suas aparições. A imprensa passou a gastar a maioria dos seus noticiários com relatos sobre o fato e acompanhando o andamento da recuperação de sua saúde. Como resultado, Jair Bolsonaro, que nas primeiras pesquisas de intenção de voto aparecia com índice de 1%, começou a subir ao ponto de se vencer a eleição no primeiro turno. Ontem foi confirmada uma declaração de alguém no passado que disse: "Atentado em campanha política quando não mata, elege". Adélio Bispo também ajudou o até poucos dias desconhecido Wilson Wietzel como futuro governador do Rio de Janeiro, que repetiu em sua campanha a mesma tese de Bolsonaro em relação às atividades criminosas no território fluminense. Se ele agiu sob orientação política, quem o contratou não levou facada, mas sim um autêntico tiro no próprio pé.

27 de outubro de 2018

Depois da eleição precisamos ter paz no Brasil

Amanhã, no início da noite, o Brasil saberá quem irá assumir a Presidência da República. Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) chegaram ao segundo turno dividindo o país em direita e esquerda implantando o "eles contra nós" criado pelo ex-presidente Lula. Houve casos de rompimento de amizades, divisão entre parentes e até alguns conflitos violentos. Conhecido o resultado, os eleitores têm que se comportar como faz a maioria dos torcedores dos clubes de futebol tão logo terminam os jogos entre equipes rivais. Com algumas exceções, quando "torcedores" (marginais) apelam para a violência, torcedores ainda nas arquibancadas torcedores autênticos se confraternizam, e a vida segue. De nada adiantará manter o clima de guerra que se verifica na atual eleição, que é diferente de todas as que foram realizadas depois da redemocratização do Brasil. Tanto Bolsonaro como Haddad e os discípulos de Lula demonstraram muito ódio durante a campanha, quando os bolsonariolistas utilizaram rótulos como "ermelhos e esquerdistas e os petistas intitulavam seus rivais de fascistas, nazistas e reacionários. Pelo que os dois candidatos e seus seguidores diziam durante a campanha, ambos tinham razão. Portanto, nosso desejo é que o eleito tenha êxito, porque nós seremos os meiores beneficiados, e que o derrotado faça uma oposição sem rancor indicando soluções para os erros cometidos pelo novo presidente da República.

26 de outubro de 2018

Já é hora de melhorar o nível da campanha eleitoral

Faltando menos de 48 horas para o início da votação no segundo turno que elegerá aquele que assumirá a Presidência da República e com poucas horas para o fim da propagando eleitoral no rádio e na TV, está mais do que na hora de os candidatos se concentrarem em mostrar ao eleitorado de quase 150 milhões de cidadãos o que pretendem fazer em benefício da população, hoje sofrendo com problemas nos setores se Saúde e Segurança, além dos efeitos provocados pelas falcatruas que provocaram a condenação e prisão de dezenas de politicos. Em vista disso, esperamos que Jair Bolsonaro (PSL), o favorito apontado pelas pesquisas de intenção de voto, e Fernando Haddad (PT), que por causa do favoritismo de seu adversário tem se limitado a atacá-lo sem informar aos eleitores o que pretende fazer. É praticamente impossível uma virada a favr do petista, mas se quer tentar ganhar votos não será divulgando o nome dele que conseguirá.

25 de outubro de 2018

O Brasil não precisa de ídolos, basta somente Pelé

Ao que parece, a eleição presidencial já está resolvida, mas seja quem for o vencedor, tem que prevalecer a cidadania De quase nada vale a autocrítica de Fernando Haddad (PT) sobre o assalto que sob o comando dos ex-presidentes Lula e Dilma Roussef foi feito à Petrobras. De outro lado, também não será útil ao país que Jair Bolsonaro (PSL) considere como inimigo qualquer um lhe faça críticas às suas iniciativas no Governo. O Brasil não pode de maneira nenhuma ter ídolos políticos. Getúlio Vargas, Jânio Quadros e Lula são exemplos do quanto foram prejudiciais. Jair Bolsonaro parece que pretende propor o fim do Fundo Eleitoral, que é formado com dinheiro público, e tem como objetivo a perpetuação de verdadeiras dinastias da velha política com a eleição e reição de herdeiros de conhecidos políticos que estão no poder há décadas. Serve como conforto o fato de as últimas eleições os recursos do Fundo não foram suficientes eleger e reeleger muitos deles afastando-os do poder e fazendo com que fiquem próximos da Justiça e, por consequência, do xadrez. O ideal é que prevaleça o slogan de Jair Bolsonaro e que Deus realmente esteja acima de tudo e de todos. Ídolos no Brasil devem ser sempre os do esporte, onde se sobressai o eterno Rei Pelé. E basta somente ele.

Presidente do Ibope diz que Bolsonaro já está eleito

"Só um 'tsunami' poderia fazer Jair Bolsonaro (PSL) não ser eleito presidente da República no próximo domingo", é o que diz o presidente do Ibope, Carlos Augusto Montenegro. afirmando ainda que a situação hoje indica a vitória do candidato do PSL na disputa contra Fernando Haddad (PT) nas eleições do dia 28. "A grande dúvida, como não haverá debate na TV e os fatos são esses que estão acontecendo, é qual vai ser a diferença para Haddad", diz Montenegro. Na mais recente pesquisa do Ibope divulgada na última terça-feira, Bolsonaro apareceu com 57% das intenções de voto contra 43% de Fernando Haddad (PT). A diferença entre os dois é de 14 pontos porcentuais. A vantagem do vencedor dependerá da acomodação final de votos dos eleitores que hoje se dizem indecisos e das abstenções, afirma Montenegro, acrescentando: "As abstenções podem correr de uma forma homogênea ou ficarem maiores em determinadas regiões".

Decisão da ONU pró Lula era fakenews.

Um documento vazado pela TV inglesa BBC informa que não era assinado pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU e que, segundo o PT, e que aquele órgão não decidiu nada sobre o caso. Na época, foi bastane explicado que a assinatura do documento é do Comitê de Direitos Humanos, entidade interna da ONU destinada a supervisionar o cumprimento dos direitos humanos previstos nos tratados supervisionados pela ONU, e em nenhum deles está colocado que cumprir pena depois da condenação em segunda instância é violação de direitos humanos. Ou seja, no fim das contas isso nunca foi um assunto que tenha merecido a atenção do Comitê de Direitos Humanos da ONU. A informação desmascara toda a tentativa do PT de possibilitar Lula, um criminoso condenado em duas instâncias, ser candidato à Presidência da República.

A Lei Eleitoral tem de ser imediatamente alterada

Está causando espanto a notícia relatando que a polícia conseguiu prender um criminoso que confessou haver assassinado a namorada a facadas, o presidente do PROS, Eurípedes Júnior, que se apresentou à Polícia Federal, em Brasília, na manhã de terça-feira,que é alvo de mandado de prisão da Operação Partialis, deflagrada no dia 18 de outubro, mas que teve de ser liberado e saiu pela porta da frente da delegacia por causa de Art. 236 do Código Eleitoral (Lei Federal nº 4.737/1965) estabelecendo que nenhum eleitor poderá ser preso cinco dias antes de uma eleição até 48 horas depois da realização do pleito. A lei faz uma ressalva para crimes hediondos e em flagrante. Desta forma, a interpretação favorece o assassino confesso, bem como quem tenha sido descoberto por roubar milhões de reais de dinheiro público. Interpretando este texto podemos deduzir que se uma mãe moradora de rua roubar um iogurte para alimentar um filho faminto domingo que vem durante a votação e for flagrada pelas câmeras de segurança de um supermercado domingo que vem, em pleno período de votação, e se a polícia for chamada, ela terá de ser presa dentro do tal período de proibição pela legislação eleitoral, porque roubar é crime e teria havido o flagrante. Esta legislação tem 53 anos e está por demais desatualizada e precisa ser alterada imediatamente, porque em verdade beneficia qualquer tipo de criminoso.

24 de outubro de 2018

Fernando Haddad perde mais uma vez

O ministro Sérgio Banhos, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou nesta quarta-feira um pedido do candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, para que fosse entrevistado pela TV Globo no horário que havia sido originalmente reservado para a transmissão do debate da emissora entre os presidenciáveis. Como se recorda, o debate estava marcado para a noite da próxima sexta-feira, mas foi cancelado após o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, informar que não comparecerá. Em sua decisão, Banhos destacou que não cabe ao Poder Judiciário interferir na programação das emissoras para direcionar a pauta dos meios de comunicação social. A campanha de Haddad alegava que um dispositivo de resolução do próprio TSE permite que o horário programado para a realização de debate pode ser destinado à entrevista de um candidato, caso apenas ele tenha comparecido ao evento. "Como se observa, o dispositivo estabelece que o debate pode ser destinado à entrevista do candidato que tenha comparecido ao evento. Portanto, trata-se de norma permissiva, e não impositiva. Não há direito a ser resguardado no caso, pois não se depreende do dispositivo invocado que a emissora está obrigada a realizar entrevista com o candidato que tenha confirmado presença", avaliou Sérgio Banhos.

TSE suspende propaganda de Haddad sobre coronel Ustra

O ministro Luís Felipe Salomão, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), atendeu a um pedido da campanha de Jair Bolsonaro (PSL) e suspendeu nesta quarta-feira a veiculação de uma inserção do candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, sobre a ditadura militar e o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra. Para Salomão, a peça publicitária "ultrapassou os limites da razoabilidade e infringiu a legislação eleitoral". O ministro fixou uma multa de R$ 50 mil caso a coligação "O Povo Feliz de Novo" (PT/PCdoB/PROS) descumpra a decisão judicial. A propagando de Haddad afirma que a ditadura militar "torturou e matou milhares de brasileiros" e o Coronel Brilhante Ustra foi um sanguinário torturador". A peça publicitária também usa uma fala de Bolsonaro afirmando que é "favorável à tortura" e sustenta que o coronel é ídolo do candidato do PSL à Presidência da República. "Quem conhece Bolsonaro não vota nele", finaliza a inserção. "Desse modo, é forçoso reconhecer a inviabilidade de sua transmissão, uma vez que as inserções ocorrem ao longo da programação normal das emissoras, distribuídas entre as 5 horas e 24 horas", completou o ministro.

Haddad pede ao TSE para ser entrevistado pela Globo

O candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, perdeu a nocão do ridículo. Ele pediu nesta quarta-feira ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que seja entrevistado pela TV Globo no horário que havia sido originalmente reservado para a transmissão do debate da emissora entre os presidenciáveis. O debate estava marcado para a noite de sexta-feira, mas foi cancelado após o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, informar que não comparecerá. Para a defesa de Haddad, o debate da Globo é importante e ponto decisivo na reta final da campanha presidencial porque significa a última oportunidade em que os candidatos poderão, olho a olho, discutir seus projetos de Brasil e, a partir disso, convencer o seu eleitorado sobre qual a melhor escolha para a direção da nação pelos próximos quatro anos. A TV Globo informou que na reunião de elaboração das regras do evento foi acertado com as assessorias dos candidatos que, se Jair Bolsonaro não pudesse comparecer por razões de saúde, o debate não seria substituído por entrevistas. A campanha de Bolsonaro, em carta enviada à TV Globo, comunicou que por orientação médica o capitão reformado deve evitar esforço físico, estresse excessivo ou ficar muito tempo em pé. Mais uma mancada de um candidato que já se sente derrotado. Não há como um tribunal interferir na programação de uma emissora de televisão. Pelo visto, Haddad admite que pode haver censura se a programação não for de seu interesse.

Candidatos do Rio 'piscam os olhos' para Bolsonaro

No debate de ontem no SBT entre os candidatos ao Governo do Rio de Janeiro, Wilson Witzer (PSC) e Eduardo Paes (DEM) fizeram declarações que demonstram a tentativa de aproximação ao candidato favorito à eleição para presidente da República Jair Bolsonaro (PSL). Os dois candidatos, como sempre ocorre nos debates e na propaganda no rário e na TV, passaram grande parte do tempo trocando agressões. Eduardo Paes fez questão de comentar o fato de o advogado Luiz Carlos Azenha, amigo do ex-juiz ter sido advogado de defesa do traficante Nem e de suas relações como empresário Mario Peixoto, alegando que ambos têm relações com Jorge Pcciani, ex-presidente da Assembleia Legistiva do Rio de Janeiro (Alerj). por sua vez, Witzer procurou vincular seu adversário ao ex-governador Sérgio Cabral, lembrando a prisão de Alexandre Pinto, que foi secretário de Eduardo Paes na Prefeitura da capital fluminense. os argumentos são até certo ponto ridículos, mas parecendo uma briga de comadres. Se isso foi um debate, os eleitores pouco ficaram sabendo sobre o que os dois pretendem fazer se eleitos.

Haddad acusa Bolsonaro de 'lotear' o governo

O candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, disse hoje, ao participar de sabatina na rádio CBN, que pode virar o resultado da eleição até domingo. O petista acusou o adversário do PSL, Jair Bolsonaro, de já estar "loteando o governo", sem ter apresentado ou discutido suas propostas, em clima de "já ganhou". Afirmou, porém, que se a rejeição ao oponente continuar a aumentar e a dele a cair, como indicou a pesquisa do Ibope divulgada na terça-feira, Bolsonaro vai perder a eleição. "Banqueiros e empresários já fazem romaria ao Bolsonaro. Estão loteando o governo. Não tenho um milionário do meu lado", resumiu Haddad. Questionado se não faria uma autocrítica a respeito do envolvimento de seu partido em casos de corrupção, Haddad disse que não passaria a mão na cabeça de quem errou, frisou que nunca teve relação com os envolvidos, mas cobrou autocrítica também de Bolsonaro: "Não tenho um colega que desviou dinheiro (público). Em 18 anos de vida pública, ninguém nunca disse que deu um tostão para Fernando Haddad. Se teve gente do PT que errou, não vou ficar passando a mão na cabeça". Ele afirmou que o eleitor está a quatro dias da eleição sem saber o que o Bolsonaro fez em quatro mandatos como deputado federal e vai escolher o próximo presidente "às cegas".Para Haddad, o maior desafio do PT no segundo turno é "reconectar" as periferias das grandes cidades a seu projeto político. Ele considera, porém, que o partido saiu vencedor do primeiro turno. "A rejeição ao PT já é menor do que em 2016. PT, PSDB E MDB foram os partidos que governaram e estiveram envolvidos em denúncias de corrupção, mas PT foi o único sobrevivente", concluiu, esquecendo que nem isso ele poderá fazer sem antes receber concordância de alguém que está preso em Curitiba.

Haddad se especializa em dar mancadas

Em sabatina promovida pelos jornais "O Globo", "Valor Econômico" e "Extra", o candidato à Presidência da República Fernando Haddad (PT) deu mais uma mancada. Ele repetiu a informação errada do cantor Geraldo Azevedo de que o general da reserva do Exército Hamilton Mourão, candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro, havia atuado como torturador entre 1969 e 1972 durante os governos militares. Em 1969, Mourão tinha apenas 16 anos de idade e era aluno interno do Colégio Militar em Porto Alegre. Em 1972 ele ingressou como cadete na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman). Estava, portanto, muito distante da patente de general. Quando souberam da mancada, o cantor e o candidato pediram desculpas a Mourão, mas aí veio à tona aquela célebre máxima sobre a "emenda pior que o soneto". As redes sociais ficaram entupidas de memes, e um dos melhores traz a imagem de um pequeno menino vestido de militar com a frase "Mourão indo torturar Geraldo Azevedo". Para complicar mais a vida dos dois, principamente a de Haddad, o general informou que irá processá-los por calúnia, injúria e difamação. Com a divulgação da última pesquisa do Ibope sobre intenção de votos com uma diminuição da distância entre Bolsonaro e Haddad, cabe ao candidato do PT continuar com sua propaganda atacando o candidato do PSL. Mas a quatro dias da eleição o prazo é muito curto para uma virada. A Bolsonaro cabe ficar calado com os demais integrantes do comando de sua campanha. Também é bastante positiva para o favorito a divulgação da montagem de sua equipe de transição, que já está fazendo contatos com a do presidente Michel Temer, algo que deve dar uma certa dose de desânimo no candidato petista.

23 de outubro de 2018

Falta de coerência existe em todos os segmentos

Acabo de ler matéria num site de notícias com o título "Sinalização de que Bolsonaro pode indicar Moro para o STF desagrada cortes superiores". A notícia relata que ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) protestam contra a possível indicação do juiz Sérgio Moro, de primeira intância, numa das duas vagas que Jair Bolsonaro indicará já no ano que vem. Mas o surto de falta de memória que assola o país faz com que esqueçam que o atual presidente da Corte, Antônio Dias Toffoli, foi nomeado sem sequer ser juiz, com o agavante de ter em seu currículo duas reprovações em concursos para Juiz de Direito em São Paulo. Será que os ilustres magistrados estão com medo de o juiz responsável pela Operação Lava-Jato ter alguma carta na manga que provoque a condenação e prisão de algum deles? Por via das dúvidas vamos atentos porque a reação dos togados do Supremo é bastante estranha.

Mourão diz a Haddad sobre tortura: 'É mentira ridícula'

O general Hamilton Mourão, candidato a vice na chapa do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), chamou de "mentira ridícula" a acusação feita a ele por Fernando Haddad em sabatina dos jornais "O Globo", "Extra", "Valor Econômico" e revista "Época". Com base em declaração do cantor e compositor Geraldo Azevedo durante um show na Bahia, Haddad disse que Mourão foi "torturador" na ditadura militar. “O Mourão, por exemplo, foi ele próprio torturador". Geraldo Azevedo declarou que foi pessoalmente torturado pelo Mourão. "Ao ver um torturador a par de uma figura como Bolsonaro, eu acho que deveria causar temor nos brasileiros minimamente comprometidos com o estado democrático de direito”, afirmou Haddad na sabatina. Mourão disse que "cabe processo" contra o cantor e acusou o candidato do PT de "fake news". "Cabe um processo, pois o tal Geraldo Azevedo me acusa de tê-lo torturado em 1969. Eu era aluno do Colégio Militar em Porto Alegre. Nunca vi uma mentira tão ridicula", disse Mourão. A assessoria de Geraldo Azevedo divulgou nota na qual o músico se desculpa "pelo equívoco": No entanto, o candidato a vice de Jair Bolsonaro não estava entre os militares torturadores. Geraldo Azevedo se desculpa pelo transtorno causado por seu equívoco e reafirma sua opinião de que não há espaço, no Brasil de hoje, para a volta de um regime que tem a tortura como política de Estado e que cerceia as liberdades individuais e de imprensa", diz o texto da nota. Haddad disse na sabatina que a vitória de Bolsonaro: "Seria um retrocesso retumbante no país, a vitória de um rebotalho da ditadura, que é o que sobrou dos porões". Sobre o candidato do PT, Mourão afirmou: "Quanto ao Haddad tem que cuidar com as fake news"

O clima de guerra está em todos os lados

A declaração incoveniente do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL), filho do candidato à Presidência da República pelo mesmo partido, Jair Bolsonaro, sobre o Supremo Tribunal Federal (STF) provocou enérgicas reações principalmente de ministros da Corte, como Fias Toffoli, Celso de Mello e Marco Aurélio Mello. O parlamentar mais votado no país, com 1.814.443 votos, foi desautorizado pelo pai, que já pediu desculpas aos magistrados. o mesmo fez também o deputado. Mas irônicas são as reações dos petistas, que em mais uma demonstração de falta de memória que os atinge. Há quatro meses, o deputado Wadih Damous (PT-RJ) disse num vídeo na sua página do Facebook: "Tem de fechar o Supremo Tribunal Federal", reclamando de uma decisão do ministro Roberto Barroso contra as posições da defesa do ex-presidente Lula no julgamento que determinou a prisão do líder do PT. O ex-ministro da Casa Civil de Lula e Dilma Rousseff, José Dirceu, também deu sua colaboração em recente entrevista afirmando; "É preciso tirar todos os poderes do Supremo". A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann(PT-PR) foi mais violenta no episódio da prisão de Lula: "Vai ter que prender muita gente, mais do que isso, vai ter que matar gente". Convém lembrar que Lula também jogou gazolina na fogueira quando num certo momento afirmou: "Quero paz e democracia, mas também sabemos brigar. Sobretudo quando o Stédile colocar o exército dele nas ruas". O mais recente desrespeito à ordem pública e jurídica do país aconteceu em agosto passado quando num encontro dos chamados "movimentos sociais" ligados ao PT o presidente da CUT, Vagner Freitas, dando apoio à ex-presidente Dilma foi bastante claro: "Isso implica, neste momento, ir para as ruas entrincheirados, com armas nas mãos, se tentarem derrubar a presidenta". Continua, portanto, no PT prevalecendo a conveniente falta de memória,

Haddad não irá 'debater' com cadeira de Bolsonaro

Diante da recusa de Jair Bolsonaro (PSL), de comparecer a debates televisivos, a TV Globo confirmou ontem que o candidato Fernando Haddad (PT) não terá espaço exclusivo no programa da emissora seria na noite da próxima sexta-feira. À Globo, Bolsonaro afirmou que não irá por motivo de saúde, já que se recupera da facada que sofreu em setembro. À imprensa, ele tem declarado que se trata de uma estratégia de campanha. Nesta segunda, disse que o debate seria "apenas um bate-boca". Haddad tem instado a Globo e outras emissoras a "abrir o microfone" a ele, seguindo experiências de eleições anteriores. A Globo informou que já havia sido acertado com as equipes que só haveria espaço se os dois estivessem presentes. Já o candidato do PT confirmou sua disposição de estar presente. Como se trata de campanha de segundo turno, obviamente não há outros candidatos para viabilizar a realização do debate. Na reunião de elaboração das regras do evento foi acertado com as assessorias dos candidatos que, se Jair Bolsonaro não pudesse comparecer por razões de saúde, o debate não seria substituído por entrevistas.

22 de outubro de 2018

Fernando Hahhad adota o 'Segue o Líder' na campanha

Na corrida de seis dias para o segundo turno e tentando a quase inútil tarefa de diminuir a vantagem de 18% que Jair Bolsonaro (PSL) tem segundo as recentes pesquisas de intenção de voto, o candidato Fernando Haddad (PT) não teve nenhum constrangimento de fazer promessas ao eleitorado já feitas antes pelo ex-capitão do Exército. Bolsonaro há poucos dias deu a entender que criará o 13º salário para os beneficários do Bolsa Família, o "poste" do ex-presidente Lula prometeu ontem um reajuste de 20% no valor a ser recebido pelos que integram o programa. Haddad foi mais longe dizendo em evento no Nordeste que o botijão de gás no ano que vem custará CR$ 49,00. Nesta eu fiquei curioso. Sexta-feira comprei um botijão a R$ 70,00 e o entregador me informou que o próximo mês o preço passará a R$ 97,00. Aqui em casa o botijão dura em média um mês. Qual seria a "química" a ser aplicada pelo candidato do PT? Pelo visto, trata-se de mais uma "metamorfose" do petista, como a troca do vermelho de sua propaganda pelo ver, amarelo e azul que sempre foram as cores adotadas por Bolsonaro, ao invés do vermelho tão característico do PT por causa de suas inegáveis origens do comunismo. Que coisa feia, Haddad!

O PT continua com problemas de falta de memória.

A demonstração de agora são as ações que foram propostas pela Coligação Brasil Soberano (PDT/Avante) e pelo PDT com base em reportagem da "Folha de S.Paulo" dizendo que o candidato do PSL estaria se beneficiando da ação de empresas de disparo de mensagens em massa via WhatsApp, contratadas por empresários que o apoiam. Em uma das ações instauradas hoje, a Coligação Brasil Soberano pede que Bolsonaro seja declarado inelegível para estas eleições e pelos próximos oito anos, com a declaração de nulidade de seus votos e convocação de novo pleito. O PT esqueceu que o deputado Wadih Damous disse em vídeo de 13 de abril de 2018, ao se referir sobre a prisão de Lula, que é papel do Supremo "separar o joio do trigo e escolher pelo povo brasileiro" e que deveriam "recriar, fechar o Supremo Tribunal Federal". Agora, três ministros do Supremo consideraram extremamente grave a declaração do deputado Eduardo Bolsonaro. Um deles lembrou que, para fechar o Supremo Tribunal Federal, “o que nem a ditadura tentou”, será preciso “antes disso revogar a Constituição”. Eles preferiram falar sem serem citados porque a decisão tomada é a de que o STF fale por uma única voz - do presidente Dias Toffoli, que estava em um congresso em Veneza, ou do decano Celso de Mello;
De acordo com informações divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), entre os argumentos apresentados, a coligação afirma que todos os candidatos que disputaram a eleição presidencial no primeiro turno foram prejudicados, "já que o aporte financeiro das pessoas jurídicas trouxe um flagrante desequilíbrio entre a paridade das armas dos concorrentes". A coligação pede liminar para que Bolsonaro, o empresário Luciano Hang, da rede Havan, e todas as empresas de impulsionamento de mensagens citadas na reportagem sejam proibidos de praticar qualquer ato de divulgação de mensagens pelo WhatsApp ou qualquer outra rede social. Ocorre que essa liminar foi negada pelo corregedor, segundo o TSE. Na decisão de hoje, o corregedor determinou a notificação de Bolsonaro e das empresas para apresentarem defesa em cinco dias, a exemplo do que já tinha sido decidido na última sexta-feira, quando o ministro deu andamento a outra ação também baseada em fatos apontados pela reportagem do jornal de São Paulo, apresentada pela coligação "O Povo Feliz de Novo", de Fernando Haddad.

21 de outubro de 2018

Enquanto Haddad o xinga, Bolsonaro fala sobre seus planos

Já desesperado com sua quase certa derrota domingo que vem, candidato à Presidência da República Fernando Haddad (PT), se concentra em xingamentos na tentativa de desconstruir seu adversário Jair Bolsonaro (PSL) na sua propaganda na TV. Enquanto isso, o ex-capitão do Exército tem se preocupado em dar recados ao eleitorado tanto em entrevistas como nas rede sociais da Internet sobre o que pretende propor logo no início de seu possível mandato. Uma das prioridades de Bolsonaro será a proposta do fim da reeleição, que já valeria com ele próprio. Uma outra seria a de redução de 15% a 20% do número de integrantes do Congresso Nacional. O comportamento de Haddad é um reflexo de um quadro que se apresenta no Brasil que provocou a diferença favorável ao candidato do PSL já no primeiro turno: a debandada de eleitores que sempre votaram em candidatos petistas mas que se sentiram enganados pelos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff e outros figurões do PT que até já estão condenados e presos por causa das falcatruas cometidas, principalmente desvios de dinheiro público através de propinas. São milhões de pessoas dos mais variados níveis de idade, escolaridade, renda familiar e outros. Não será nenhuma surpresa se no próximo da 28 a diferença entre Bolsonaro e Haddad alcance o inédito índice de 70%, porque este contingente se une àqeles que não querem ver o PT de volta ao Governo de jeito nenhum.

19 de outubro de 2018

Bolsonaro 53% x Haddad, 47% em pesquisaCUT/Vox Populi:

Uma pesquisa de intenção de votos feita pelo instituto Vox Populi divulgada hoje indica que Jair Bolsonaro (PSL) está com 53% dos votos válidos e Fernando Haddad (PT) com 47%, uma diferença de seis pontos percentuais. O levantamento foi feito terça-feira e ontem, antes da publicação de denúncias envolvendo a possível prática de crime eleitoral da campanha de Bolsonaro. No voto estimulado, Haddad lidera na região Nordeste, com 57% contra 27% de Bolsonaro. O candidato do PSL lidera nas outras regiões, e chega a 21 pontos de vantagem nas regiões Sudeste e Sul. Em termos absolutos, Bolsonaro registra 44% e Haddad com 39%; Brancos e nulos somam 12%; não sabem, 5%. A pesquisa foi contratada pela CUT e contou com duas mil entrevistas em 120 municípios. Em cada nova pesquisa de qualquer instituto fica bastante claro que a vitória de Bolsonaro só não ocorrerá se algum fato muito grave acontecer. Com certeza os ataques contra o ex- capitão do Exército continuarão o dia 26, quando termina a propaganda eleitoral gratuita na TV. As fortes emoções continuarão.

Depois da eleição teremos muita agitação política

Mesmo com a vitória de Jair Bolsonaro praticamente assegurada segundo as pesquisas de intenção de voto, até o início de 2019 viveremos mais algumas emoções na política brasileira. O mais polêmico deputado federal reeleito, Jean Wyllys (PSOL) poderá ficar fora da Câmara dos Deputados em 2019. É que, o ex-prefeito de Maricá, Washington Quaquá (PT), recebeu mais de 73 mil votos para deputado federal, mas seu direito ao mandato ainda depende de decisão que deverá ser dada esta semana pelo ministro Og Fernandes, do Tribunal Superior Eleitoral. Os últimos da lista são Paulo Ramos (PDT), com 25 mil votos e Jean Wyllys teve 24 mil. Se Quaquá ganhar a questão, o TRE efetuará um novo cálculo e o "cuspidor mor" não poderá atingir mais ninguém e ainda perderá o foro privilegiado. Outro assunto que dominará as discussões será a disputa pelas presidências do Senado Federal e da Câmara dos Deputados. O senador Renan Calheiros (MDB) diz ter 40 votos para se eleger presidente. Já para a Câmara, o deputado Rodrigo Maia (DEM) também pleiteia continuar no cargo, mas terá que lutar muito para alcançar seu objetivo, porque novas forças eleitas no último dia 7 querem promover mudanças no quadro político do país. Até o partido de Bolsonaro, com surpreendentes 52 eleitos, além de partidos ligados ao PT lutarão para dirigir a Casa, em especial por causa dos inúmeros projetos que serão apresentados tão logo os trabalhos legislativos tenham início, com o chefe do Executivo sendo obrigado a fazer negociações. Então, vem muita emoção por aí.

Fernando Haddad quer ganhar a eleição no 'Tapetão'

O PT pediu ontem ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para declarar o candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, inelegível por oito anos. O pedido foi apresentado em razão de reportagem do jornal "Folha de S.Paulo" que relata casos de empresas apoiadoras de Bolsonaro que supostamente compraram pacotes de disparo de mensagens contra o PT por meio do WhatsApp. Essa prática, em tese, pode ser ilegal, caso seja considerada pela Justiça doação de campanha feita por empresas. Desde 2015, empresas estão proibidas de fazer doação eleitoral. Segundo o jornal, as empresas apoiadoras de Bolsonaro compram um serviço chamado "disparo em massa" usando a base de usuários do candidato do PSL ou bases vendidas por agências de estratégia digital. Além da inelegibilidade de Bolsonaro, a coligação encabeçada pelo PT também pede a quebra dos sigilos bancário, telefônico e telemático das empresas e dos empresários mencionados na reportagem. Antes, pelo Twitter, Bolsonaro afirmou: "Apoio voluntário é algo que o PT desconhece e não aceita. Sempre fizeram política comprando consciências". Segundo ele, o PT não está sendo prejudicado por fake news, mas pela "verdade". "Roubaram o dinheiro da população, foram presos, afrontaram a justiça, desrespeitaram as famílias e mergulharam o país na violência e no caos. Os brasileiros sentiram tudo isso na pele, não tem mais como enganá-los!", escreveu.

18 de outubro de 2018

Bolsonaro provoca reações ao falar sobre a PGR

O candidato a presidente da República Jair Bolsonaro (PSL), provocou uma série de reações ao falar sobre a nomeação de um futuro procurador-geral da República, dizendo que obedeceria à lista tríplice, nomeando preferencialmente o procurador mais votado na elaboração da lista. Ele é nomeado pelo presidente da República dentre integrantes da carreira com mais de 35 anos de idade, O mandato de Raquel Dodde vence em setembro de 2019. O novo presidente pode reconduzi-la, ou não, ao cargo. Tradicionalmente, antes do fim do mandato de um procurador-geral, a Associação Nacional de Procuradores da República (ANPR) realiza uma votação, que envolve cerca de 1.300 procuradores, para indicar três nomes ao cargo, e seu nome deve ser aprovado pela maioria absoluta do Senado Federal após arguição pública. O ocupante do cargo tem independência funcional, não estando subordinado ao Poder Executivo. Entre suas atribuições, estão a chefia do Ministério Público da União e de procurador-geral eleitoral, além de presidente do Conselho Nacional do Ministério Público..Sua destituição, pelo presidente da República, depende de autorização do Senado. Segundo a Constituição Federal, o procurador-geral da República deve sempre ser ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal (STF), e também pode promover Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) e também ações penais para denunciar autoridades como deputados federais, senadores, ministros de Estado, o presidente e o vice-presidente da República. Além disso, pode propor, perante o Supremo Tribunal Federal (STF), representação para intervenção nos Estados e no Distrito Federal e, perante o Superior Tribunal de Justiça (STJ), bem como os casos de crimes contra os direitos humanos.

Hoje é dia de definições para Bolsonaro e Haddad

O dia hoje deve ser de definições para os dois candidatos à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). É esperada para a tarde a avaliação de uma junta médica sobre o estado de saúde de Bolsonaro. A partir desses exames, o candidato do PSL disse que decidirá sobre sua participação em debates e viagens para fora do Rio de Janeiro. Depois do ataque que sofreu em 6 de setembro, quando levou uma facada na barriga, Bolsonaro está com uma colostomia, o que exige cuidados e mais atenção em situações de aglomeração de pessoas e eventual tumulto. Nos últimos dias, o candidato indicou que pode participar de dois debates até o segundo turno das eleições. A junta médica - os médicos que o acompanharam no Hospital Albert Einstein, em São Paulo - deve ir à casa do candidato, como fez na semana passada. O candidato do PT tem encontro, em São Paulo, com o grupo denominado "Juristas pela Democracia", que reúne magistrados que apoiam seu nome neste segundo turno. Ao longo do dia, ele ainda tem conversas com grupos de defesa dos animais e concede entrevistas exclusivas para emissoras de rádio e televisão. Haddad deve ir amanhã ao Rio e no fim de semana ao Nordeste, em locais do Nordeste ainda vão ser definidos, mas ele deve escolher o Piauí, a Bahia e o Maranhão, onde os governadores são aliados do PT.

Haddad muda mais uma vez e faz elogio a Moro

O desespero provocado pela derrota praticamente certa pela Presidência da República para Jair Bolsonaro (PSL) apontada nas últimas pesquisas de intenção de voto dos institutos Datafolha e Ibope está fazendo com que o candidato do PT, Fernando Haddad, faça mais uma surpreendente mudança de rumo. A de agora foi um elogio ao juiz Sérgio Moro, a quem nos últimos dias ele fazia ataques com acusações de perseguição ao seu partido em entrevista a um canal de televisão. Haddad disse que o magistrado ajudou o Brasil, com a condenação e prisão do corruptos, esquecendo que o ex-presidente Lula é um deles. O candidato petista fez uma ressalva e afirmou que seu "chefe" foi vítima de um erro de Moro, que condenou Lula sem provas, mas que os tribunais superiores irão corrigir a falha do juiz responsável pela Operação Lava-Jato, que mandou para o xadrez uma boa quantidade de petistas. Na propaganda na TV, Haddad continua pouco divulgando sobre projetos para o possível governo seu, focando apenas em ataques a Bolsonaro

17 de outubro de 2018

Segundo o Ibope, o Rio será governado "Com Juízo"

De nada adiantou os ataques do Eduardo Paes (DEM) contra Wilson Witzel (PSC) no caso do auxílio-moradia no horário de propaganda na TV. O Ibope divulgou o resultado da primeira pesquisa do instituto sobre o segundo turno da eleição para governador no Rio de Janeiro. Nos votos válidos, os resultados foram os seguintes: Wilson Witzel (PSC), 60% e Eduardo Paes (DEM), 40%. Nos votos totais, os resultados foram os seguintes: Wilson Witzel (PSC), 51%, e Eduardo Paes (DEM), 34%; Em branco/nulo, 9%; Não sabe, 5%; Nos votos totais, a diferença é de 17 pontos percentuais; brancos, nulos e eleitores que não sabem ou não responderam somam 14%. A pesquisa também apontou o percentual de rejeição para governador: Eduardo Paes: Com certeza votaria nele para governador, 21%; Poderia votar nele para governador, 18%; Não votaria nele de jeito nenhum, 48%; Não o conhece o suficiente para opinar, 11%; e Não sabem ou preferem não opinar, 2%. Wilson Witzel: Com certeza votaria nele para governador, 40%; Poderia votar nele para governador; 14%; Não votaria nele de jeito nenhum, 18%; Não o conhece o suficiente para opinar, 26%; e Não sabem ou preferem não opinar, 2%.

Cid Gomes parece não saber o que faz

O senador eleito Cid Gomes (PDT-CE) gravou um vídeo para o candidato do PT, Fernando Haddad, após Jair Bolsonaro (PSL) ter usado suas críticas ao PT no programa de propaganda eleitoral na TV. O vídeo foi gravado a pedido de petistas, mas a campanha de Haddad ainda não sabe dizer se usará o depoimento na propaganda de TV ou apenas nas redes sociais. Na gravação, Cid diz que afirma seu apoio a Fernando Haddad. O irmão de Ciro Gomes disse que nunca colocou em dúvida seu apoio ao candidato petista, mas aproveitou para reafirmar as duras críticas ao PT. Cid relatou que, no vídeo gravado em apoio a Haddad, ele criticou o uso de sua imagem pela campanha de Bolsonaro e diz que votará no presidenciável petista. Questionado se o irmão dele, também iria gravar apoio a Haddad, Cid respondeu: "E eu lá sei? Desde que ele viajou não falo com ele. Para não dizer que não falei, ontem ele me mandou uma mensagem dizendo que nosso pai estaria exultante, orgulhoso". Após suas críticas ao PT, alguns dirigentes do partido procuraram o senador eleito do Ceará para colocar panos quentes na situação. Entre eles, Aloizio Mercadante e Emidio de Souza, este último um dos principais interlocutores de Haddad.

Fernando Haddad quer ser o novo cabo Daciolo

Desesperado com a quase certa vitória de Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno, o candidato do PT, Fernando Haddad, acaba de lançar a "Carta ao Povo Evangélico". Ele terá hoje em São Paulo um encontro com líderes evangélicos, mas nenhum deles é dirigente máximo de qualquer denominação ou entidade representativa do segmento. Na ocasião, o petista deverá ler o documento, no qual ele cita trechos bíblicos e diz ser vítima de mentiras sobre sua conduta. A reação de Haddad acontece por causa da última pesquisa do Ibope que constatou um percentual de 74% dos evengélicos que votaram em Bolsonaro no primeiro turno contra 26% em Haddad. Na pesquisa anterior do Instituto Datafolha, o placar tinha sido 69% a 31% para o deputado do PSL. No final da carta, Haddad diz: "A Deus, clamo como o salmista: guia-me com a tua verdade e ensina-me, pois tu és Deus, meu Salvador, e a minha esperança está em ti o tempo todo (Salmos 25:5)". Fernando Haddad, no entanto, não disse se seguirá o ritual do cado Daciolo indo ao monte todos os dias para orar, mas não estamos livres de ouvir o presidenciável do PT a qualquer momento encerrar sua participação na propaganda eleitoral na TV gritando: "Aleluia! Glória a Deus!".

16 de outubro de 2018

O PSDB e o MDB foram os maiores perdedores nas eleições

No primeiro turno das eleições, os partidos que tiveram maiores perdas no número total de suas bancadas no Congresso Nacional foram o PSDB e o MDB. A liderança continua com o PT, com 56 parlamentares, mas surgiu agora o partido PSL, partido do candidato Jair Bolsonaro, que recebeu votação de cerca de 48 milhões de eleitores, enquanto o candidato do PT obteve 29 milhões. Isto provocou uma votação de 52 parlamentares do partido do ex-deputado. O partido comandado pelo ex-presidente Lula ganhou todas as eleções presidenciais de 2002 a 2014. De acordo com cientistas políticos entre 2002 e 2018, o PT perdeu 10 milhões de votos entre eleitores dda classe C, segmento onde o PT sempre foi forte. Em 2014, a ex-presidente Dilma mesmo ganhando de Aécio Neves (PSDB), obteve 27 milhões de votos No último dia 7, Fernando Haddad teve pouco mais de 17 milhões de votos, contra quas 39 milões alcançados por Bolsonaro E o mais preocupante para o PT é não só a perda de milhões de votos, o que impediria uma reação de Haddad para a decisão do próximo dia 28, mas a declaração de muitos deles de que teriam sido traídos com os desvios de verbas públicas, ao contrário do que pregavam os petistas,e a prisão do principal líder pela condenação por corrupção. Sendo assim, está a cada dia muito difícil para Fernando Haddad conseguir uma ultrapassagem na reta de chegada, como víamos acontecer com o saudoso Ayrton Senna. Mas hoje há uma diferença muito grande entre "pilotos" e "escuderias". Parece que já sabemos quem receberá a bandeirada na reta final da corrida.

PT considera improvável criação de frente contra Bolsonaro

As declarações do senador eleito e ex-governador do Ceará Cid Gomes (PDT) fizeram com que a campanha de Fernando Haddad (PT) considerasse improvável a criação de uma grande frente democrática contra a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL), que vai usar as falas de Cid, de que o PT deveria fazer mea-culpa e assumir que fez "muita besteira", em seu programa eleitoral de hoje.. Por sua vez, o PT tem encontrado dificuldades para atrair apoios de nomes da centro-esquerda e é praticamente descartada a hipótese de Ciro Gomes (PDT) vir a se engajar na campanha. Na tarde de hoje, Cid tentou remediar sua fala, mas ainda manteve o tom duro contra os petistas. "Comparei os dois nomes que estão no segundo turno. O Haddad é infinitamente melhor que o Bolsonaro. Eu não quero me vingar de ninguém. Para o Brasil o menos ruim é o Haddad. Por isso penso que seria melhor que ele ganhasse", escreveu, no Facebook. O senador eleito pela Bahia Jaques Wagner (PT) chegou a dizer que desconhece a criação de uma frente. Segundo ele, a ideia é obter apoio de outros setores da sociedade. Em conversas privadas, alguns dirigentes do PT avaliam que a explosão de Cid Gomes somadas às declarações do presidente do PDT, Carlos Lupi, e o sumiço de Ciro, são movimentos calculados que visam definir o papel da sigla pedetista em relação a um eventual governo Bolsonaro. A possibilidade de apoio público do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso também é considerada distante. Segundo membros da campanha, FHC emite sinais contraditórios.

Cid Gomes faz críticas ao PT pela derrota de Haddad

O senador eleito do Ceará Cid Gomes se envolveu em uma discussão com apoiadores do PT durante ato a favor de Fernando Haddad, na noite de ontem em Fortaleza. Em vídeo que circula nas redes sociais, Cid faz elogios a Haddad, mas cobra que o PT faça um mea-culpa para conquistar o apoio do eleitorado. A declaração do irmão de Ciro Gomes foi feita em razão da divukgação de pesquisa do Ibope segundo a qual Bolsonaro lidera a corrida presidencial com 59% dos votos válidos, contra 41% de Haddad. O candidato do PT à Presidência da República classificou a as críticas de Ciro como uma "coisa meio acalorada",, afirmando: "Uma coisa meio acalorada, não vou ficar comentando isso até porque eu tenho uma amizade com o Cid, ele fez elogios à minha pessoa", disse Haddad. Em uma discussão, Cid Gomes disse que o PT perderá eleição se não fizer mea-culpa e chamou a militância petista de "babaca". Haddad declarou que preferia ver o lado "positivo" das declarações do pedetista e que a amizade entre os dois continuaria a mesma. "Tem de pedir desculpas, tem de ter humildade, e reconhecer que fizeram muita besteira", disse o senador eleito, sendo interrompido por pessoas da plateia. "É sim, é? Pois tu vai perder a eleição. Não admitir um mea-culpa, não admitir os erros que cometeu, isso é para perder a eleição e é bem feito. É bem feito perder a eleição", afirmou Gomes durante o ato.

15 de outubro de 2018

Ibope de hoje: Bolsonaro, 59%; Haddad, 41%

O Ibope divulgou hoje o resultado da primeira pesquisa do instituto sobre o segundo turno da eleição presidencial. O levantamento foi realizado sábado e domingo. Nos votos válidos, os resultados foram os seguintes: Jair Bolsonaro (PSL), 59%; e Fernando Haddad (PT), 41%. Nos votos totais, os resultados foram os seguintes:Jair Bolsonaro, 52%: e Fernando Haddad, 37%; Em branco/nulo, 9%; Não sabe, 2%.A pesquisa também apontou o potencial de voto e rejeição: Bolsonaro: Com certeza votaria nele para presidente, 41%; Poderia votar nele para presidente; 11%; Não votaria nele de jeito nenhum, 35%; Não o conhece o suficiente para opinar, 11%; Não sabem ou preferem não opinar, 2%. Fernando Haddad; Com certeza votaria nele para presidente - 28%; Poderia votar nele para presidente, 11%; Não votaria nele de jeito nenhum, 47%; Não o conhece o suficiente para opinar, 12%; Não sabem ou preferem não opinar, 2%. O que chama a atenção nesta pesquisa é a inversão dos índices de rejeição dos dois presidenciáveis. Em todas as pesquisas do Ibope e do Datafolha os percentuais de rejeição a Bolsonaro sempre foram superiores aos de Haddad. Na de hoje, o placar de rejeição é Fernando Haddad 47% Jair Bolsonaro 35%. Parece que a vitória do deputado do PSL está a cada dia mais próxima.

Lula manda distribuir dinheiro e promete cargos

As dezenas de visitas semanais de políticos e advogados ao ex-presidente Lula em Curitiba (PR) têm servido para articular a candidatura de Fernando Haddad (PT) à Presidência da República. A informação está em reportagem da revista "IstoÉ" desta semana dizendo que o petista articula, em sua cela, vantagens financeiras destinadas a irrigar campanhas e até promessas de cargos em um eventual governo do partido. De acordo com a publicação, com o aval de Lula, quem está do lado de fora sai em busca de apoio de caciques regionais, inclusive aqueles que votaram contra Dilma no processo do impeachment dois anos atrás, como Renan Calheiros (MDB-AL), Eunício Oliveira (MDB-CE) e Fernando Collor (PTC-AL). Esses políticos estavam aliados aos presidenciáveis Henrique Meirelles (MDB) e Ciro Gomes (PDT). A revista diz que Lula prometeu-lhes participação no novo governo e até compensações financeiras para mudarem de lado. Lula estaria enviando bilhetes a diversas pessoas, inclusive para o ex-deputado Valdemar Costa Neto, que, segundo a revista, cumpre prisão em regime semiaberto na Penitenciária da Papuda, em Brasília (DF). Apesar de não ser mais o presidente do PR, Valdemar ainda manda e desmanda no partido, que desde o governo Lula transformou o Ministério dos Transportes no seu latifúndio.

O que dizem os candidatos sobre planos de saúde?

Até hoje, nenhum`dos dois candidatos à Presidência da República se pronunciou sobre os planos de saúde, um problema que afeta cerca 47 milhões de pessoas, ou seja, um em cada cinco brasileiros, que não conseguiram manter-se neles por causa do alto valor de suas mensalidades, e passaram a se utilizar do SUS, e aumentaram as filas dos postos de atendimento, que se já não eram bons, prioraram consideravelmente. O dia 28 deste mês chega daqui a treze dias e é conveniente que Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) parem de se agredir mutuamente no horário da propaganda elitoral no rádio e na TV e digam ao eleitorado o que ele pode esperar daquele que for eleito. O que temos visto nos noticiários é uma enorme quantidade de casos até com mortes de pacientes por causa da falta de recursos na rede pública de saúde, tanto nas federais como nas estaduais e municipais. Há muita coisa importante para o poder público fazer, mas, sem dúvida, a vida das pessoas é a maior delas.

Lula reclama do frio e não toma banho de sol

O ex-presidente Lula não está nada satisfeito com sua nova condição de presidiário. Elee estava acostumado a ser bajulado, paparicado e que falava feito um papagaio está igual passarinho na gaiola. Em vez de cantar, reclama de tudo o tempo todo. Até os agentes que o vigiam 24 horas por dia já estão evitando dar corda ao petista e evitam conversar com o condenado. Lula tem reclamado até do tempo frio em Curitiba, que está esvaziando o acampamento mantido pelo PT, MST e CUT em frente ao prédio da sede da Polícia Federal (PF) na capital paranaense. Além da friagem, tem chovido nos últimos dias. Lula tem direito a duas horas diárias de banho de sol, mas se recusou a sair da sala nos seis primeiros dias de prisão. Estava bastante aborrecido. Durante a visita de senadores do PT esta semana, Lula foi indagado sobre os motivos de não ter tomado seus banhos de sol diários. Ele tentou descontrair as visitas com mais uma queixa: “De que adianta banho de sol se só chove aqui! Deveria ser banho de chuva”. Preocupados com o isolamento do petista, os senadores indagaram se ele estava tendo dificuldade em se adaptar à prisão. Lula afirmou que não estava estranhando muito, pois já vivia um isolamento enquanto estava livre. "O que estou vivendo aqui é o mesmo que vivi vinte anos atrás, disse o petista em referência aos trinta dias que ficou preso nos anos 80. "E na minha vida normal ultimamente não tenho mesmo frequentado restaurante, show, cinema. Não tem muita diferença”, admitiu Lula, que antes da prisão, evitava sair nas ruas para não ser hostilizado.

Já está chegando a hora de o eleitor parar para pensar

Repetidas vezes temos dito que es eleições deste ano são diferentes de todas as anteriores. A polarização entre direita e esquerda é a mais evidente que as vivenciadas nas últimas décadas. A competição "Ele contra nós" estimulada pelo ex-presidente Lula tornou a disputa entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) numa luta que tem chegado em alguns momentos a exagerado nível de rancor e violência de ambos os lados. Há até divisões em famílias. Mas chegou a hora de acalmar os ânimos e botar a mão na consciência. No próximo dia 28 estaremos decidindo quem irá nos governar nos próximos quatro anos. Já temos crises suficientes para atrapalhar nossas vidas. O Brasil não suporta mais insegurança jurídica e muito menos a falta de segurança pública. Quem for eleito precisará imediatamente sair das promessas para a busca de soluções. A Justiça bem ou mal tem procurado dar combate ao pior dos males, a corrupção, que é a maior causa de todas as crises provocadas pelos desvios de dinheiro público, ou seja, do contribuinte/eleitor. Muitos já estão atrás das grades e muitos outros em breve também estarão presos. Ao invés de ficarmos batendo boca tanto na rua como nas redes da Internet, o bom é ficarmos em silêncio meditanto e pensando bem sobre a escolha que faremos daqui a dois domingos. Pense bem nisso, eleitor.

14 de outubro de 2018

Bolsonaro ataca Haddad após petista apagar post

O candidato à presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) publicou hoje no Twitter uma mensagem na qual ataca o seu adversário Fernando Haddad (PT), em razão de uma informação falsa que foi publicada pelo petista em seu perfil e depois apagada. "Após mentir descaradamente que votei contra os deficientes, o marmita de corrupto preso também apagou as acusações como se nada tivesse acontecido. A mentira nunca vencerá a verdade!", escreveu Bolsonaro. O "O deputado Jair Bolsonaro votou contra o Estatuto da Pessoa com Deficiência. Acredito que ele tenha votado contra por falta de conhecimento. Ele não foi educado para compreender toda a diversidade humana e sua complexidade", era o que dizia a postagem, antes de ser apagada. A publicação, depois, foi apagada. Procurada, a equipe do petista disse que, na verdade, Bolsonaro se absteve da votação, e que por isso a postagem foi excluída.. O candidato do PT ao Planalto, Fernando Haddad, lançou mão de fortes críticas ao seu adversário Jair Bolsonaro (PSL), em agenda na Capital neste domingo, "Qual o limite da loucura do meu adversário?", questionou Haddad, em coletiva, após evento com representantes do segmento de pessoas com deficiência. "Circulam na internet, por impulso do meu adversário, mentiras sobre mim. Segundo Bolsonaro, esse relógio (que Haddad usava na hora) vale R$ 400 mil. Não tenho carro no meu nome e virei proprietário de uma Ferrari", disse.

O PT mudou de cor mas continua o mesmo PT

Poucos dias antes do primeiro turno, Jair Bolsonaro (PT) e Fernando Haddad (PT) lideravam as pesquisas de intenção de voto. O placar era 28% a 22%, uma diferença de 6%. No dia 7 passado, Bolsonaro venceu Haddad por 46% a 29%. A primeira pesquisa para o segundo turno foi feita pelo Instituto Datafolhe e mostrou Bolsonaro com 58%; e Haddad com 42%, ou seja, o favoritismo do ex-capitão do Exército ficou mais evidente.Será que daqui a dois domingos o candidato petista conseguirá reverter o placar? Em eleição tudo é possível, mas é praticamente impossível que isso ocorra.Jair Bolsonaro está numa situação como a daquele time que dá uma goleada no primeiro tempo e joga a segunda etapa tocando a bola de um lado para o outro esperando o final da partida. No entanto, já vimos jogos nos quais o time que goleava acabou perdendo o jogo por causa de expulções, contusões ou falta de atenção e menosprezo ao adversário. Um dos trunfos de Bolsonaro é não ter mudado o discurso que lhe deu a maioria de votos, enquanto que Haddad fez mudanças radicais no que apregoava até à eleição, desde a troca de cores, a retirada das imagens do ex-presidente Lula, além de também retirar pontos de seu programa de governo que provocaram a onda anti-PT. Bolsonaro anunciou alguns nomes de seu ministério. Em sua mania de imitar o adversário, Haddad fex chegar ao conhecimento do eleitorado que também estava montando uma boa equipe. Até o nome do ex-ministro do Supremo Joaquim Barbosa os petistas andaram espalhando, mas todo mundo sabe que Lula determinaria que fossem convidados Gleisi Hoffman, Sérgio Gabrielli, Paulo Okamoto, José Genoíno, Aluízio Mercadante e outros do mesmo naipe, alguns deles envolvidos na Operação Lava-Jato. Na verdade, está para acontecer o que andam falando os gozadores de plantão: "Pode mudar a cor do rótulo e até da garrafa, mas o conteúdo da bebida continua sendo o mesmo".

13 de outubro de 2018

Bolsonaro diz que aceita realizar debate com condições

Contrariando aqueles que têm afirmado que ele foge do enfrentamento com seu adversário, Jair Bolsonaro (PSL), disse hoje que concorda em ir a debates com Fernando Haddad (PT), porém sem interferência externa, (referindo-se à suposta influência do ex-presidente Lula). Ele afirmou ainda que num governo Haddad quem escolheria os ministros seria Lula. "Estou pronto para debater, mas tem de ser sem participação de terceiros", disse ele, acrescentando: "Se Haddad vencer, quem vai escalar time de ministros será o Lula. Não adianta ele ter boas propostas se vai ter indicação política. O mais importante é ter independência para escalar um time de ministros componentes", resssaltou. Ao ser questionado sobre projetos para a Saúde, Bolsonaro declarou: "O mais importante para que a população tenha saúde é que tenha, antes de tudo, emprego. É preciso combater a corrupção para aplicar os recursos. O ministro da pasta tem que ter amor pela área". Bolsonaro disse que sua maior preocupação no segundo turno, afirmou são as supostas "falhas" ocorridas no primeiro turno no processo eleitoral. "Teve uma enxurrada de reclamações. O Tribunal Superior Eleitoral tem que tomar providências", concluiu.

Ministro nega remoção de notícias falsas do WhatsApp

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Luis Felipe Salomão negou um pedido da Coligação "O Povo Feliz de Novo", do candidato Fernando Haddad (PT), para remover conteúdos falsos veiculadas em um grupo de WhatsApp. Segundo o defesa do candidato, o grupo "aRede - Eleições 2018" propaga ofensas, notícias falsas e difamações contra a chapa do PT. Entre as mensagens destacadas pelos advogados estão as afirmando que o PT teria financiado performances com pessoas nuas e que um eventual governo de Haddad contaria com um sistema educacional marcado por condutas inadequadas nas salas de aula. O grupo teria 173 participantes, afirmam os advogados da coligação. O ministro ressalta que as mensagens enviadas pelo WhatsApp não são abertas ao público, como é o caso em plataformas como Facebook e Instagram. "A comunicação é de natureza privada e fica restrita aos interlocutores ou a um grupo limitado de pessoas, como ocorreu na hipótese dos autos", afirmou. O mérito do processo, no entanto, ainda deve ser analisado pelo TSE, que ouvirá, por meio da ação, os responsáveis pelo grupo e o Ministério Público Eleitoral (MPE).

Jair Bolsonaro e Fernando Haddad se atacam na TV

No início da propaganda eleitoral obrigatória no rádio e na TV iniciada ontem, os dois candidatos praticamente não divulgaram nenhum projeto que informasse ao eleitorado o que pretencem fazer ao assumirem a Presidência da República. O foco principal tanto de Jair Bolsonaro (PSL) como de Fernando Haddad (PT) foi tentar aumentar os índices de rejeição um do outro, querendo associar a sensação de medo caso um deles assuma o comando do país. Bolsonaro usou seus primeiros 5 minutos - muito mais tempo do que os 8 segundos do primeiro turno - ligando o petista aos goverrnos da Venezuela e de Cuba, ambos de viés comunista, enquanto Haddad, certamente incomodado com a diferença que 16% que o sapera do adversário, conforme a pesquisa divulgada pelo Datafolha, chamou a atenção dos eleitores para os casos de violência registrados durante a campanha que seriam ligados aos pronunciamentos do ex-capitão do Exército. O principal motivo dos ataques de Haddad está na possibilidade de Bolsonaro não comparecer aos debates das TVs, com alguns seguidores chegando ao ponto de acusar os médicos de estarem emitindo atestados falsos para justificar a ausência do candidato do PSL. Haddad chegou ao ponto de chamá-lo de fujão. Com certeza neste final de semana serão divulgadas novas pesquisas, e conforme sejam os índices apresentadosveremos quais serão as mensagens que os dois presidenciáveis apresentarão ao eleitorado, porque até o dia 28 muita coisa poderá acontecer.

12 de outubro de 2018

Sete candidatos a governador não seguem seus partidos

Dos 28 candidatos a governador que disputam o segundo turno, 7 não seguiram a recomendação das executivas nacionais dos respectivos partidos sobre o apoio aos candidatos à Presidência da República no segundo turno. Deles, 4 são candidatos filiados ao PDT, que concorreu com Ciro Gomes no primeiro turno, e outros 3, do PSB. Ambas as legendas decidiram apoiar Fernando Haddad (PT) na votação de 28 de outubro, mas nem todos os correligionários seguiram a orientação. Três candidatos declararam voto em Jair Bolsonaro (PSL), adversário direto de Haddad no segundo turno: Amazonino Mendes (AM); Juiz Odilon (MS); e Carlos Eduardo (RN). Nenhum candidato a governador filiado ao partido declarou apoio em Haddad. O PSD se declarou neutro na disputa presidencial e liberou seus correligionários para apoiar qualquer um dos dois presidenciáveis. Assim, cada um dos 2 candidatos do partido nos governos estaduais decidiu por um adversário: Gelson Merísio (SC) apoia Jair Bolsonaro, e Belivaldo Chagas (SE), Fernando Haddad; Nas demais siglas que declararam neutralidade, os candidatos decidiram pelos seguintes posicionamentos: o DEM tem 2 postulantes aos governos estaduais que se decidiram assim: Marcio Miranda (PA) e Eduardo Paes (RJ). decidiram manter a neutralidade e, portanto, não apoiam nenhum presidenciável; O MDB tem 3 filiados na disputa para governador. José Ivo Sartori (RS) apoia Bolsonaro, enquanto Helder Barbalho (PA) decidiu se manter neutro. Ibaneis Rocha (DF) não declarou apoio. O único candidato do Novo no segundo turno, Romeu Zema (MG), declarou voto em Bolsonaro; O PSDB concorre com 6 candidatos no segundo turno. Deles, Eduardo Leite (RS), Expedito Junior (RO), João Doria (SP) e Reinaldo Azambuja (MS) apoiam Bolsonaro, Antonio Anastasia (MG) não definiu voto, enquanto Anchieta (RR) se declarou neutro; Os demais candidatos seguiram as determinações dos partidos ou pertencem às siglas dos dois presidenciáveis que estão no segundo turno. O PSC decidiu apoiar Jair Bolsonaro na eleição presidencial. A determinação foi seguida pelos 2 candidatos a governador da sigla: Wilson Lima (AM) e Wilson Witzel (RJ); O PSL, de Jair Bolsonaro, tem 3 candidatos a governador, E todos apoiarão o correligionário: Coronel Marcos Rocha (RO), Antonio Denarium (RR) e Comandante Moisés (SC). O PT, de Fernando Haddad, concorre com 1 candidata no segundo turno das eleições para governador: Fátima Bezerra (PT), que obviamente apoia o petista.

E se o atentado fosse ao contrário?

Vamos imaginar que se ao invés de Jair Bolsonaro (PSL) o candidato do PT Fernando Haddad (PT) estivesse à frente nas pesquisas de intenção de voto e fosse esfaqueado. Os seguidores do ex-presidente Lula estariam até hoje acusando a direita facista de violenta e intolerante. Seu candidato seria aconselhado pelos seus médicos a não comparecer aos debates nas TVs por causa dos ferimentos. Hoje, eles contestam a veracidade do atestado do médico que recomendaram a Bolsonaro não ir aos debates, acusando um profissional de emitir documento falso. Estariam certamente exigindo um rápido atestado de sanidade mental do autor do atentado provando o viés político do ato, cujo objetivo seria o de matá-lo para facilitar a vitória de Bolsonaro. Confirma-se o ditado "Farinha pouca, meu pirão primeiro".

11 de outubro de 2018

Mais uma incoerência absurda do PT

O PT quer que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) puna líderes evangélicos que façam discurso “pró-Bolsonaro” em suas igrejas. O partido pediu “maior rigor” contra pastores que estariam usando suas igrejas para pedir votos para Jair Bolsonaro (PSL). A cúpula do PT usa como argumento a matéria veiculada pelo jornal cristão “Mensageiro da Paz”, da Igreja Evangélica Assembleia de Deus, a maior denominação do país, que apresentou uma tabela na qual o candidato do PSL é o único que se posiciona contra o aborto, casamento gay, liberação das drogas e ideologia de gênero. Jair Bolsonaro conquistou o apoio de diversos líderes cristãos no primeiro turno, pois seus posicionamentos refletem aquilo que os líderes acreditam ser fundamental para uma nação temente a Deus. No entanto, esse apoio causou indignação no PT. “Eles já perceberam que os pastores vão mudar o resultado das eleições em favor do candidato do PSL, colocando fim a hegemonia política deste partido. Por isso, eles estão desesperados”, comentou o apóstolo. “Eu pergunto: E os que estão a favor do Haddad, eles vão querer punir? E as escolas, professores, universidades que falam a favor do PT?”, questionou. Recentemente, o PT foi acusado de fazer propaganda ideológica nas universidades através da União Nacional dos Estudantes (UNE). A ligação de lideranças da organização com a cúpula do PT nunca foi encoberta. O apóstolo Joel Engel orienta para que os pastores não se calem. “Nossa bandeira é a verdade, por isso precisamos nos unir em todo o país, levantando, pois se nos calarmos agora, depois poderá ser tarde demais”, alertou o apóstolo.

Ciro viaja para o exterior e frustra planos de Haddad

Derrotado nas urnas, Ciro Gomes (PDT) embarcou para o exterior hoje, para viajar com a família, e deve ficar fora do País por até duas semanas. A viagem de Ciro frustra os planos do PT, que queria trazê-lo para dentro da campanha petista no segundo turno. Ao contrário do que esperava a campanha de Fernando Haddad (PT), Ciro não vai chefiar a equipe do programa econômico do petista. A ideia é que o pedetista não suba no palanque com Haddad, muito menos faça fotos para indicar o "apoio crítico", aprovado em reunião da Executiva Nacional do PDT realizada ontem. O PT pretendia que Ciro integrasse a coordenação da campanha de Haddad. Nos bastidores, o convite era tratado como um primeiro passo para Ciro assumir um ministério em eventual governo Haddad. Na campanha petista, o nome dele é citado para comandar o Planejamento ou a Fazenda. Outra forma de mandar sinais negativas ao PT foi anunciar que o PDT, independentemente de quem vença o segundo turno, estará na oposição em 2019. O motivo da resistência do PDT em se aproximar da campanha de Haddad foram os "ataques" que os petistas fizeram à candidatura de Ciro Gomes, durante o processo eleitoral. Orquestrada com aval do ex-presidente Lula, o PT fez uma manobra ainda no primeiro turno que atrapalhou as negociações de apoio do PSB à candidatura de Ciro. O caso foi encarado como uma rasteira do PT no partido.

Bolsonaro não é o melhor, mas Haddad é o pior

Jair Bolsonaro (PSL) pode não ser o candidato que ai solucionar os problemas que o Brasil tem hoje, mas desde quando o PT e seus seguidores são democráticos? Desde que chegou ao Poder e mesmo depois fora dele, contestou todas as decisões da Justiça, entupiu o Estado, principalmente as estatais, com gente somente interessada em assaltar os cofres públicos, atentou várias vezes contra a liberdade da imprensa e reagiu com violência quando foi contestado, além de fazer as mais estranhas alianças, como aquela com Paulo Maluf para apoiar a candidatura - vejam de quem - de Fernando Haddad para a Prefeitura de São Paulo. Foi com a ex-presidente Dilma Rousseff que o país chegou à crise econômica em está e ao alto número de desempregados. Hoje reclamam do clima de violência existente no cnfronto político, esquecendo que foi o ex-presidente Lula quem lançou o "nós contra eles" que hoje ainda acontece entre os apoiadores dos dois candidatos à Presidência da República. Por fim, não custa lembrar o apoio que o PT continua dando a líderes autoritários de diversos países. Então, amigo, infelizmente esta é a situação em que estamos. A escolha é sua.

10 de outubro de 2018

Cabo Daciolo pede anulação do 1º turno das eleições

Todos os dias surgem fatos novos relativos às eleições de domingo passado, alguns deles surreais. Desta vez coube ao deputado federal Cabo Daciolo (Patriota-RJ), que pediu hoje à presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, a anulação do primeiro turno das eleições e a adoção do sistema de cédulas. O parlamentar, que concorreu à Presidência da República, aponta que ocorreram inúmeras denúncias de mau funcionamento e de adulteração de grande contingente de urnas surgiram em todas as regiões do País. Daciolo encerrou o primeiro turno da eleição presidencial em sexto lugar, com 1 milhão e,300 mil votos (1,26% do total), à frente do ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (MDB) e da ambientalista Marina Silva (Rede). Segundo ele, a imprensa noticia que foram substituídas 2.400 urnas no primeiro turno. Daciolo argumenta: "Este número é exemplo de grave falha no sistema, seja por irregularidade técnica ou seja pelo indício de fraude, haja vista que certamente essas urnas que foram recolhidas refletem uma irregularidade sistêmica de grandes proporções que certamente não foi detectada". Na noite do último domingo, o TSE informou que um total de 2.400 urnas foram substituídas no primeiro turno das eleições. O número de urnas trocadas representa apenas 0,46% do total de 454.493 urnas que foram utilizadas no primeiro turno. Indagado sobre a neutralidade no segundo turno, Cabo Daciolo fez críticas aos candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT).

PT tira o nome de Lula e cor vermelha da campanha

Depois de muitas críticas ao uso excessivo da cor vermelha associada ao comunismo e espelhada pelos seus adversários nas redes sociais, o comando da campanha do candidato do PT à Presidência da República, Fernando Hadda, começou a usar uma logomarca nas cores verde, amarela e azul, sem o nome do ex-presidente Lula. Nas redes sociais, já começam a aparecer imagens apenas com o nome de Haddad e de Manuela D'Ávila, vice na chapa. Nas peças do primeiro turno da disputa, o nome de Haddad era diretamente associado a Lula com a frase "Haddad é Lula" na cor vermelha, característica do PT. Nos últimos dias, membros da campanha e aliados começaram a defender que Haddad se descole da imagem de substituto de Lula e mostre mais sua própria personalidade. Em vídeos para as redes sociais, Haddad começou a se apresentar como candidato sem citar o nome do padrinho político, como fez fortemente no primeiro turno da disputa. Mais uma vez o "poste" de Lula demonstra sua preocupação com uma possível derrota no dia 28 deste mês.

Haddad demonstra que teme perder para Bolsonaro

Numa clara demonstração de que está temendo uma derrota no próximo dia 28, o candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, voltou a desafiar seu adversário, Jair Bolsonaro (PSL), a comparecer aos debates que serão realizados antes do segundo turno. O petista disse que tem o receio de que Bolsonaro, que venceu o primeiro turno com 46% dos votos válidos, falte aos cinco encontros previstos. Nesta quarta-feira, médicos foram à residência de Bolsonaro e afirmaram que ele ainda não está apto a fazer campanha, o que só deve ocorrer no próximo dia 18. Em tom irônico, Haddad disse que iria até mesmo a uma enfermaria para debater com o capitão da reserva. "Vou na enfermaria em que ele estiver. Não tem problema. Os brasileiros precisam saber a verdade". Haddad afirmou que, em meio ao crescimento de fake news, é necessário que o eleitor possa comparar os dois candidatos frente a frente: "Vou em qualquer ambiente que ele quiser, o mais cômodo. Prometo, inclusive, moderar o tom. Ele falou que não quer se estressar. Eu não vou estressar, ele vou falar da forma mais calma possível, vou falar docemente. Nem olho para ele se ele ficar com muito receio. Faço o que ele quiser para ele falar o que pensa e debater o país", disse Haddad.