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30 de dezembro de 2014

O slogan está certo: "País rico é país sem pobreza"

  • Repercute na mídia matéria que fala sobre as aposentadorias pagas a ex-governadores e pensões recebidas por viúvas de alguns deles. Ninguém mostra qualquer sinal de constrangimento de recebê-las, e todos alegam que tudo tem base em lei. Eles não assaltam o Erário Público. O custo anual dessa "previdência social" é de R$ 47 milhões, pagos com dinheiro público, ou seja, dinheiro do povo. São "apenas" cerca de 150 beneficiários;
  • Mas ao invés de revolta, essa notícia é para ser observada por um ângulo mais otimista, pois é uma prova de que o Brasil é um país rico (e sem pobreza, com diz aquela ridícula propaganda institucional do Governo). Nada mais justo do que uma retribuição àqueles que prestaram excelentes serviços ao povo. Vamos considerar que falta um pouco de verbas para a Saúde, Educação, Segurança e até para os aposentados, mas isso é um pequeno detalhe;
  • Tem ex-governadores que exerceram mais de um mandato e têm o direito de receber duas aposentadorias. Alguns já governaram o seu Estado anteriormente e o governam de novo. Pague-se-lhes em dobro. E as viúvas, coitadinhas, foram excelentes companheiras e merecem herdar a pensão e deixar para seus herdeiros (Leonel Brizolla governou o Rio Grande do Sul e o Rio de Janeiro, por exemplo);
  • O Brasil está muito bem e vai ficar ainda melhor no ano que vem, como nos garante a presidente Dilma. Vamos parar de reclamar e aplaudir aqueles que tão bons serviços um dia nos prestaram e que merecem ter um final de vida tranquilo, e também não deixar seus herdeiros desamparados.

27 de dezembro de 2014

Continua o "show de horrores" na nomeação de ministros

  • Dilma voou de helicóptero para a Base Naval de Aratu, na Bahia, onde passeia de barco na Baía de Todos os Santos, descansando da árdua tarefa de escolher cerca de 40 ministros para ajudá-la no que ela chama de Novo Governo. Entre os já escolhidos todo mundo sabe e comenta algumas aberrações, mas, como é sabido, o que interessa à presidente é o "QI (Quem Indicou)" do futuro ministro;
  • Uma nomeação que chama a atenção é a de Hélder Barbalho, filho do "famoso" Jader Barbalho, que renunciou ao mandato de senador para não ter o mandato cassado. O pai que indicou o filho para o Ministro da Pesca - noves fora salário e mordomias, qual é a utilidade desse ministério, além de alguma verba para movimentar? - está respondendo a processos no Supremo Tribunal Federal (STF) "apenas" por crimes contra o sistema financeiro, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha;
  • Será que mesmo passeando na Bahia está preocupada com a reação do povo a tais nomeações? É ruim, heim! Ela está preocupada é com a reação de Lula, que não está sendo atendido na sua condição de "QI", e está convocando seus seguidores para cobrar dela uma boa administração, mesmo com a péssima qualidade dos nomeados, pois se ela fracassar vai prejudicar sua candidatura em 2018;
  • Por tudo isso, nós é que estamos ficando preocupados. Não serão 16 anos de governo do PT, mas há a possibilidade de serem duas décadas. Socorro!

26 de dezembro de 2014

Prepare seu coração, porque 2015 vai ser divertido

  • Muitos estão criticando alguns nomes do futuro ministério de Dilma Rousseff, por não terem nenhuma experiência com os assuntos da pasta da qual será titular. Não existe novidade nisso. No atual quadro de ministros, tal situação já é observada. Há vários deles que só estão no cargo por conta da cota a que seu partido tem direito no fatiamento do Governo como pagamento por apoio em campanha ou - isso é o mais importante -, apoio no Congresso Nacional;
  • Um grande exemplo desse problema é o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que não deve nem saber manejar um interruptor, mas foi indicado por José Sarney (aquele que Lula classificou como um político "especial"). Realmente, é de se espantar a indicação de Cid Gomes para o ministério da Educação (MEC). Ele tinha outra pretensão. Como seu irmão tem direito a uma fatia e ele foi derrotado na eleição para governador do Ceará, seu desejo era ser designado para o cargo de embaixador do Brasil na ONU;
  • Cid Gomes já estava até procurando escola para os filhos em Washington. Para Dilma acomodar algum outro apoiante, Cid Gomes vai assumir o MEC. Ele está provocando arrepios nos professores federais, uma vez que há algum tempo declarou que os mestres deveriam trabalhar por amor e não por dinheiro. Houve quem dissesse apoiar a ideia, visto que os professores poderiam se alimentar nas escolas, desde que não houvesse mais desvios de verbas destinadas à merenda escolar;
  • Mas Dilma Rousseff continua se superando nas nomeações esdrúxulas. Tem também Aldo Rabelo, que vai ser ministro da Ciência e Tecnologia, logo ele que um dia quis aprovar lei proibindo a aquisição de computadores por escolas públicas, para não provocar desemprego. Não é para rir! Ele deve estar altamente contrariado, porque em 2014 foram vendidos nada menos que 15 milhões de equipamentos de informática no Brasil;
  • Uma coisa é certa. O ano de 2015 promete ser bem divertido em relação a mancadas e fogo amigo nas mancadas da administração pública federal. Enquanto isso, a gente se diverte e não vê a inflação crescendo todos os dias, principalmente nos preços dos alimentos.

24 de dezembro de 2014

Por quê empresas do Brasil gostam de obras na África?

  • Alguém sabe explicar por quê as grandes empreiteiras americanas e da Europa, por exemplo, não participam de concorrências para realização de obras em países da África, principalmente em Angola e Moçambique? Por qual razão, então, as empreiteiras brasileiras estão sempre dividindo entre elas obras bilionárias naquele continente e, preferencialmente, nos dois países citados? É certo que têm grandes motivos para isso;
  • Vai aqui uma sugestão ao juiz Sérgio Moro: depois que encaminhar o resultado da Operação Lava-Jato para o Judiciário, o Ministério Público Federal (MPF) poderia muito bem fazer uma devassa nos empréstimos feitos pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aos países africanos, que pagariam as obras contratadas a empreiteiras do Brasil, financiando grandes obras no exterior, principalmente na África;
  • Talvez o MPF descubra a razão pela qual esses empréstimos sejam depois perdoados pelo Governo Federal. Também pode ser que venham à tona as razões pelas quais a maioria dos empréstimos seja mantida sob sigilo, como é o caso do famoso porto cubano. É certo que muita coisa feia vai aparecer, e mais gente graúda vá parar atrás das grades.

18 de dezembro de 2014

Pequenas & Boas (I)

É PEGAR OU LARGAR

  • Antes de o Petrolão colocar gente na cadeia, já é certo que algumas pessoas ficarão com mais dinheiro. O colunista Ancelmo Gois, de "O Globo", informa que o advogado americano Richard Craig Smith, ex-procurador do Departamento de Justiça dos EUA, veio ao Brasil à procura de clientes;
  • Mas o que chama a atenção é o valor dos honorários de um profissional desse porte, bastante útil nas ações que tramitam no exterior (há processos na Suécia, na Bélgica e nos Estados Unidos): US$ 4 mil, POR HORA!

UMA COISA LEMBRA A OUTRA

  • Diante dessa chuva diária de escândalos com a farta distribuição de propinas pela Petrobras, e por causa das reações de Dilma, Lula, ministros, deputados e senadores da base aliada, diretores da estatal e dirigentes do PT, além de militantes fanáticos, sou obrigado a comparar todos eles com aquele marido flagrado pela esposa ao lado de uma mulher totalmente nua na cama do casal, que reage dizendo: "Não sei como esta mulher apareceu aqui. Vou fazer uma investigação interna e brevemente divulgarei o resultado".

UMA IDEIA BOA DEMAIS

  • Transcrevo um artigo do desembargador Rogério Madeiros Garcia de Lima, de Minas Gerais, uma boa forma de praticar Direitos Humanos:
"Direitos humanos"
  • "Quando eu era Juiz da Infância e Juventude em Montes Claros, norte de Minas Gerais, em 1993, não havia instituição adequada para acolher menores infratores. Havia uma quadrilha de três adolescentes praticando reiterados assaltos. A polícia prendia, eu tinha de soltá-los. Depois da enésima reincidência, valendo-me de um precedente do Superior Tribunal de Justiça, determinei o recolhimento dos 'pequenos' assaltantes à cadeia pública, em cela separada dos presos maiores. Recebi a visita de uma comitiva de defensores dos direitos humanos (por coincidência, três militantes). Exigiam que eu liberasse os menores. Neguei. Ameaçaram denunciar-me à imprensa nacional, à Corregedoria de Justiça e até à ONU. Retruquei para não irem tão longe, tinha solução. Chamei o escrivão e ordenei a lavratura de três termos de guarda: cada qual levaria um dos menores preso para casa, com toda a responsabilidade delegada pelo juiz. Pernas para que te quero! Mal se despediram e saíram correndo do fórum. Não me denunciaram a entidade alguma, não ficaram com os menores, não me 'honraram' mais com suas visitas e... os menores ficaram presos;
  • É assim que funciona a 'esquerda caviar'. Tenho uma sugestão ao Professor Paulo Sérgio Pinheiro, ao jornalista Jânio de Freitas, à Ministra Maria do Rosário e a outros tantos defensores dos 'direitos humanos' no Brasil. Criemos o programa social 'Adote um Preso'. Cada cidadão aderente levaria para casa um preso carente de direitos humanos. Os benfeitores ficariam de bem com suas consciências e ajudariam, filantropicamente, a sociedade a solucionar o problema carcerário do país. Sem desconto no Imposto de Renda, é claro".

16 de dezembro de 2014

O Imposto de Renda está sempre precisando mudar

  • Mais de uma vez focalizamos aqui uma aberração existente na legislação do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF). Trata-se da falta de critério na dedução das 'Despesas com Saúde' na declaração anual de rendimentos. Os gastos com médicos e até o pagamento de planos de saúde podem ser deduzidos integralmente no cálculo do imposto. A aberração fica por conta dos gastos com remédios, que não dão direito a dedução. Para a Receita Federal, remédios não são gastos com saúde;
  • Quem vai a um consultório médico sai de lá com uma receita. Se for idoso, isso acontece quase sempre. No entanto, não adianta guardar os comprovantes fiscais, porque de nada vão valer. Para o órgão fiscal, talvez sejam despesas supérfluas, ou talvez seja comparada com lazer, como se ir à farmácia fosse um momento de lazer não gratuito;
  • Tomamos conhecimento de um cidadão que todos os anos declara as despesas que faz com planos de saúde de um filho maior de idade e de um sobrinho menor. A Receita Federal sempre glosa a declaração porque os dois não são legalmente seus dependentes. O cidadão todos anos entra com recurso alegando que a legislação fala em Despesas com Saúde, e é o que ele faz, como tem meios de comprovar. De certa forma, parece que ele tem razão;
  • Na realidade, as leis que regem o IRPF precisam ser aperfeiçoadas, diminuindo prioritariamente sua carga tributária, cujas alíquotas são consideradas como das mais elevadas do mundo, em muito colaborando para que o Brasil tenha uma carga tributária que castiga os cidadãos, obrigados a trabalhar cerca de cinco meses para pagar impostos.

11 de dezembro de 2014

Parece incrível, mas muita gente acredita em Papai Noel

  • Estão acontecendo em São Paulo manifestações contra a presidente Dilma. Nelas, são observados três grupos. O primeiro, faz críticas aos casos de corrupção, com destaque para os desvios bilionários na Petrobras. Outro grupo quer o impeachment da presidente. E tem também os que querem uma intervenção militar, ou seja, que os generais voltem ao poder. Dos três, somente o primeiro está agindo corretamente, pois a cada dia surge um novo "malfeito" praticado por gente ligada ao Governo;
  • Está comprovado que o resultado da última eleição mostrou que quem se opõe ao Governo representa cerca de metade do eleitorado brasileiro e que se há erros de quem governa, cabe à oposição mostrar ao povo o que está acontecendo e também apontar soluções. Somente no caso de crime comprovado é que se deve falar em impeachment, tarefa que cabe ao Congresso Nacional. Pelo andamento da Operação Lava-Jato, pode ser que se formalize alguma coisa contra Dilma, mas aí a história é outra;
  • Como poucos sabem, a intervenção militar acontece quando o país entra em desordem total. Eles assumem o poder, arrumam a casa e chamam o povo para eleger novos mandatários e retornam aos quartéis. Diferentemente disso, é golpe de estado. Sendo assim, quem pede isso está perdendo tempo, pois nada existe para que ela aconteça. Isso é radicalismo extremo e talvez parta de quem não sabe o que ocorreu no Brasil nos "anos de chumbo";
  • Agora, vamos raciocinar. Alguém acha que o Congresso, presidido por Renan Calheiros, vai votar alguma coisa que seja contra Dilma. E no Supremo Tribunal Federal (STF), com oito ministros "petistas", ela corre algum risco? Quem acreditar, dê por mim um abraço em Papai Noel neste Natal.

4 de dezembro de 2014

Ordem do dia: denúncias na CPMI e sururu no Congresso

  • Dois fatos políticos relevantes marcaram o dia ontem. Num, Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, que em setembro se negou a falar na CPMI da Petrobras, dessa vez quebrou o silêncio e deixou 35 políticos sem dormir. No outro, um sururu interrompeu a sessão do Congresso Nacional em que se votava matéria de interesse do Governo, na qual o presidente Renan Calheiros atropelava o Regimento Interno, provocando revolta entre os oposicionistas;
  • Pelas reportagens sobre o "arranca-rabo" no Congresso, o motivo fez lembrar aquela velhinha surda de um programa humorístico da TV. Enquanto uma deputada do PCdoB discursava, alguém na galeria sabendo da ideologia esquerdista da oradora gritou: "Vai pra Cuba!". A senadora Jandira Feghalli reagiu em defesa dela: "Uma deputada não pode ser chamada de vagabunda!" Aí, parlamentares de ambos os lados foram para a galeria, uns, para manter o grupo no local, e outros, para tirá-los de lá;
  • No caso da Petrobras, além do grande número de envolvidos (que cresce a cada dia), parlamentares que encerram mandatos e outros eleitos e reeleitos vivem momentos de tensão, porque de uma hora pra outra tudo pode acontecer.

2 de dezembro de 2014

Escolha de ministros pode ser boa para o Brasil

  • "A Dilma vai unir o Brasil. Ganhou as eleições pelo PT e vai governar com o Ministério do Aécio". A frase irônica é de um petista comentando declarações do candidato tucano e de líderes do PSDB sobre os nomes escolhidos pela presidente para compor a futura equipe econômica, que por sinal já está em atividade. Aliás, isso é até algo inédito, pois nunca se viu transição numa reeleição, e muito menos ministério com dois ministros agindo simultaneamente;
  • A verdade é que Dilma chegou à conclusão que a condução da política econômica do seu partido estava errada, como Aécio afirmava na campanha, e que seu segundo mandato poderia ser um fracasso total. Foi por isso que ela antecipou as nomeações de Joaquim Levy, para o Ministério da Fazenda, e Nelson Barbosa, para o do Planejamento. Foram nomeados, mas não tomaram posse (não houve transmissão de cargos). Então, temos ministérios com duas cabeças;
  • Resta saber se a presidente Dilma, centralizadora como é, vai dar autonomia à dupla ou se vai interferir no trabalho deles. Pelo histórico de Joaquim Levy, no primeiro palpite errado dela ele pula fora do Governo. Segundo diz a maioria dos economistas, a escolha da dupla será de grande valor para o país, e, consequentemente, para o povo.

30 de novembro de 2014

Afinal, Dilma é ou não a presidente de todos os brasileiros?

  • O ministro Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência da República, é uma espécie de representante do "presidente-adjunto" Lula, que, como já disse Dilma Rousseff, nunca esteve fora do Governo. Há poucos dias ele afirmou que seja qual for a nova equipe da presidente, "ela continuará governando para os mais pobres". Em tese, ele estava certo, pois essa é a mentalidade do PT. É dessa forma que o partido busca se perpetuar no poder;
  • No entanto, o super-ministro tem que ser alertado para algo: o Brasil é formado por mais ricos e menos ricos, mais pobres e menos pobres, ou seja, por todos os seus cidadãos, em todas as suas diversidades e não só por uma maioria de dependentes dos programas sociais, que vivem às custas de dinheiro público, muitos deles de modo fraudulento;
  • Se a preocupação do Governo for sempre "governar para os pobres" e paulatinamente aumentar a carga tributária das classes produtoras, certamente em algum tempo vão faltar recursos para os programas sociais. Aí, só Deus sabe o que vai ocorrer. Convém lembrar ao ministro e a Dilma que ela tem que governar até para os que não votaram nela.

27 de novembro de 2014

Compra de gabarito não pode mais acontecer

  • A imprensa deu bastante ênfase à prisão de uma quadrilha de 33 pessoas "especializadas" em fraudar provas do ENEM e vestibulares, com prioridade para cursos de Medicina. A aprovação podia ser comprada por até R$ 200 mil. O fato levou uma leitora de um jornal a escrever na seção de cartas: "Não me impressiona a existência da quadrilha, afinal, sempre vão existir pessoas ávidas por ganhar dinheiro não importando os meios. O que me choca nesse caso é a atitude dos pais. Ao mesmo tempo em que mostram total descrença na capacidade intelectual dos filhos, estão ensinando que, dependendo do tamanho da conta bancária, tudo pode ser comprado". E finaliza: "Que vergonha ter pais assim";
  • Além da conhecida compra de gabarito, o episódio tem outras implicações. Como ficam os que perderam vagas para os que foram aprovados através da fraude, e que obtiveram média final que em condições normais e que teriam direito à vaga? Isso sem levar em conta as horas de estudo e os custos da preparação;
  • A prisão da quadrilha tem que ser início de um permanente combate a essa prática. As investigações não podem parar, ainda mais quando sabemos para que exista a quebra de sigilo das provas implicitamente existe a conivência de pessoas responsáveis pela garantia da segurança das mesmas. A repetição de fraudes nas provas do ENEM serve como o melhor exemplo.

24 de novembro de 2014

Métodos de educação de ontem e de hoje

  • Antigamente, quando o filho chegava em casa com uma anotação na caderneta escolar com a anotação "Senhor responsável, comparecer à Secretaria", o estudante levava uma surra apenas pelo constrangimento do 'convite'. Depois, conforme a gravidade da falta cometida, vinha outra surra. Hoje, se alguém da escola olhar de cara feia para o estudante os pais vão à Justiça, com base no Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, buscando uma indenização por constrangimento, o que quase sempre conseguem;
  • Conheci uma pessoa desse tempo que levou uma surra da mãe quando chegou com a caderneta com o célebre 'convite'. Foi tomar banho e quando saiu do banheiro viu sua mãe chorando na sala. Ele pensou que ela estava passando mal, mas ela disse: "Filho, me perdoe, na sua caderneta tinha um elogio para você". Ele, respondeu rápido: "Então na minha próxima arte você não precisa me bater. Já apanhei por conta".

20 de novembro de 2014

Qual será o futuro dos filhos dos executivos 'petroleiros'?

  • O menino se aproxima de um colega na escola e diz: "O teu pai é ladrão. O meu pai foi quem me disse!". Seu colega reage, mas ele mostra a tela de seu smartphone com a foto de um executivo de uma grande empreiteira envolvida com as propinas do "Petrolão", algemado e entrando num camburão. É exatamente o pai de seu colega de turma. Não dá nem para alegar que se trata de buylling. O fato está diariamente na mídia, até de outros países;
  • A certeza da impunidade fez com que o executivo nunca imaginasse que um dia seu filho seria condenado a tal constrangimento, ficando a triste imagem de seu pai gravada em sua memória para sempre. Esse pai só pensou em si mesmo em sua ambição por dinheiro, apesar de já ter elevado padrão de vida;
  • Imagine-se, então, como será o crescimento do menino se seu pai vier também a ser condenado à prisão depois de concluídas as investigações. Como parece que o trabalho liderado pelo juiz Sérgio Moro vai ser levado até às últimas consequências, é aconselhável que esse menino comece imediatamente a receber assistência psicológica.

14 de novembro de 2014

Alterar a LDO pode ser um 'tiro no pé'

  • Digamos que eu deixei de cumprir a determinação de uma lei e por isso deva ser punido. Então, procuro um parlamentar meu amigo e peço a ele que apresente e consiga a aprovação de um projeto que altere essa lei, de modo que aquele dispositivo que eu infringi não seja mais motivo para que eu seja punido. Poderia uma nova lei ter efeito contando antes de sua vigência? Parece que não, tanto para punir como para beneficiar quem quer que seja;
  • Tal exemplo não é nada diferente do que a pretensão da presidente Dilma em relação ao que ela pretende ao enviar ao Congresso projeto que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2014. É isso mesmo. Alterar a LDO em novembro. E essa lei é aprovada antes da aprovação do Orçamento Geral da União;
  • Esse absurdo gira em torno do famoso PAC, cuja meta para este ano era de R$ 116 bilhões, mas o Governo já gastou R$ 138 bilhões. A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) diz que o Chefe de Executivo que desobedece essa lei comete crime de responsabilidade, entre outros. Então, tudo tem analogia com o exemplo aqui retratado;
  • Ficamos sabendo que analistas de mercado criticam essa proposta, que, se aprovada, pode provocar um novo rebaixamento do Brasil por agências de classificação de risco. Caso isso aconteça, os investidores vão para outros países, provocando desemprego, e ainda levam seus dólares para esses novos locais;
  • Com maioria no Congresso, que se vende por qualquer liberação de emendas parlamentares, Dilma pode conseguir aprovar essa aberração, mas certamente estará complicando seu governo, antes mesmo de assumir o próximo.

11 de novembro de 2014

Vamos banir políticos que são 'metamorfoses ambulantes'

  • Certa ocasião, o ex-presidente Lula justificou suas mudanças de posição ou opinião dizendo ser uma 'metamorfose ambulante'. Ou ele fez escola e tem seguidores, ou já fazia parte da grossa maioria de políticos que se transmuda logo após cada eleição. Os exemplos são muitos. Tem candidato que logo após a confirmação de sua vitória passa a ser outra pessoa;
  • Quando a campanha eleitoral esquenta, a maioria dos candidatos andapelas ruas vestindo calça jeans, calçando tênis sujo, andando em carro velho, e de outros modos que façam a sua imagem parecer de 'gente do povo'. Abraços em adultos e crianças sendo beijadas e carregadas no colo acontecem toda hora. Comem de tudo em qualquer 'pé sujo'. Junte-se a tudo isso o volume de promessas feitas aos eleitores. Para todos os problemas eles têm solução para assim que tomarem posse;
  • No dia seguinte, desaparecem, somem do local e quatro anos depois reaparecem, fazem as mesmas coisas e outra vez prometem fazer coisas que disse anteriormente que faria, mas não fez. Mas o pior de tudo é que a maioria dos enganados já esqueceu até de em quem votou e manda essa gente exercer mais um mandato. Tudo é facilitado para esses políticos a partir da falta de memória do povo, pois muitos esquecem em quem votou;
  • Daqui a pouco menos que dois anos teremos novas eleições municipais, ou seja, nas cidades em que moramos. Convém começar a buscar na memória em quem votamos anteriormente e se comporta da forma como aqui foi comentada. Vamos bani-los da vida pública!

7 de novembro de 2014

Além da Petrobras, 'privatizaram' também o Banco do Brasil

  • Uma das mentiras espalhadas pelos petistas para prejudicar Aécio era que ele iria privatizar o Banco do Brasil. Até funcionários graduados do banco acreditaram nisso, desconhecendo a impossibilidade de que isso pudesse acontecer. Só que o BB já havia sido privatizado. Com sua gestão sendo feita por 'companheiros', O principal banco do país causou prejuízos a muita gente, em especial ao seu maior acionista, o Brasil. Comparando o terceiro trimestre deste ano com o mesmo período de 2013, as ações caíram 7,93%;
  • O lucro do Banco do Brasil no terceiro trimestre foi de R$ 2 bilhões e 885 milhões, ou seja, uma alta de 10,5%. Enquanto isso, o Banco Itau lucrou R$ 5 bilhões e 400 milhões, alta de 35%. Até o Bradesco superou o BB, com lucro de R$ 3 bilhões e 870 milhões;
  • Se o maior acionista recebeu menos do que deveria, muitos cidadãos tiveram também prejuízo, mesmo sem ter uma única ação do banco. É que o dinheiro não recebido pelo Tesouro Nacional falta para os serviços que cabe ao Governo investir em benefício da sociedade;
  • Já sabemos que um antigo funcionário do Banco do Brasil que fugiu para a Itália, condenado que foi no julgamento do 'Mensalão do PT' por causa de desvios numa das diretorias do banco. Agora, o presidente do BB, Aldemir Bendine, acaba de entregar o cargo, pois foi denunciado por conceder financiamentos privilegiados a uma socialite, que devia dinheiro ao banco;
  • É nisso que dá transformar os órgãos do Governo em setores destinados a acomodar 'companheiros, como acontece com a Petrobas.

6 de novembro de 2014

Aécio Neves, novo líder da oposição, deve começar logo a agir

  • Foi bastante oportuna a declaração do senador Aécio Neves feita ontem ao retornar ao Senado apoio seu afastamento para concorrer à Presidência da República. O tucano foi enfático ao afirmar que as manifestações ocorridas no último final de semana contra a eleição de Dilma Rousseff e até pedindo intervenção militar no Brasil tinham dele "o repúdio mais radical e veemente";
  • Não poderia ser outra a posição adotada por ele, quando afirmou que retornava ao senado para assumir o papel de "líder da nova oposição em um novo Brasil desenhado por 51 milhões de brasileiros". Para ele, um dos principais objetivos de sua campanha foi a existência de um país democrático e transparente;
  • Fica bem claro que a oposição que será liberada por Aécio terá como meta exigir que as investigações sobre os desvios na Petrobras sejam concluídas, bem como derrotar qualquer tentativa de alteração na legislação vigente para esconder rombos nas contas públicas;
  • No entanto, a oposição tem outras coisas muito sérias e imediatas a serem cobradas do Governo, sabendo-se de suas ligações ideológicas com os chamados governantes bolivarianos, em especial o da Venezuela, sobre o acordo de cooperação entre o governo de Nicolas Maduro e o MST, assinado no Brasil por um ministro daquele país, e muito mais pela saudação do presidente venezuelano a Dilma, pela sua reeleição, dizendo ser "um aprofundamento da revolução na América Latina";
  • Sabendo como funciona a "democracia" naquele país, o novo líder da oposição brasileira pode e deve começar a atuar imediatamente. Todo cuidado é pouco!

5 de novembro de 2014

Deputados e senadores não se submetem mais ao Governo

  • Em boa hora, o Poder Legislativo, a começar pela Câmara dos Deputados, deu uma travada na subserviência com que vinha sendo tratada pelo Governo Federal. Foi quando aprovou decreto legislativo revogando a ideia da criação principalmente dos tais conselhos populares e também da convocação de plebiscito para aprovar ou não os projetos daquelas entidades que certamente seriam compostas por 'companheiros' ligados ao PT;
  • Para entender o quanto os famigerados conselhos que certamente seriam montados através de pessoas indicadas pelo que os petistas chamam de 'movimentos sociais', até deputados do PT e de partidos da 'base aliada' votaram contra os interesses do Governo de Dilma. Logo em seguida, o presidente do Senado deu seu recado afirmando que naquela Casa os conselhos populares também não serão a aceitos;
  • É hora, então, de a Câmara e o Senado fazerem o Palácio do Planalto entender que o povo se pronuncia sobre projetos que afetem suas vidas através daqueles que legitimamente o representa, por piores que sejam;
  • O que se espera é que tais atitudes se repitam quando o governo petista tomar atitudes como esta, impedindo a violação de um dos mais significativos princípios da democracia, que é o pleno funcionamento das atividades dos poderes legislativos através dos representantes legitimamente eleitos.

3 de novembro de 2014

Os omissos é que decidiram a eleição

  • Fim de papo. Dilma Rousseff está reeleita e foi o povo que assim quis. É certo que a diferença foi muito pequena, cerca de 3 milhões de votos. E isso não tem margem de erro. No máximo poderíamos chamar de empate técnico, porém com um vencedor definido por uma votação do tamanho do eleitorado de muitas cidades brasileiras;
  • Convém, entretanto, destacar que Dilma perdeu no Sul, no Sudeste e no Centro-Oeste, que são as regiões que mais produzem no Brasil. Em contrapartida, ela venceu com expressiva votação nas regiões em que a maioria da população vive das doações do governo. Pelo que se observa, interessa ao governo petista que tais regiões continuem como estão, ou seja, paupérrimas, 'comendo na sua mão'. A próxima eleição não demora. Daqui a 'apenas' 1.460 dias teremos novas eleições; 
  • Depois de uma campanha na qual os candidatos só faltaram dizer um para o outro "o seu escândalo é pior do que o meu", é de se esperar que os casos de escândalos como o da Petrobras, por exemplo, sejam devidamente apurados e que haja rigorosa punição para os responsáveis, se for o caso. Se o assunto ficar sendo discutido no dia a dia, não sabemos como se comportarão as duas 'metades' do povo surgidas no último dia 26;
  • Segundo dizem os entendidos, há a expectativa de sérios problemas na economia nos próximos meses, e os dois lados vão ficar batendo boca nas ruas e nas redes sociais, quando vai aparecer muita gente falando em inflação, PIB e outros temas, com os ânimos acirrados;
  • O que temos a fazer é ver como será esse 'novo governo' prometido por Dilma. Esperamos que passada a euforia da vitória ela já esteja cuidando de seu futuro mandato. Em caso de fracasso, vai ser ruim tanto para a 'metade maior' como para a 'metade menor'. Quase um terço do eleitorado se omitiu, entre abstenção, votos nulos e brancos, número muito maior que a diferença. Eles decidiram o desempate.

28 de outubro de 2014

Meu Brasil Minha Vida

  • Com o título acima, estou reproduzindo interessante artigo publicado na revista "Época" desta semana, de autoria da jornalista RUTH DE AQUINO. Convém que seja lido, pois tem muito a ver com o momento político que vivemos:

Nós e eles queremos o bem do povo, o bem do país. Desprezamos quem desqualifica o outro lado

Nós e eles estamos irremediavelmente ligados por um amor comum. O destino do país. E o país são as pessoas. Não conheci um eleitor que deseje que o Brasil afunde nos próximos anos, que a economia naufrague e que a roubalheira do sanatório geral continue.

Não conheci um eleitor, jovem ou idoso, de classe abc-yz, que torça para o país sofrer – na educação, na saúde, na segurança, no transporte, na infraestrutura, no emprego, na inflação, na produtividade, no meio ambiente e na ética – goleadas humilhantes.

Nós e eles votamos em Dilma ou Aécio, com sonhos parecidos. Que o Brasil vença a ignorância e o subdesenvolvimento. Que a inclusão social não signifique nivelamento por baixo. Que o conhecimento seja valorizado e se erradique o analfabetismo. Que o combate à desigualdade se qualifique por oportunidade real de ascensão, e todos tenham direito a saneamento e a moradia digna.

Nós e eles votamos em Aécio ou Dilma para que não se adie mais a construção maciça de creches em todo o território nacional. Para que se cumpram as promessas de educação em tempo integral, e as escolas não parem por falta de professores. Para que se fiscalize a qualidade dos cursos técnicos e os mestres ganhem dignamente.

Nós e eles votamos em Dilma ou Aécio para dar um basta às maracutaias de poderosos. Para que uma reforma política inclua prestação de contas, transparência e fim da corrupção que enlameou do planalto às planícies e contaminou uma estatal como a Petrobras. Votamos para moralizar a farra das castas sindicais, sanear as contas do governo federal e saber se nossos impostos beneficiarão a população ou continuarão a encher os bolsos dos corruptos.

Nós e eles votamos em Aécio ou Dilma para que se pare de superfaturar com propinas as grandes obras de infraestrutura e para que os governos parem de nos fazer de bobos, de desviar verba pública até de ambulância, de desabrigados e de merendas escolares. Também votamos para que as obras não sejam paradas no meio, não se alonguem pelo dobro do prazo previsto e não se transformem em monumentos à incompetência e à má-fé administrativas.

Nós e eles votamos em Dilma ou Aécio para que o Brasil tome vergonha na cara e reduza drasticamente o recorde atual de 56.337 homicídios por ano – desses, 30.072 são jovens entre 15 e 29 anos! Números de guerra que revelam o fracasso da política nacional de segurança. Em 100 países, o Brasil está em sétimo lugar no extermínio de sua própria gente. Nosso país elucida apenas 8% dos homicídios. Votamos para não ser mais assaltados na rua, na praia, dentro de casa, na saída do banco, no ônibus, no carro, por gente que não dá valor à vida e atira na cabeça.

Nós e eles votamos em Aécio ou Dilma para que a população confie na Polícia Militar, uma instituição lançada ao descrédito por elementos que executam, achacam, estupram, roubam fuzis e drogas, se aliam a traficantes e somem com suas vítimas. Os bandidos fardados são uma chaga de nossa sociedade. Votamos para que o novo governo inclua em suas ideias novas a responsabilidade federal pela calamidade na segurança e pelo abandono de nossas fronteiras.

Nós e eles votamos em Dilma ou Aécio para impedir a inflação crescente de engolir nossos salários e para o país voltar a crescer a uma taxa que nos permita enfrentar os desafios sociais. Votamos para não ter de protestar de novo nas ruas contra a indignidade dos transportes públicos que espremem o povo em trens, ônibus e metrôs ineficientes e precários. Votamos para não ver mais doentes no chão de hospitais sem maca, sem equipamento, sem remédios e gente morrendo na fila da cirurgia. Votamos para deixar de assistir ao espetáculo escabroso de rios mortos, florestas mortas, lagoas em coma, mares agonizando com lixo e esgoto.

Nós e eles queremos o bem do povo e o bem do país. Por isso, nós e eles repudiamos qualquer tentativa oficial de censura ou de ditadura à esquerda ou à direita. Nós e eles achamos terrível quando um governo tenta calar ou manietar quem revela os malfeitos. Nós e eles somos a favor da liberdade de expressão.

Nós e eles desprezamos quem desqualifica a oposição. Nós e eles desprezamos uma oposição irresponsável. Nós e eles nos escandalizamos quando um governo cerceia o direito de ir e vir de oposicionistas. Nós e eles abominamos mentiras – em fatos e números –, destinadas a manipular nosso pensamento, a incitar irmãos ao ódio e a estimular a luta de classes que não leva a lugar algum, nem amanhã nem nunca.

Nós e eles preferimos a esperança, porque o Brasil é nossa terra, nossa vida.

21 de outubro de 2014

Marqueteiro da Dilma explora até falsa Ebola

  • Qualquer coisa serve, desde que seja para o PT fazer propaganda eleitoral. Até mesmo sintoma falso de Ebola. Foi o que aconteceu com o africano que foi internado na Fundação Osvaldo Cruz. A prova disso está na carta de José Paulo Guarabyra Vollmer, de Araruama, RJ, na edição de hoje de 'O Globo':
  • "Até o Ebola brasileiro é falso. Tirante as cautelas de praxe diante do que se tem com epidemia, a verdade é que o guineano teve apenas uma febre, sem nenhum sintoma daquela doença. Mas o governo entendeu que poderia sair das páginas policiais e atrair as atenções da população, e promoveu uma longa entrevista do ministro da Saúde discorrendo sobre o óbvio. O que poderia ser resolvido com a tradicionalíssima cachaça com limão foi faturado pelas autoridades como uma excepcional ação administrativa".

13 de outubro de 2014

Será que o PT quer um duelo Lula x FHC em 2018?


  • O início da propaganda eleitoral na TV para o segundo turno decepcionou muita gente. Com o tempo igual para os dois candidatos, seria lógico que eles aproveitassem a oportunidade para apresentar planos e programas a serem levados a efeito nos próximos quatro anos. Mas não está sendo assim. A candidata do PT à reeleição só cuida de atacar seu adversário, e ele, de desmenti-la;
  • E a vontade de passar ao povo brasileiro uma imagem negativa de seu adversário faz com que a propaganda da petista só fale de um governo que não existe há doze anos. Parece que o PT está, por exemplo, lançando Fernando Henrique Cardoso para concorrer em 2018. Não consegue se livrar do fantasma dele;
  • A primeira pesquisa com Aécio Neves à frente da Dilma deixou os "companheiros" totalmente desgovernados. A notícia informando que uma pesquisa apontaria o tucano com 58% e a petista com 41%, uma diferença de 17%, fez com que os coordenadores de sua campanha fiquem "correndo da sala pra cozinha" e dando trombadas nos corredores do Palácio da Alvorada, residência oficial de Dilma;
  • Está bastante evidente que a revelação de novos escândalos na Petrobras deixou os membros do Governo bastante desorientados. Os coordenadores da campanha de Dilma estão expondo a candidata ao ridículo. Sob uma chuva de escândalos revelando uma farta distribuição de propina entre altas patentes entre figurões da "base aliada", ela diz que vai combater a corrupção;
  • Só agora?

2 de outubro de 2014

Nossa escolha pode comprometer o futuro do Brasil


  • O povo provavelmente está cheio das promessas vazias, principalmente dos candidatos à Presidência da República, e que são feitas em todas as campanhas eleitorais. Na atual, o que mais se vê são ataques mútuos ao lado de promessas de luta pelo que nunca lutaram nem lutarão;
  • Para tornar o problema ainda pior, há um excessivo número de candidatos, muitos sem nenhuma expressão, alguns deles apresentando propostas de cumprimento totalmente impossível. O ideal seria uma legislação com dispositivo que evitasse essa enxurrada de candidatos nanicos;
  • Outra coisa que acontece na atual campanha são candidatos falando mal dos empresários, que são chamados de exploradores, quando sabemos que muitos deles deram duro para chegar onde chegaram, movimentando a economia, gerando empregos;
  • A maioria dos candidatos, quando eleitos (os parlamentares, em especial), pouco trabalham, e a maioria, com altos salários e mordomias, cuida de desviar dinheiro público, que se transforma em propina e ficando mais ricos no final dos mandatos;
  • Temos tempo para pensar e ponderar. A escolha que faremos, se não for correta, poderá comprometer o futuro do país e, por consequência, dos nossos descendentes.

30 de setembro de 2014

Fim da compra de legenda e de venda de tempo na TV


  • Objetivando coibir a vergonhosa compra, muitas vezes milionárias, de legendas nanicas, na forma disfarçada de apoio, mas na realidade com outros objetivos, ou seja, para comprar preciosos segundos no tempo de TV e rádio no horário da propaganda eleitoral, o comentarista político Roberto Pompeu de Toledo apresenta esta semana uma interessante ideia;
  • Pelos critérios atuais, existe uma antidemocrática distribuição desse tempo que faz com que uma das candidatas a Presidente da República tenha seu tempo cinco vezes e meia do de sua concorrente. Pompeu de Toledo sugere uma divisão de tempo ao mesmo tempo proporcional e equilibrada;
  • A distância teria como base os votos obtidos na eleição anterior pelos partidos de cada candidato ou de suas coligações. Os com maiores votação disporiam igualitariamente de 8 minutos. Os demais, observando-se o mesmo critério, seriam divididos em grupos dispondo, respectivamente, de 5, 2 e um minuto. Seria muito mais democrático daquilo que hoje acontece;
  • Outra boa sugestão é para inibir os elevados gastos com a produção das aparições dos candidatos. Eles seriam obrigados a se apresentar ao vivo, falando diretamente com os eleitores, mostrando o que pretendem fazer sendo eleitos, sem produção orientada por marqueteiros;
  • Uma outra boa ideia é a proposta do fim do excesso de debates na TV, com vários canais promovendo a presença de candidatos apenas para elevação de seus índices de audiência. O maior exemplo vem dos Estados Unidos, onde ninguém é obrigado a votar, com o povo esperando o debate às vésperas da eleição, para ver se algum candidato vai fazer com ele saia de casa para votar;
  • Não custa nada discutirmos essas sugestões, porque o sistema político atual está na verdade mais do que ultrapassado.

28 de setembro de 2014

Dilma na ONU: Osvaldo Aranha se mexe no túmulo


  • Causou perplexidade a passagem de Dilma Rousseff em Nova York, para participar de eventos promovidos pela ONU, principalmente na abertura da Assembleia Geral. Faz parte da praxe que o discurso de abertura seja pronunciado pelo primeiro mandatário do Brasil. Pois bem, Dilma transformou a tribuna em palanque eleitoral, com um pronunciamento digno de um palanque palanque de campanha;
  • E tem mais. O normal é que um Chefe de Estado seja a acompanhado de seu ministro das Relações Exteriores. Ela estava com do Assessor de Assuntos Internacionais, Gilberto Carvalho (alguém que fala por Lula no Governo), uma espécie de "ministro" não oficial. Isso comprova que o titular da pasta faz somente figuração;
  • Em outros eventos promovidos pela ONU, Dilma andou sempre na contramão. Quando o tema foi meio ambiente, ela não assinou nenhum acordo. Mas o pior ficou por conta da condenação aos fanáticos que estão cortando pescoços a torto e a direito. Ela discursou defendendo que haja negociação com eles, no que foi acompanhada por sua colega argentina. O discurso de Barack Obama deixou Dilma sem chão;
  • E tem mais uma mancada diplomática. No momento há nada menos que 28 embaixadores que não conseguiram apresentar suas credenciais à presidente por estar envolvida na campanha. Na comunidade diplomática isso tem um nome: descortesia. Com isso, 28 países estão sem representantes no Brasil;
  • E tem fanáticos que conseguem bater palmas para esses desastres. Coitado de Osvaldo Aranha.

11 de setembro de 2014

Excesso de recursos faz do eleitor um verdadeiro palhaço


  • Existe na Justiça brasileira, em todas as suas diferentes áreas, um dispositivo que a cada dia se evidencia como altamente danoso para que juízes e tribunais exerçam suas atribuições e alcancem seu objetivo plenamente. Trata-se do famigerado Recurso. Uma simples folha de papel com três linhas digitadas faz com que um processo fique paralisado durante anos;
  • Diante disso, quem deveria estar preso fica em liberdade, e muitas vezes comete novo crime, mas um novo recurso adia também uma decisão final sobre esse novo delito. Há um outro lado nessa questão. Quem tem, por exemplo, alguma indenização para receber, por causa de algum recurso fica anos sem ser indenizado, principalmente quando o réu é o Poder Público. São muitas as ocasiões em que o benefício fica para herdeiros;
  • Nos dias atuais, por força das eleições, tomamos conhecimento de que milhares de candidatos fazem campanha mesmo estando impugnados com base na Lei da Ficha Limpa. É porque através de recursos eles podem fazer campanha e até concorrer. Se o recurso for negado, a inscrição do candidato não teria validade e seus eleitores poderão ser considerados como ludibriados. Os votos são atribuídos à legenda partidária do candidato, e o famigerado sistema proporcional provoca a eleição de quem o eleitor não votou;
  • Temos casos em que alguns candidatos estão com mandatos a pouco mais que três meses para se encerrar e que estão sendo exercidos sub judice. Já é hora de se acabar com isso e fazer com que as decisões da Justiça sejam rápidas e definitivas. O eleitor não pode nem deve fazer papel de palhaço.

5 de setembro de 2014

Alguém sabe como se mede a cor da pele de uma pessoa?


  • Está hoje na mídia a informação de que a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) baixou norma segundo a qual não inscreverá em seus exames vestibulares candidatos que façam declaração falsa da cor de sua pele com o objetivo de se beneficiar da cota de negros para obtenção de vaga em faculdades. De modo bastante absurdo, é o próprio vestibulando que diz qual é a sua cor;
  • Já teve caso de um aprovado em vestibular que se declarou negro obter vaga numa faculdade, ao mesmo tempo em que seu irmão gêmeo idêntico foi reprovado no mesmo vestibular porque havia declarado que sua cor era branca;
  • Para mim, essa política de cotas serve para estimular o racismo. Conheço um médico que viu sua filha ser reprovada cinco vezes para o curso de Medicina. O sonho dela era seguir a carreira do seu pai, mas ela, apesar de ter pele negra, sempre rejeitou o privilégio do benefício da cota. No último vestibular que havia feito obteve média 8,1, mas viu negros ganharem vagas com média pouco acima de 5,0, e resolveu desistir. Estimulada pelo pai, fez as provas outra vez e passou em primeiro lugar;
  • Há uma solução para o controle desse problema. Na Certidão de Nascimento está registrada a cor da pessoa. Nela há um declarante e a assinatura de duas testemunhas, além da assinatura do tabelião, que tem fé pública. Valeria o está escrito num documento oficial. Se o candidato ao vestibular se declara negro e na certidão ele é branco, que recorra aos meios legais na Justiça para fazer jus ao benefício;
  • Aliás, fica aqui uma indagação: como é que se mede a cor da pele?

4 de setembro de 2014

É sempre a mesma coisa: Educação, Saúde e Segurança.


  • Essas três palavras são as que mais aparecem durante a campanha eleitoral. De quatro em quatro anos, praticamente quase todos os candidatos prometem solucionar os problemas que existem nesses três segmentos que afetam a sociedade. No entanto, os problemas cada vez aumentam mais e as promessas feitas pelos candidatos não são cumpridas;
  • Por causa disso, já tramita no Congresso Nacional projeto criando a Lei de Responsabilidade Eleitoral (LRE), que estabelece regras para o cumprimento de promessas feitas em campanha, a ponto de tornar inelegível aquele que não cumprir o que prometeu. É querer demais, sabemos, que os principais descumpridores de promessas aprovem uma lei que certamente atingirá a maioria deles; 
  • Como a tendência das próximas eleições é de mudanças, é hora de os eleitores punirem nas urnas os candidatos que nas eleições anteriores fizeram promessas que não cumpriram, já os tornando "inelegíveis" antes da vigência da LRE, bem como elegendo candidatos que tenham o compromisso de aprová-la;
  • Em 5 de outubro, o eleitor terá oportunidade de fazer uma boa "faxina", renovando a maioria das Casas Legislativas do país, numa demonstração de que quer ser mais respeitado por seus representantes.

30 de agosto de 2014

Tem até pastor "fazendo o diabo" para salvar eleição de Dilma

Dá para se notar que os candidatos que eram considerados pelos comentaristas e cientistas políticos como quase certos no segundo turno (Dilma Rousseff e Aécio Neves), com a atual presidente com possibilidade até de ser reeleita no primeiro turno, estão vivenciando novos tempos, a pouco mais de um mês das eleições. A morte de Eduardo Campos e a entrada de Marina Silva na corrida presidencial é que proporcionou essa mudança nos rumos da disputa;

Pesquisas de intenção de voto apontam um constante crescimento de Marina Silva na preferência do eleitorado. Então, em se tratando de campanha eleitoral é lógico que quem esteja caindo apele para os mais variados recursos, e passam, entre outros meios, a atacar o favorito;

Esse comportamento, por extensão, é utilizado por militantes. O que se vê hoje são comparações com governos anteriores e também alguns golpes baixos. Até líderes religiosos tentam induzir seguidores a votar em candidatos que apoiam e que estão em queda nas pesquisas. Tem até pastor petista seguindo orientação de Lula e "fazendo o diabo" na tentativa de salvar Dilma de uma derrota até pouco tempo improvável. Pode isso, pastor? E vejam bem. Marina Silva é evangélica da Assembleia de Deus.

26 de agosto de 2014

Abaixo a super "Caixa 2"!


A não emissão de moedas de 1 centavo é uma contribuição do Governo para a prática de uma irregularidade que caberia a ele coibir. A lei que regula o sistema monetário brasileiro estabelece que a menor divisão do Real é 1 Centavo. Logo, a Casa da Moeda obrigatoriamente teria que disponibilizá-la para o dia a dia no mercado;

A omissão do Governo proporciona aos comerciantes um lucro extra em suas contas quando estabelecem preços com o mentiroso valor final grafado com R$ 0,99. Com isso, é o principal fiscal da lei que proporciona a formação do maior "Caixa 2" do país. Segundo estudos de economistas, levando em conta os grandes conglomerados comerciais, ao terem moedas para o troco eles contabilizam o preço do produto e ficam com a diferença, o que representa bilhões de reais por mês que não geram nenhum tributo;

Então, é válido que haja uma legislação proibindo essa prática, mas é mais lógico que o Governo emita a moeda que faz parte do nosso sistema monetário.

23 de agosto de 2014

Petrobras: Transferir bens terá sido somente "coincidência"?

O Governo petista quer convencer a opinião pública é apenas uma coincidência o fato de a presidente da Petrobras, Graça Foster, indiciada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) de ser responsável pelos prejuízos da estatal em negócios envolvendo as refinarias de Pasadena, nos Estados Unidos, o de Abreu e Lima, em Pernambuco, e também o ex-diretor da empresa, Nestor Cerveró, que está preso por determinação da Justiça, terem transferido bens imóveis para parentes próximos, sabendo que os mesmos seriam bloqueados para cobrir os prejuízos que causaram;

É de se destacar que até a presidente Dilma Rousseff resolveu defender Graça Foster publicamente, o mesmo fazendo o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, no plenário do TCU, fato inédito na história do tribunal. No seu programa de propaganda na TV, Dilma disse disse que é contra o uso político da Petrobras, acrescentando que quem faz isso é contra a empresa;

Nisso tudo tem que ser destacado um dado positivo. Trazer a estatal para o uso político é jogar a favor dela, porque chama a atenção para a gestão incompetente do Governo do PT. É tudo a favor do Brasil, para que o eleitor seja esclarecido da necessidade de se livrar dessa gente.

22 de agosto de 2014

Propaganda obrigatória na TV é um jogo de forças desiguais

Agora que está no ar a propaganda eleitoral obrigatória pela TV, fica mais evidente a aberração que é a distribuição do tempo para cada candidato, proporcional ao tamanho das bancadas na Câmara dos Deputados dos partidos que o apoiam. Tem candidato dispondo de 10% do tempo a que tem direito a presidente Dilma, que concorre à reeleição e que ainda dispõe da máquina administrativa, utilizada mesmo que de modo disfarçado;

Isso não é democrático. Certo estaria se todos os candidatos tivessem o mesmo tempo para expor suas ideias e programas. Muitos vão alegar que há candidatos em excesso. É verdade, mas teríamos um número menor se a legislação vigente não permitisse a proliferação de tantas legendas;

Está na hora, então, de começar uma mobilização para que sejam mudados os critérios para as próximas eleições.

16 de agosto de 2014

Os fatos colaboram com a teoria da conspiração

Não somos daqueles que apregoam a teoria da conspiração, mas, no Brasil, quase sempre há quem levante suspeita quando morre uma pessoa famosa, especialmente políticos, artistas, atletas e até religiosos. Mesmo em caso de morte natural, aparecem boatos de envenenamento. Se a morte for por causa de acidente de carro ou de avião, aí surgem suspeitas de sabotagem. Quando o ex-presidente Juscelino Kubitschek morreu num acidente automobilístico, em 1976, surgiram teorias de assassinato, algo que pelas circunstâncias nunca poderia ter ocorrido;

Acontece que muitas vezes a forma como determinados acidentes são investigados, principalmente nos aéreos em que faleçam pessoas famosas, como o que culminou com a morte de Eduardo Campos, o fato de ele ser adversário da presidente Dilma faz com que não falte quem desconfie de certos procedimentos. O acidente que matou Eduardo Campos foi na cidade de Santos, em São Paulo. Muita gente questiona por qual motivo as investigações foram feitas em Brasília. Por que não em São Paulo, onde há reconhecidamente muito mais recursos tecnológicos do que na Capital Federal? Naquele Estado está há diversos órgãos da Aeronáutica. A "caixa preta" vai para um órgão da FAB, que informa não haver nela gravação que ajude nas investigações. E muito antes do relatório final já aparece alguém dizendo que o comandante foi responsável pelo acidente;

Ao lado de tudo isso, há também sempre uma demora que provoca os mais variados comentários quase sempre sobre possíveis conspirações. No caso da morte de Eduardo Campos, quanto mais rápido forem esclarecidas as suas causas melhor será para que, passado o trauma provocado por sua morte prematura, as pessoas votem em outubro escolhendo o melhor para o país sem ser influenciado pela comoção ou por qualquer tipo de suspeita.

14 de agosto de 2014

O Governo não pode patrocinar invasão de privacidade

Se existe alguma coisa que marca de modo bastante claro a existência de democracia num país é o direito de expressão e, consequentemente, o de ter opinião. Parece, entretanto, ter gente no governo de Dilma Rousseff que é contra isso. Desde que Lula chegou ao Palácio do Planalto surgiu uma reação aos órgãos de imprensa que denunciavam falcatruas praticadas por pessoas ligadas a ele. Passaram a ser chamados de PIG (Partido da Imprensa Golpista). A maior denúncia foi nada menos a que veio a se tornar no processo do "Mensalão do PT", cujo resultado sabemos qual foi;

Quando a imprensa o enaltecia, Lula e o PT a considerava um esteio da democracia. No Poder, só interessavam os órgãos que lhe faziam elogios. Lula chegou a falar em azia provocada pela leitura de jornais, algo que ele evitava;


Como ao sair do Governo deixou em seu lugar um "poste", essa forma de considerar a imprensa continuou ativa. E a reação às opiniões e comentários contra os donos do poder passou a ser mais forte. No tempo de houve uma tentativa de controlar a imprensa, que não prosperou por falta de apoio parlamentar. Então, partiu-se para uma ação diferente;


Nos últimos dias surgiu a notícia da alteração dos perfis de jornalistas contrários ao Governo no site Wikipédia. Isso sempre foi possível. Cada pessoa pode fazer alterações ali. Mas não é coincidência que esse tipo de ação seja feito em computadores do Palácio do Planalto, e por "coincidência" em perfis de integrantes do PIG. Isso é invasão de privacidade. Um crime, portanto;


Esse tipo de atividade tem que ser reprimido e também punido. O Governo disse que não era possível descobrir quem fez a lambança. Agora, como o pegaram na mentira, disseram que o fato vai ser investigado. Técnicos em Informática garantiram que é fácil identificar o invasor e saber-se de qual equipamento aconteceu a invasão;


Pela gravidade do fato, tudo tem que ser esclarecido rapidamente, para que o Governo afaste da opinião de que os comandados por Lula têm ideias autoritárias, porque é desse modo que agem governos ditatoriais, alguns com bastante afinidades com o PT e o Palácio do Planalto.

7 de agosto de 2014

Petrobras ainda tem salvação. É só tirá-la das mãos do PT

Quando foram instaladas as duas CPIs da Petrobras já se sabia que o Governo Federal iria utilizar seu "rolo compressor" por causa do número de integrantes do PT e da "base alienada" que estava ali para não deixar o Governo ser incomodado, em especial a presidente Dilma, tida como a principal responsável pela esdrúxula compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, com vultosos prejuízos para a Petrobras, conforme foi amplamente divulgado pela mídia;

Paralelamente, surgiram outros escândalos, com destaque para a Refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco. Dizem os comentaristas políticos que o volume de dinheiro público desviado e os prejuízos da estatal de petróleo são infinitamente superiores aos dos casos ocorridos com a compra de Pasadena;

Agora vem a público o escândalo do "gabarito" prévio nos depoimentos de ex-diretores da Petrobras, além do "esquecimento" do nome da então diretora e atual presidente, Graça Foster, para afastar o escândalo do Palácio do Planalto. Antes de o Tribunal de Contas da União (TCU) apontar as irregularidades que levaram os ex-diretores a prestarem depoimento nas CPIs, Lula e outros figurões do PT e do Governo fizeram lobby no tribunal para "incluir fora disso" a presidente Dilma;


Como pode ser visto, uma das maiores empresas do mundo está sendo dilapidada por aqueles que deveriam ser os primeiros a cuidar dela. Em vez disso, a transformaram num órgão auxiliar do PT, para proporcionar a alguns protegidos inclusão no programa "Bolsa Propina";

Para salvar a Petrobras, é só mandar essa gente sair da vida pública e "recolher- se à privada" (em qualquer sentido).

4 de agosto de 2014

Ser contra o homossexualismo não é ser contra o homossexual

Quem se orienta pelos preceitos da Bíblia ─ os evangélicos e católicos, principalmente ─, não aprova o homossexualismo. Isso não significa que estejam praticando a tão falada homofobia. Os cristãos condenam o homossexualismo, mas têm o homossexual como um ser humano que deve ser amado, seguindo também a Bíblia quando o Livro Sagrado recomenda: "Amai-vos uns aos outros";

No entanto, parece que está ocorrendo uma verdadeira campanha de imposição da prática do homossexualismo principalmente entre os jovens. Sem dúvida, o maior propagador está sendo a TV Globo, em suas novelas. Depois do impacto do beijo entre dois homens, veio o "casamento" de duas mulheres. Agora, dois homens idosos estão prestes a se atracar, e já se sabe que duas senhoras de mais de 80 irão formar mais um "casal" na tela;

Os principais autores de novelas são declaradamente homossexuais e sempre criam personagens travestidos de sexo oposto nas suas obras. O mesmo se observa nos programas humorísticos;


A sociedade brasileira precisa se mobilizar e protestar contra essa onda. Por mais cristãos que sejamos, não queremos que nossos filhos e netos adquiram comportamento com os quais discordamos. Já basta a "ajuda" do Governo Federal com a sua histórica cartilha que deu "panos pras mangas". Não basta boicotar a TV Globo. Temos é que protestar, constantemente.

1 de agosto de 2014

Voto obrigatório e sistema proporcional não podem mais existir

Uma reforma política é mais que necessária. A partir das manifestações de junho do ano passado, ficou bastante claro que a grande maioria da população, cerca de 85%, quer uma mudança principalmente em três itens: voto aberto, voto obrigatório e sistema proporcional nas eleições para a Câmara dos Deputados, assembleias legislativas e câmaras municipais. O primeiro item já virou lei, mas os outros dois ainda não foram votados, mas já há forte tendência de aprovação deles;

A obrigação de votar vem a ser uma incoerência sem limite. Ao constar na Constituição, choca-se com a própria Lei Magna. Na quase totalidade dos países o voto é um direito, nunca uma obrigação. O voto voluntário certamente mudará a qualidade do eleitor, que não precisará vendê-lo, ao mesmo tempo, o eleito também terá mais valor, visto que chegará à vitória por conta de seus méritos, e não com base no quanto gastou para isso;


É hora, então, de o eleitor escolher em outubro parlamentares comprometidos com essas mudanças. Não dá mais para termos "representantes" sem votos, que chegam aos legislativos graças à Matemática, beneficiados por puxadores de votos de sua legenda. O eleitor brasileiro não vota em partidos, vota em pessoas. Só é contrário a essas mudanças são os que se beneficiam da legislação vigente.