Os servidores
do Estado do Rio de Janeiro estão sempre recebendo notícias que servem para aumentar
seu desespero por conta do atraso de seus pagamentos, em especial aqueles que
ainda não viram a cor do dinheiro dos salários de agosto, décimo terceiro
salário e já quase chegando a data do pagamento de setembro. Um plano que tinha
a privatização da Cedae como garantia para um empréstimo junto ao Banco do
Brasil não foi avante porque se descobriu não ser
permitido usar uma estatal com esse objetivo, somente em banco privado. Para
tudo isso ser definido, foram meses de espera e de aumento do desespero dos
funcionários com o aumento de suas dúvidas. Hoje, surgiu mais uma notícia para
aumentar o estresse de pessoas que já entraram em estado de falência.
Descobriram que há uma lei estabelecendo que quando uma estatal for vendida aos
seus empregados tem de ser oferecida a opção de compra em forma de cooperativa,
por exemplo, e isso não foi feito. Um detalhe meramente burocrático, mas que
vai adiar por mais alguns dias a solução de milhares de servidores públicos,
principalmente dos aposentados.
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30 de setembro de 2017
Tudo que esteja ruim não é impossível que piore
O Rio de
Janeiro recebeu hoje um "presente de Natal" antecipado. No mesmo dia
em que o ministro da Defesa, Raul Jungmann, anunciou a saída das tropas
federais da Rocinha sob o argumento de que os militares já cumpriram seu papel
- Rogério 157 continua solto e ainda na Rocinha e seu grande arsenal ainda está
oculto nas matas locais -, a Defensoria Pública da União (DPU) apresentou ao
Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de habeas corpus no qual propõe o
retorno ao Rio de 55 detentos que estão há dois anos ou mais em penitenciárias
federais. Entre os possíveis presos que voltarão para perto de suas quadrilhas
estão: Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar; Márcio dos Santos
Nepomuceno, o Marcinho VP; Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco; Márcio José
Guimarães, o Tchaca; Marcos Antônio Pereira Firmino da Silva, o My Thor; e
Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, pivô da situação que vem aterrorizando a
vida não só na Rocinha, mas também em diversos outros bairros cariocas. Que tal
as duas notícias? Não são um grande presente? Onde fica o local em que se faz
inscrição para viajar para um outro mundo?
28 de setembro de 2017
Antônio Palocci está mesmo arrependido de ter ajudado na corrupção?
Diariamente o noticiário revela a verdadeira
face do ex-presidente Lula e do PT. A recente delação premiada de Antônio Palocci,
ex-ministro da Fazenda de Lula e da ex-presidente Dilma Rousseff, foi um desses
momentos. Depois, vem à tona a revelação dos recibos falsos de pagamento do
aluguel do imóvel em São Bernardo do Campo, numa ridícula manobra dos advogados
de Lula tentando negar que um apartamento que teria sido locado pela falecida
mulher dele, Marisa Letícia, com erros grosseiros de digitação e que o
proprietário revela tê-los assinado num mesmo dia no leito de um hospital onde convalescia
da implantação de um stent no seu coração, mas que também teriam sido montados
e impressos num mesmo dia, algo que levou o Ministério Público Federal (MPF) a
solicitar uma perícia técnica que confirmando a fraude poderá configurar uma
tentativa de ludibriar a Justiça, agravando a situação de Lula que não é nada
boa;
Antônio Palocci resolveu falar na tentativa
de diminuir com a delação o longo tempo a que está condenado a ficar atrás das
grades. É certo que ele atuou como um criminoso e ganhou muito dinheiro sujo, tanto
é que o juiz Sérgio Moro, da Operação Lava-Jato, bloqueou R$128 milhões das
contas do antigo homem forte do PT. Se na carta que escreveu para o partido
pedindo seu desligamento antes de ser expulso ele está sendo sincero e
demonstra arrependimento, é estranho que tenha convivido tantos anos no partido
e contribuindo para a corrupção que causou tantos prejuízos ao país, cujo povo
é a principal vítima da falta de Saúde, Educação, Segurança e outros benefícios
que pelos excessivos impostos pagos pela população e que não os recebe em
troca, um direito seu.
27 de setembro de 2017
As quadrilhas da Rocinha e de Brasília são semelhantes
Há bastante
analogia entre as quadrilhas da Rocinha, comandadas pelos bandidos Nem e
Rogério 157, e de Brasília, sob o comando do presidente Michel Temer. Entre as
do Rio de Janeiro a disputa é por territórios. Já nas da Capital da República,
elas trocam favores, e são as mais prejudiciais, porque há uma farta troca de
favores com distribuição de dinheiro público pelo presidente da República para
compra de votos de deputados para que recusem mais uma vez uma denúncia da
Procuradoria-Geral da República (PGR) contra ele. No caso do chefe do
Executivo, os que recebem o "incentivo", são tão bandidos como ele,
com o agravante de que os da Rocinha trocam tiros entre eles disputando o poder
na favela e alguns acabam morrendo, em Brasília, ao se beneficiarem da
liberação de verbas do Orçamento e de emendas parlamentares, expõem a vida de
milhões de pessoas, diferentemente da bandidagem, cuja vida é sempre posta em
risco por causa da escolha que fizeram para seu modo de viver. Na Rocinha, além
do território os bandidos também se preocupam com o arsenal de armas, enquanto
em Brasília, basta a caneta de Temer para melhorar a situação financeira
daqueles que se descobertos ainda contam com o amparo do famigerado foro
privilegiado.
25 de setembro de 2017
Votar nulo não é a solução para renovação do Congresso Nacional
O crescimento vertiginoso dos casos de corrupção
praticada pelos políticos está provocando uma onda de sugestões baseadas na
premissa de que principalmente os parlamentares não demonstram nenhum interesse
de alterar as leis que regem o sistema eleitoral do Brasil, que
reconhecidamente são a causa permanência deles no Congresso Nacional. Uma das
que sempre surge às vésperas de eleições é o incentivo ao voto nulo com a
absurda informação de que se mais da metade do eleitoral votar assim as eleições
será anuladas e convocada outra na qual nenhum dos candidatos poderá concorrer.
Engano total. Isso só acontece nas majoritárias (para presidente da República,
governadores e prefeitos), onde são computados os votos nominais. O processo é
reiniciado com convenções partidárias, registro de candidaturas etc. Qualquer
pessoa filiada a um partido que esteja no gozo de seus direitos políticos
poderá concorrer. Outro aspecto a se considerar é que uma campanha do tipo “Não
reeleja ninguém” elimina as exceções (raras) que existem de bons políticos que
merecem voltar aos seus cargos até para arejar a qualidade numa nova
legislatura, pois exercem seus mandatos cuidando do interesse público e não dos
seus próprios;
O que realmente se faz necessário é uma
reforma que acabe com o voto obrigatório, que é um direito é não um dever do cidadão.
Outro ponto que deve ser reivindicado é o fim das mordomias que os deputados e
senadores desfrutam cujos valores muitas vezes chegam ao triplo dos altos
salários que recebem. Para agravar mais ainda a revolta do povo estão as propostas
de criação de um fundo bilionário com dinheiro público para custear as suas
campanhas. Se quiserem se eleger, que banquem as despesas com sues próprios recursos.
Quem for realmente popular e provar que irá trabalhar pelo bem da comunidade
certamente receberá em troca o voto. Não há necessidade de material de
propaganda luxuoso e muito disponibilidade de dinheiro proveniente de impostos
para tentar comprar votos – sim, há eleitores também corruptos que votam em
troca de alguma “ajudinha” financeira. Temos mesmo que banir do Congresso
Nacional aqueles cuja preocupação maior é a manutenção de seus mandatos para
fugir da Justiça através do famigerado foro privilegiado por causa das
falcatruas que cometeram. Enfim, a grande medida está nas mãos dos eleitores. Basta
que votem conscientemente.
23 de setembro de 2017
Doleiro Funaro desmascara 'honestidade' de Dilma
Quando
explodiram as grandes falcatruas praticadas principalmente pelos figurões do
PT, com Lula à frente de todos, os militantes ressaltavam que a ex-presidente
Dilma Rousseff não tinha nada que provasse haver qualquer sinal de recebimento
de dinheiro ilícito por ela. Agora, na delação do doleiro Lúcio Funaro ficamos
sabendo que Dilma e a marqueteira Mônica Moura trocavam e-mails não oficiais
combinando destinação de propinas e até formas de obstrução da Justiça. A
"técnica" dos e-mails das duas era bastante criativa. Cada uma criou
um e guardavam o texto como rascunho. Uma tinha a senha da outra e liam os
recados. Com isso, cai a máscara daquela que se intitulava como honesta, só
perdendo neste item para Lula. Dilma Rousseff vai ser investigada e poderá
receber severa punição, além de ser declarada inelegível.
22 de setembro de 2017
Está na hora de os militares ficarem calados
O Brasil
discute nos últimos dias sobre declarações de generais ameaçando Intervenção
Militar como forma de colocar ordem no país. Há os que concordam por estarem
desiludidos com o comportamento dos políticos que em grande número estão
envolvidos em casos de corrupção. Outros falam em Ditadura com restrições às liberdades
individuais e até com possibilidade de tortura e morte de adversários do
Governo. Todos estão errados. Não são certas nem uma nem outra forma
de discutir o problema. O Art. 142 da Constituição Federal prevê a Intervenção,
desde que solicitada por um dos Poderes da República, somente assim.
Declarações afirmando que as Forças Armadas agirão em caso de falta de decisão
por parte da Justiça é insubordinação e o militar tem de ser punido. No
entanto, o grande apoio popular que está sendo verificado ocorre por causa do
comportamento dos políticos e do Governo. Na calada da noite o Congresso
Nacional aprova a criação de um fundo de R$ 3 bilhões e 600 milhões para
financiar campanhas eleitorais, dinheiro que deveria ser destinado à Educação,
com o agravante de haver o Governo reduzido em 50% a dotação destinada ao
setor, e que, pior ainda, não foi totalmente utilizada. Portanto, que fiquem
quietos e calados os militares e que se querem defender a população procurem,
por exemplo, ajudar o Governo do Rio de Janeiro a combater a onda de violência
que tumultua a cidade.
21 de setembro de 2017
Ministro do Supremo não pode agir como político
Merece
ser comentado interessante artigo do jornalista Roberto Feith com o título
"As razões do juiz" publicado na edição de ontem de "O
Globo", no ele aborda os privilégios dos políticos beneficiados pelo
famigerado foro privilegiado, que gera uma gritante desigualdade entre figuras
do mesmo porte. Ele cita Sérgio Cabral, Antônio Palocci, Eduardo Cunha e Geddel
Lima, que estão atrás das grades, enquanto Renan Calheiros – ele responde a 12 processos –, Gleisi Hoffmann, Aécio Neves,
Fernando Collor, Romero Jucá e dezenas de outros, indiciados ou réus por
corrupção, estão livres, isto porque os da primeira lista não tinham foro
privilegiado quando foram presos, ao contrário dos outros, que integram uma
lista de mais de 30 mil, talvez mais, algo que deve ser um recorde mundial;
Roberto
Feith lembra que em maio o Supremo Tribunal Federal (STF) analisava uma
proposta restringindo a validade do privilégio aos delitos cometidos no exercício
do cargo. Recentemente empossado, o ministro Alexandre de Moraes pediu vistas.
A medida já havia recebido quatro votos favoráveis, mas até hoje ele não o
devolveu. Como ele é um reconhecido constitucionalista e advogado experiente,
não se justifica a demora. Para o jornalista, Alexandre de Moraes, que foi
indicado ao Senado Federal pelo presidente Michel Temer quando era seu ministro
da Justiça, está deixando muita gente especulando que ele está fazendo o jogo
dos políticos da turma aliada ao presidente da República. Um ministro do
Supremo não pode se mostrar como se fosse um político defendendo os interesses
de seus companheiros e parceiros. Ele não pode agir mais como político do que
como juiz.
20 de setembro de 2017
Dois doidinhos malucos querem ver o fim do mundo
Dois
gorduchos malucos com cortes de cabelo ridículos estão deixando o mundo
apavorado. Eles parecem querer deflagrar a Terceira Guerra Mundial. Um deles é
Kim Jong-un, ditador da Coreia do Norte, que ultimamente vive jogando mísseis
nos ares como se fosse um brinquedo, mas sempre ameaçando a qualquer momento
acabar com os Estados Unidos. O outro gordinho é exatamente o presidente do
país ameaçado, Donald Trump, que ontem, na Assembleia
Geral da ONU, disse que pretende destruir totalmente a Coreia do Norte, país
com 25 milhões de habitantes, e ainda disse que agirá contra o governo de
Maduro, da Venezuela. Convém lembrar que Trump em sua campanha eleitoral
criticou George Bush e Barack Obama por causa de suas atividades bélicas no
passado. Além do terrível terremoto que arrasou o México, estes dois malucos,
se não forem impedidos, poderão provocar destruição de intensidade milhares de
vezes superior às medidas pela Escala Ritcher. Só Deus pode evitar tal
tragédia.
Corrupto pedindo prisão de generais não tem lógica
Está
havendo muita gritaria após declarações de generais do Exército da ativa e da
reserva que dão a entender serem favoráveis a uma Intervenção Militar motivada
pelos casos de corrupção e, principalmente, pela demora da punição por falta de
decisão da Justiça. As mais violentas contestações vêm dos esquerdistas, que
passaram por maus momentos no período da ditadura militar. No entanto, as
manifestações nas redes sociais são de apoio aos militares. "Coloca esses meliantes
todos na cadeia. Lá é o lugar de pessoas desonestas. Eles abusaram da
fidelidade da nação e hoje ainda tentam tratar a população como se fôssemos uns
desmemoriados. Hoje, o comando é dos ladrões como se o Brasil fosse um país sem
identidade", é uma dessas mensagens dirigidas aos generais;
Alguns dizem que gangues estão em todas as instâncias, pagam
pela liberdade, negociam leis para serem votadas, e querem até prender o juiz
que os julgar. Ao que parece, este assunto ainda vai render por bastante tempo,
principalmente quando vemos corruptos pedindo a prisão de militares com décadas
de carreira dedicada à pátria, sem nenhuma anotação de qualquer ato de
improbidade ou lesão aos cofres públicos.
19 de setembro de 2017
Atenção, desempregados! Sua vida poderá mudar
Ainda há quem faça críticas ao
Brasil por não dar oportunidade para que o povo tome conhecimento de tudo que
diga respeito à vida das pessoas e que dê oportunidade para saber em qual
profissão deva trabalhar. Duas grandes personalidades farão palestras sobre o
assunto por aqui nos próximos dias: o ex-presidente dos EUA, Barack Obama,
estará em São Paulo, participando do evento "Mudar o mundo? Sim, você
pode". No Rio de Janeiro, para as comemorações dos 30 anos do Movimento
Brasileiro de Prostitutas, a palestra será de Pye Jakobsson, presidente do
Grupal Network oficial Sex Work Projects, que defende a legalização da
profissão de prostituta, inclusive com acesso a direitos trabalhistas. Num país
com mais de 12 milhões de desempregados, não faltarão opções de trabalho.Parte superior do formulário
18 de setembro de 2017
Quem festeja a posse de Raquel Dodge na PGR sentirá saudades de Janot
Políticos indiciados pelo agora
ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot – dentre eles o presidente
Michel Temer e alguns de seus ministros, senadores e deputados –, soltaram foguetes
comemorando a posse da nova dirigente da Procuradoria-Geral da República (PGR),
Raquel Dodge, adversária de Janot no âmbito daquele órgão. Eles acham que ela
vai estancar a Operação Lava-Jato e que os crimes que cometeram vão ser jogados
para debaixo do tapete. Rodrigo Janot está deixando para Raquel Dodge nada
menos que 178 inquéritos instaurados para investigar políticos acobertados pelo
foro privilegiado, além de 159 acordos de delação premiada referente à
Lava-Jato, que foram homologados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Em sua
nova equipe trabalho estão procuradores que não são nada condescendentes com a corrupção,
além de estar preparando uma nova estrutura da PGR visando exclusivamente a Operação.
Será criada uma nova secretaria, a de Função Penal Originária do STF, que terá
como titular sua xará Raquel Branquinho, que teve relevante atuação na apuração
das falcatruas do “Mensalão do PT” que levou para o xadrez figuras de destaque
do partido como José Dirceu. O grupo da Lava-Jato será coordenado por dois
procuradores, Alexandre Espinosa e José Alfredo de Paula, experientes em outras
operações, como os Mensalões do PT e o do PSDB mineiro e a Zelotes. Raquel Dodge, afirmou no seu discurso
de posse manhã desta segunda-feira que o povo brasileiro "não tolera a
corrupção" e que o país "passa por um momento de depuração". Muitos políticos corruptos estão enganados sobre Raquel
Dodge e certamente em pouco tempo vão sentir saudades de Rodrigo Janot.
General da ativa fala em intervenção militar
Está rolando
na Internet a declaração de um general da ativa que parece ser uma ameaça de
intervenção militar se não houver uma imediata ação para estancar os malfeitos
dos políticos não só no que se refere a desvio de dinheiro público, mas também
à falta de ações das autoridades no que diz respeito à segurança das pessoas.
Nas palavras do general, as Forças Armadas também querem que o Governo cumpra
com suas obrigações de devolver ao povo os benefícios a que tem direito através
dos elevados impostos que paga, considerados como sendo dos mais altos do
mundo. Muita gente critica quem apoia a declaração do general, argumentando que
acabariam as liberdades democráticas de hoje, comparando a possível intervenção
com a ditadura militar implantada em 1964. Os que mais criticam são exatamente
aqueles que ainda cometem atos que levaram os militares à prática de uma
condenável repressão que culminou com a morte de muita gente. A intervenção a
que se refere o militar deve ser aquela prevista na Constituição Federal, com
prazo determinado, para "arrumar a casa" e convocar eleições em
seguida. Se é para ser assim, não demore a agir, general, porque o povo não
suporta mais viver numa terra sem lei e dirigida por políticos que só pensam e
agem nos seus próprios interesses.
15 de setembro de 2017
Só faltou Lula afirmar que sequer conhece Antônio Palocci
Foi impressionante a forma cínica como o
ex-presidente Lula respondeu ao juiz Sérgio Moro em seu depoimento ao
comandante da Operação Lava-Jato, terça-feira passada em Curitiba, com arrogância
e frieza, desmentindo todas as acusações que eram feitas para uma definição de
mais um processo dos muitos que o líder petista responde. O magistrado focou o interrogatório
nas revelações do ex-ministro de Lula e da ex-presidente Dilma Rousseff,
principalmente porque o “Italiano” desde antes da eleição de Lula para o seu
primeiro mandato era o petista mais próximo dele, ou seja, havia mais de 30
anos. Com todo este histórico de afinidade e pela confiança que Lula sempre
depositou em Palocci, soou como cinismo o petista sempre afirmar que seu
companheiro estava mentindo quando revelava falcatruas praticadas pelo petista.
Havia uma expectativa de que Lula chegaria ao ponto de dizer a Sérgio Moro que
nunca viu Antônio Palocci e que sequer sabe de quem se trata. Em certos pontos
do depoimento, Lula responsabilizou sua falecida esposa Marisa Letícia, quase
sugerindo irem a um centro espírito para “ouvir” a ex-primeira dama. Ao que
tudo indica, Lula parecia não entender que ele estava sendo julgado, mas aproveitou
a ocasião para julgar todos os que o condenavam. Pudemos concluir que nunca
antes da História deste país um presidente esteve tão cercado de ministros e
apadrinhados corruptos e ladrões e as atividades deles fossem do desconhecimento
do chefe, que coincidentemente era ele. Somente recebeu apoio “desinteressado”
da CUT, de uma parcela do PT, além do “Exército Vermelho de Stédile”. Quanto
aos cidadãos de bem que são maioria do Brasil, estes aguardam uma decisão
imediata da Justiça, e já que não é dono de nenhum imóvel residencial, como
declara, promovendo sua mudança para uma cela de alguma penitenciária.
14 de setembro de 2017
À frente do TSE, Gilmar Mendes poderia ter evitado tanta crise
É totalmente certo que muitos dos graves
problemas que hoje tumultuam a vida política do Brasil poderiam ter sido
evitados. E o midiático ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal
(STF), poderia ter impedido que atingissem o ponto em que hoje se encontram. Gilmar
Mendes exerceu o cargo de presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entre
29 de junho e 20 de fevereiro de 2006, e desde 13 de ferreiro de 2014 até hoje
ele está à frente da Corte maior da Justiça Eleitoral. Se o TSE tivesse sido
mais eficiente, é praticamente certo que tantas falcatruas não teriam sido
praticadas em campanhas eleitorais como as que estão sendo reveladas, cujos
problemas obrigam a Polícia Federal (PF) e a Procuradoria-Geral da República
(PGR) a investigar, denunciar e julgar políticos e empresários. Em razão disso,
antes de atacar e criticar de modo até grosseiro seus integrantes, a Justiça
Eleitoral sob o comando de Gilmar Mendes deveria cuidar melhor de sua parte. O
próprio ministro do STF, Edson Fachin, escapou, com Gilmar Mendes dizendo que
seu colega corria o risco de ver seu nome e o da própria Corte “conspurcados”. Não
satisfeito, chamou o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de
desequilibrado e que o acordo de delação com a J&S foi “um desastre” e que
seu mandato à frente da PGR foi uma “gestão de bêbado”. Para piorar, ele sai
com sua “metralhadora giratória” atirando em quem não for favorável às suas
ideias. Dá para se imaginar que se Gilmar Mendes fosse o relator da Operação
Lava-Jato nada teria acontecido e todos os já condenados estariam soltos, e quem
por acaso já tivesse condenado desde o “Mensalão do PT” e cuidaria de soltá-los.
Depois do “Fora, Lula!”, “Fora, Dilma!”, Fora, Temer!”, já passou a hora do “Fora,
Gilmar!”.
12 de setembro de 2017
Joesley e Saud estão presos. Que Gilmar não mande soltá-los
Algumas dúvidas necessitam de esclarecimentos
em relação à prisão dos dois denunciados da empresa J&S pela Operação
Lava-Jato. Qual foi o motivo a Polícia Federal (PF) levou tanto tempo para chegar
às residências dos dois? É claro que eles tiveram tempo de sobra para esconder
e destruir as provas que bem quiseram. As prisões de Joesley Batista e Ricardo Saud foram definidas na sexta-feira,
adiadas para domingo e acabaram acontecendo na segunda-feira, quando os
policiais chegaram às residências deles como se fora de surpresa. De outro
lado, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, deixou muita
gente com uma pulga atrás da orelha ao determinar à PF que os dois fossem
conduzidos sem algemas, direito que não é garantido a quem rouba um pacote de
biscoito num supermercado para alimentar um filho desnutrido que está com fome.
Outro “grilo” ficou por conta do procurador-geral da República, Rodrigo Janot,
flagrado tomando uma “geladinha” em local possivelmente público, porém num
animado bate-papo com um advogado de defesa de Joesley Batista. Vamos admitir
que Rodrigo Janot não tenha cometido nenhuma ilegalidade nestes fatos e que ele
tenha sido traído em sua boa fé pelo hoje ex-procurador federal Marcello
Miller, que andou “servindo a Deus e ao Diabo” no caso da J&B. Torçamos para
que tudo seja esclarecido e os dois mais recentes inquilinos do xadrez seja
julgados e condenados, mesmo com o risco de o ministro do STF Gilmar Mendes
mandar soltá-los, como está sendo seu costume ultimamente. Por tudo que está
sendo revelado, alguém já sugeriu que Joesley Batista mude seu nome para
“Joesley Safadão”.
As greves no Brasil mudaram de foco
Há algum
tempo, as greves organizadas pelos sindicatos tinham por principal objetivo
reivindicar aumento de salário, obtenção de novos direitos e algumas novas
mordomias. Foi numa dessas, em pleno regime militar, que surgiu a figura do
metalúrgico Lula, culminando com a criação do Partido dos Trabalhadores (PT). A
partir daí, cresceu no Brasil o movimento sindical, hoje com milhares deles
criados em número até certo ponto exagerado. Acabamos de tomar conhecimento de um estudo do Departamento
Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (DIEESE) informando que em
2016 os sindicatos promoveram 2.093 greves no Brasil. Diferentemente do que
ocorria no passado, 56% delas foram para reclamar sobre atraso de pagamento de
salário, e não para reivindicar novos direitos. E para a manutenção de
direitos, foram 81% as greves do ano passado. Tudo isso é reflexo da crise
econômica provocada - que ironia! - pelos desastrosos governos de Lula e Dilma Rousseff,
ambos do PT. Em vista disso, causa espanto que exista trabalhadores que queiram
a volta de gente do PT à Presidência da República, sob o risco de tudo
continuar como está ou até mesmo piorar. E não estamos aqui tratando dos casos
de corrupção nos quais Lula, Dilma e aliados estão envolvidos e sendo
investigados e até condenados. Isso é caso de muita alienação ou fanatismo.
Ainda há tempo para essa gente acordar e não deixar ninguém ser reeleito em
2018 nem voltar ao poder.
11 de setembro de 2017
Lula prova que é mesmo uma 'Metamorfose ambulante'
Há alguns anos, o
ex-presidente Lula foi questionado por causa de uma mudança radical de posição
declarando-se como uma “metamorfose ambulante”. Neste final de semana, ele
voltou a confirmar aquela sua qualidade. Após o assassinato em janeiro de 2002
do então prefeito Celso Daniel, de Santo André (SP), que seria o coordenador do
programa econômico do seu mandato, Lula indicou Antônio Palocci (um dos
fundadores do PT) para a missão, e ainda o nomeou ministro da Fazenda. Pouco
tempo depois de assumir o primeiro mandato, Lula teve de exonerar por causa do
rumoroso escândalo envolvendo a caseiro Francenildo. Recentemente, quando em
abril deste ano surgiram especulações de que seu antigo homem de confiança
faria uma delação premiada que o deixaria em má situação, Lula foi enfático:
“Palocci é meu amigo e companheiro há mais de 30 anos. Ele é um político dos
mais inteligentes do país”. Neste final de semana Lula voltou a provar que é
mesmo uma metamorfose. Com a delação premiada de Antônio Palocci comprovando
que o ex-presidente é o comandante-em-chefe da maior organização criminosa do
Brasil, especializada em assaltar os cofres públicos, Lula afirmou: “Palocci
não tem compromisso com a verdade”.
Quer queiram ou não, a Reforma Política depende da Justiça
Diante de tantos escândalos diários, a
maioria do povo está concluindo que uma verdadeira Reforma Política começa fim
do voto obrigatório, do horário político no rádio e na TV à custa da liberação de
impostos dos veículos de comunicação reduzindo a arrecadação numa fase de déficits
nas contas públicas, e, mais ainda, a existência de tantos partidos políticos
que não representam nenhuma ideologia nem programa, a maioria deles com seus
representantes envolvidos em processos de corrupção e desvios de dinheiro
público, agremiações estas que não passam de escolas de crime organizado. A
Justiça Eleitoral e o Ministério Público (MP) deveriam de imediato solicitar ao
Supremo Tribunal Federal (STF) o impedimento da participação dos mesmos nas eleições
de 2018 e até mesmo a extinção deles, que seria uma forma de promover uma limpeza
na política nacional, punindo-os por terem se utilizado das eleições para a
prática de crimes. Uma quantidade enorme de siglas serve para nomear
verdadeiras quadrilhas para assaltar o país, como o PT de Lula, o PMDB de
Michel Temer & Cia. e o PSDB de Aécio Neves. Pelas contas da Procuradoria-Geral
da República (PGR), só da Petrobras o PT desviou R$ 1 bilhão e 400mil, e o
PMDB, R$ 864 milhões da estatal. Outro item que deve ser revisto imediatamente
é o famigerado Fundo Partidário, porque não se justifica que dinheiro público
seja utilizado para bancar campanhas eleitorais. Quem quiser alcançar cargo
eletivo que assuma seus gastos e prove que tem votos para isso. Ainda há solução
para estancar a atividades desta autêntica Orcrim (Organização Criminal) que
ataca o Tesouro Nacional. É o que o povo espera.
8 de setembro de 2017
O povo quer saber sobre milhões de reais e acusações ao Judiciário
Pode ser que o procurador-geral da República
Rodrigo Janot tenha mesmo se precipitado quando concedeu privilégios ao
empresário Joesley Batista, que tem o desplante de se auto intitular professor
de bandidagem. Mas, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes,
famoso por soltar bandidos a toda hora, não é a pessoa adequada para repreender
Joesley Batista. Se Rodrigo Janot errou, é preferível ficar com ele, porque sua
gestão à frente da Procuradoria-Geral da República (PGR) foi digna de elogios,
em especial pelo combate à corrupção através da Operação Lava-Jato. Diante de
tudo que foi revelado pelo presidente da PBS, meus faltando poucos dias para a
nova presidente da PGR Raquel Dodge assumir o cargo, esperamos que Janot ainda
tenha tempo para reformar o acordo de delação premiada já feito, incluindo aí o
pedido de prisão do bandido corrupto. Que se apure e se revele o quanto antes a
origem de tanto dinheiro com impressões digitais da Geddel nas cédulas, malas e
embalagens contendo mais de R$ 5l milhões. Devem ter muitas origens;
De outro lado, as confissões do ex-ministro
da Fazenda do ex-presidente Lula e ministro-chefe da Casa Civil da ex-presidente Dilma Rousseff, Antônio Palocci, fundador PT e um dos
principais assessores do presidente Michel Temer, nas quais se
levantam dúvidas quanto à possível participação de ministros do STF em
falcatruas, fez bem a presidente da Corte, ministra Cármem Lúcia, em exigir a
imediata apuração dos fatos pela PGR, no que foi acompanhada por outros
ministros. Então, que sejam rápidos, porque o povo ainda tem esperança de o
Poder Judiciário continuar sendo o grande escudo dos cidadãos atualmente tão
ofendido em seus direitos, apesar da presença de Gilmar Mendes, que deve ser impedido
o quanto antes dos processos que envolvam compadres seus e de seus parentes.
6 de setembro de 2017
Geddel Vieira Lima guardava em casa ‘apenas’ R$ 52 milhões
De uns tempos para cá, o Brasil está sempre
proporcionando aos seus cidadãos constantes novidades, muitas vezes em espaço
de poucas horas, principalmente nos assuntos de corrupção e falcatruas de
políticos, e até mesmo de integrantes do Poder Judiciário. Do jeito que as
coisas estão, os cidadãos comuns, por exemplo, vão ficar com medo de usar
mochilas no seu dia a dia e de portar malas para viajar. O que se achou de
dinheiro nos dois tipos de bagagem tão em moda traz medo de tanto ser abordado
pela Polícia ou até mesmo de ser assaltado, principalmente se um ou outro estiver
muito volumoso. Ontem mesmo num apartamento de um bairro nobre em Salvador, imóvel
da família de Geddel Vieira de Lima, ex-ministro do presidente Michel Temer
(Secretaria de Governo), que cumpre prisão domiciliar em Salvador, a Polícia
Federal (PF) apreendeu malas e caixas de papelão com cerca de R$ 52 milhões em
dinheiro vivo (cédulas de 100 e 50 reais), que pelo volume teve de ser
transportado em duas caminhonetes da PF até uma agência bancária para ser
contado em máquinas eletrônicas. A ação fez parte da Operação Tesouro Perdido,
cumprindo mandado de busca e apreensão determinado pelo juiz Vallisney de Souza
Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília. O apartamento no Bairro da Graça, na
capital baiana, cedido a Geddel para guardar pertences de seu falecido pai,
onde foi encontrada a “bufunfa”. Os milhões de reais apreendidos em Salvador
representam a de maior volume de todos os tempos ligada a malfeitos de políticos.
Até então, a maior era a que foi feita pela PF em abril de 2002, de poucos mais
de R$ 1 milhão, que eram destinados à campanha de Roseana Sarney, que liderava
pesquisas para a eleição para a Presidência da República, mas que se viu
obrigada a abrir mão da candidatura por causa da repercussão negativa causada
pelo escândalo. Vai aqui um conselho final: não saiam às ruas com malas e
mochilas, porque é perigoso.
5 de setembro de 2017
Joaquim Barbosa candidato? Bom pra nós, ruim pra ele
O ministro do
Supremo Tribunal Federal (STF) aposentado e ex-presidente daquela Corte,
Joaquim Barbosa, é, sem dúvida, uma das reservas morais que ainda existem no
Brasil, e que tem dado mostras de estar admitindo concorrer à Presidência da
República em 2018. Exatamente por causa de suas qualidades é que ele deve
pensar muito antes de dar sua palavra final. É que ele, por conta do seu perfil
ético, além do rigor nas atitudes que toma, passará a ser um integrante da
falsa democracia brasileira, uma vez que, para governar, terá de conviver com a
pior safra de políticos dos últimos tempos, com ou sem mandato, que são de
origem contaminada pelo fisiologismo e, pior ainda, pela corrupção. Joaquim
Barbosa seria a pessoa ideal para o país, porém, como sempre é a última imagem
que fica, muita gente certamente esquecerá de sua atuação no julgamento do
"Mensalão do PT" no qual figuras históricas do partido de Lula foram
para atrás das grades. Pense bem, Joaquim Barbosa!
1 de setembro de 2017
Moralismo de resultados
Com o titulo acima, o jornalista,
compositor, escritor, roteirista, produtor musical, teatrólogo e letrista Nelson Motta publica artigo na edição de hoje de “O Globo” que
acho por bem transcrever alguns trechos e comentá-los. Ele começa afirmando: “Não são os coxinhas ou
mortadelas, comunistas ou neoliberais, progressistas ou conservadores, não é o
Gilmar ou a Lava-Jato. O inimigo público número um é a corrupção
institucionalizada: viramos uma cleptocracia. O TCU comprovou que cerca de 10%
dos benefícios da Previdência são fraudados, um prejuízo de R$ 56 bilhões, que
faz grande diferença no déficit avassalador que gera a maior parte da dívida da
União”. Infelizmente, Nelson Motta mostra um retrato atual do Brasil. Para
ele, não é só na Previdência, a sensação é que em qualquer ministério,
autarquia ou agência em que for feita uma auditoria rigorosa e uma investigação
policial profunda surgirão desvios assombrosos. Parece que o mensalão, o “Petrolão
do PT”, a Operação Lava-Jato, o Dnit, a Eletrobras, o BNDES, o Carf, os fundos
de pensão das estatais, as incontáveis operações da Polícia Federal (PF) “são
apenas as pontas do iceberg da corrupção institucionalizada que congela o
desenvolvimento e a justiça social. Se tornou um modo de vida, uma cultura
nefasta que inviabiliza o progresso da sociedade”;
Ele entende que a atual obsessão com o combate à corrupção é o clamor da
sociedade por uma ação judiciário-policial-econômica para proteger o dinheiro
do contribuinte e dar mais recursos ao Estado, é o dinheiro mesmo que interessa,
e que não é uma caça às bruxas, é um pragmatismo suprapartidário, por premente
necessidade. É o dinheiro que falta para financiar o desenvolvimento econômico
e a justiça social. Nelson Motta indaga: “Por que no Brasil são tão disputados os
postos de fiscal de qualquer coisa? Por que os políticos trocam votos para
fazer nomeações? Por que tantos funcionários concursados aderiram a partidos
políticos para facilitar promoções? Por que tantas categorias que servem ao
Estado aumentam os seus salários, se dão vantagens, e nós pagamos a conta?”
Por fim, ele declara que diante da evidência e dimensão dos rombos no
patrimônio público, a questão moral é quase secundária, embora seja a causa de
todos os prejuízos: a justiça é lenta, e o fundamental agora é recuperar o
dinheiro e impedir que mais seja roubado. “É o moralismo de resultados”, finaliza.
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