A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu nesta sexta-feira ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que a campanha presidencial devolva os valores gastos para financiar a campanha do presidiário Lula nas eleições deste ano. Ela argumentou: “Recurso público não pode ser usados por inelegíveis”. Segundo a procuradora, recursos públicos destinados aos partidos não podem ser usados por candidatos que estão inelegíveis. Na ação, Raquel Dodge diz que Lula agiu de má-fé ao concorrer ao cargo, e disse: "O então pretendente a candidato Lula usou indevidamente recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha para custeio de atos de divulgação de sua pretensão de disputar a Presidente da República, gastos esses manifestamente ilegais diante de sua inequívoca e insuperável inelegibilidade, que o afetava desde antes da formalização do requerimento do registro de candidatura". A procuradora-geral explica que foram gastos pela coligação Feliz de Novo, do PT e PCdoB, R$ 19,4 milhões até 31 agosto, data na qual o TSE decidiu que Lula estava inelegível pela condenação no caso do tríplex do Guarujá (SP) e negou o registro da candidatura. Com isso, Lula toma mais uma pancada neste final de ano. Ele ou o PT terão que devolver a grana.
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