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20 de novembro de 2018

A saída dos cubanos mostra o 'cuidado' com a saúde

A retirada apressada dos médicos cubanos do programa Mais Médicos, supostamente por causa de uma declaração do futuro presidente Jair Bolsonaro, que só tomará posse em 1º de janeiro, serviu para mostrar a que ponto havia chegado o nível de irresponsabilidade dos governantes do país, permitindo que a saúde dos brasileiros ficasse nas mãos de um outro país por causa de interesses ideológicos totalmente contrários aos nossos. Se realmente havia necessidade de contratar médicos estrangeiros deveria ser com a maior diversidade possível. O valor de R$ 11.865,60 vigora desde janeiro deste ano, mas os cubanos recebiam apenas 25% deste valor (R$ 8.899.20), ficando o governo de Cuba com os 75% restantes, algo em torno de alguns bilhões de reais por mês, não sendo desprezada a hipótese de que uma parte deste dinheiro ficasse nas mãos de alguns companheiros. Agora, aparecem líderes petistas enaltecendo as qualidades dos profissionais cubanos, que não podiam ser avaliadas pelas autoridades brasileiras, uma vez que não se exigia deles uma avaliação adequada através do Ravalida, exame exigido para qualquer profissional brasileiro que tenha se formado em faculdade estrangeira, mesmo as de mais alto nível de qualidade. Convém salientar que Bolsonaro promete garantir que pagará aos médicos o valor total do salário, além de permitir a vinda de seus parentes para o Brasil, o que é totalmente vetado pela ditadura de Cuba. Ainda bem que o Ministério da Saúde lança hoje o edital com 8.517 vagas para o Mais Médicos destinadas a quem tenha registro profissional no Brasil ou com diploma obtido no exterior e que estejam validados. Os selecionados deverão começar a trabalhar entre os dias 3 e 7 dos mês que vem.

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