Para o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ayres Britto a nomeaçãodo juiz Sérgio Moro para o Ministério da Justiça é uma movimentação não combina com princípio da separação dos poderes. "O Judiciário se define pelo desfrute de uma independência que não pode ser colocada em xeque. Os magistrados devem manter o máximo de distância dos outros dois poderes. Isso não parece rimar com o "espírito da coisa" de um membro do Judiciário pedir exoneração e já se transportar, com mala e bagagens, para um cargo do Poder Executivo", disse o ex-ministro, para quem esse tipo de mudança de camisa, tão rapidamente, projeta no seio da coletividade, uma imagem pouco favorável dos membros do Poder Judiciário. "Ele poderia se candidatar e entrar no Legislativo, mas aí não seria uma coisa tão instantânea. Ele se desligaria voluntariamente do Judiciário e iria disputar no Legislativo. Ayres Britto afirma, ainda, que a circunstância de Moro estar à frente da Lava-Jato é um agravante. A Lava-Jato e o julgamento do Mensalão, são processos históricos que têm a ver com a virada de página e acertamento de pingos nos is de nosso vocabulário ético e penal", afirma o ex-presidente do STF Apesar do prestígio de Ayres Britto no Judiciário, outros nomes com prestígio bastante elevado na comunidade jurídica elogiaram a escolha do futuro presidente Jair Bolsonaro.
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