A Operação Lava-Jato em São Paulo denunciou o ex-presidente Lula por lavagem de R$ 1 milhão em negócio na Guiné Equatorial. O Ministério Público Federal (MPF) aponta que ex-presidente intermediou negócios de empresa brasileira no país africano e recebeu pagamento disfarçado de doação para o Instituto Lula; esta é a primeira acusação formal da força-tarefa da operação em São Paulo. A força-tarefa da Lava Jato em São Paulo denunciou o ex-presidente Lula por lavagem de dinheiro. A acusação formal levada à Justiça Federal aponta que, usufruindo de seu prestígio internacional, Lula influiu em decisões do presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang, que resultaram na ampliação dos negócios do grupo brasileiro ARG no país africano. Segundo a Procuradoria da República (PGR), em troca, Lula recebeu R$ 1 milhão dissimulados na forma de uma doação da empresa ao Instituto Lula. Para o MPF, não se trata de doação, mas de pagamento de vantagem a Lula em virtude de o ex-presidente ter influenciado o presidente de outro país no exercício de sua função. Como a doação feita pela ARG seria um pagamento, o registro do valor como uma doação é ideologicamente falso e trata-se apenas de uma dissimulação da origem do dinheiro ilícito, e, portanto, configura crime de lavagem de dinheiro. Teodoro é pai do vice-presidente da Guiné-Equatorial, Teodoro Nguema Obiang, o Teodorin, cuja comitiva foi retida no dia 14 de setembro no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). O grupo de Teodorin estava na posse de US$ 16 milhões em dinheiro vivo e relógios de luxo. A PF e a PGR destino que Teodorin planejava dar à fortuna. m outubro, a PF realizou buscas no monumental apartamento tríplex de 1 mil metros quadrados, no Condomínio L’Essence, avaliado em R$ 70 milhões, localizado à Rua Hadock Lobo, 1725, nos Jardins, em São Paulo, cuja propriedade é atribuída a Teodorin.
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