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17 de novembro de 2018

Mais de 900 médicos fazem hoje a prova do Revalida

Aí está uma notícia que serve para diminuir as críticas dos petistas sobre a saída dos cubanos integrantes do programa Mais Médicos. A segunda etapa do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por instituições de Educação Superior Estrangeira (Revalida) 2017 será feita neste fim de semana por mais de 900 médicos. A prova será aplicada hoje e amanhã em Brasília, Curitiba, São Luís, Manaus e Belo Horizonte. São dois dias de prova e dois turnos de aplicação em cada um. As provas do primeiro turno começam às 13 horas e, as do segundo turno, às 17 horas. A segunda etapa do Revalida é uma prova de habilidades clínicas na qual o participante percorre 10 estações para resolução de tarefas sobre investigação de história clínica, interpretação de exames complementares, formulação de hipóteses diagnósticas, demonstração de procedimentos médicos e aconselhamento a pacientes ou familiares. O Revalida reconhece os diplomas de médicos que se formaram no exterior e querem trabalhar no Brasil. O exame é feito tanto por estrangeiros formados em medicina fora do Brasil, quanto por brasileiros que se graduaram em outro país e querem exercer a profissão em sua terra natal. A exigência do Revalida foi um dos pontos anunciados pelo presidente eleito Jair Bolsonaro como requisito para a participação de profissionais cubanos no programa Mais Médicos. Alegando que o governo eleito questiona a preparação dos médicos cubanos ao exigir que eles se submetam à revalidação do título para serem contratados, o governo de Cuba decidiu deixar o programa. Se os médicos cubanos fizessem as provas do Revalida e fossem aprovados poderiam continuar recebendo os 30% dos salários e que tinham direito, embora não pudessem ver seus familiares nas festas de fim de ano. Em um raro ato de desafio coletivo, dezenas de médicos cubanos que trabalham no exterior para ganhar dinheiro para suas famílias e seu país estão movendo processos judiciais para romper fileiras com o governo cubano, exigindo ser libertados do que um juiz chamou de "uma forma de trabalho escravo"O futuro Ministro da Casa Civil do Governo Bolsonaro afirmou que fará a sugestão ao presidente de contratar médicos venezuelanos que sejam refugiados no Brasil. A ideia de Lorenzoni, é primeiramente priorizar a contratação de brasileiros, mas que existam vagas a serem compostas por refugiados. Ao que parece, existe validade na ideia, pois seria um meio prático e eficiente de integrar os refugiados na sociedade, cobrindo os buracos deixados pelos médicos cubanos e diminuindo a necessidade de ajuda para os refugiados, visto que esses poderão criar independência.

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