Deputados dizem: ''Mordomia pouca, minha verba maior primeiro'
- Os
deputados federais dão prova mais uma vez de estão 'se lixando' para o
povo. Eles acabam de promover um 'contrabando' no Projeto de Lei (PL) nº.
2.167/11, que trata do novo plano de carreiras dos servidores da Câmara,
para aumentar a Verba de Gabinete em um terço. Atualmente, a verba é de R$
60 mil mensais e serve para manter os seus gabinetes. Pela PL, a verba
aumentaria para R$ 80 mil. Alguns parlamentares são contrários ao aumento,
pelo menos misturando assuntos diferentes no projeto. Eles alegam que os
atuais R$ 60 mil são suficientes para gastar com as de pesas dos
gabinetes. Os deputados e senadores têm o subsídio mensal fixado em R$
26.723,13, além do 13º salário e mais dois salários extras no início e no
fim do ano legislativo. A Verba de Gabinete destina-se a cobrir gastos com
material de escritório e pagar até 25 assessores parlamentares. Os
parlamentares têm ainda direito à Verba Indenizatória de R$ 15 mil,
destinada a gastos com gasolina, comida, hospedagem, aluguel de escritório
- além dos que eles têm no Congresso - e também consultorias, que pode ser
qualquer coisa que os deputados decidirem dar essa denominação;
- A chuva
de outras mordomias não para. Os parlamentares têm ainda direito ao
Auxílio Moradia, no valor de R$ 3 mil que é uma ajuda no aluguel até
para deputados do Distrito Federal e que obviamente moram em Brasília.
Muitos dispõem de apartamentos funcionais, que acabam repassando a
assessores e parentes. Outra mordomia é a Cota Postal e Telefônica, de R$
4 mil, para despesas com Correio e DDD para contatar as bases. A cota
também pode incluir a conta da banda larga. Há também verba destinada a impressões
e assinaturas, de R$ 1 mil, para o que acharem necessário, incluindo-se aí
assinar jornais e revistas. Há outra mordomia absurda, que são as
passagens aéreas, para viagem ida e volta de Brasília para o estado que
representam. São R$ 9 mil por mês que não precisam de justificativa,
podendo ser para comparecer em convenção partidária ou até mesmo aparecer
em festa junina. Por fim, o deputado e sua família podem pedir reembolso
ilimitado de gastos com saúde. No Senado, essa mordomia prevalece de modo
vitalício, pois os senadores e seus familiares usufruem da mordomia, mesmo
após o término do mandato do senador;
- Podemos
observar que um parlamentar tem custo muito alto para os cofres públicos,
ou seja, todas essas mordomias são sustentadas pelo povo, através dos
impostos que paga num índice considerado como dos mais elevados do mundo. As
grandes empresas multinacionais remuneram bem os seus executivos, mas tudo
isso que os parlamentares brasileiros recebem tem que ser pago do bolso de
cada. Somente quando realizam qualquer dessas ações a serviço da empresa é
que são indenizados. Um salário de R$ 26 mil para os padrões brasileiros
não deixa de ser um valor considerável. Pelos dados acima se vê que um
deputado ou senador no Brasil têm um custo muito maior do é gasto na
maioria dos países do mundo, entre esses as grandes potências. E para
agravar, nossos ilustres representantes trabalham apenas três dias na
semana e muitos deles se utilizam dessas verbas de modo fraudulento, isso
quando não estão também 'metendo a mão' em dinheiro público.
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