As declarações do senador eleito e ex-governador do Ceará Cid Gomes (PDT) fizeram com que a campanha de Fernando Haddad (PT) considerasse improvável a criação de uma grande frente democrática contra a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL), que vai usar as falas de Cid, de que o PT deveria fazer mea-culpa e assumir que fez "muita besteira", em seu programa eleitoral de hoje.. Por sua vez, o PT tem encontrado dificuldades para atrair apoios de nomes da centro-esquerda e é praticamente descartada a hipótese de Ciro Gomes (PDT) vir a se engajar na campanha. Na tarde de hoje, Cid tentou remediar sua fala, mas ainda manteve o tom duro contra os petistas. "Comparei os dois nomes que estão no segundo turno. O Haddad é infinitamente melhor que o Bolsonaro. Eu não quero me vingar de ninguém. Para o Brasil o menos ruim é o Haddad. Por isso penso que seria melhor que ele ganhasse", escreveu, no Facebook. O senador eleito pela Bahia Jaques Wagner (PT) chegou a dizer que desconhece a criação de uma frente. Segundo ele, a ideia é obter apoio de outros setores da sociedade. Em conversas privadas, alguns dirigentes do PT avaliam que a explosão de Cid Gomes somadas às declarações do presidente do PDT, Carlos Lupi, e o sumiço de Ciro, são movimentos calculados que visam definir o papel da sigla pedetista em relação a um eventual governo Bolsonaro. A possibilidade de apoio público do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso também é considerada distante. Segundo membros da campanha, FHC emite sinais contraditórios.
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