Os partidos políticos que ficaram fora da disputa se reúnem para definir o apoio aos candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) no segundo turno. PSB, PSDB, Rede, DC e PPL talvez anunciem hoje, em Brasília, as decisões. Alguns líderes já sinalizaram como atuarão na reta final. O comando do PDT, de Ciro Gomes, que ficou em terceiro lugar, que deve assumir um “apoio crítico” à candidatura de Haddad. Já o PSDB, de Geraldo Alckmin, deve ter uma divisão interna. Mesmo se houver uma decisão fechada em torno de um dos nomes, a tendência é de racha. A vice na chapa de Alckmin, Ana Amélia, já afirmou que apoiará Bolsonaro. Nas redes sociais, o candidato do PPL, João Goulart Filho, fez elogios a Ciro Gomes, mas não apontou se pretende apoiar Bolsonaro ou Haddad. A candidata da Rede, Marina Silva, fez severas críticas aos dois que disputarão o segundo turno, assim como João Amoêdo, do Partido Novo. A Comissão Executiva Nacional do PSB se reúne hoje na sede do partido, em Brasília. Às 15 horas, a executiva nacional do PSDB também se encontra na capital federal. O PPL, que lançou João Goulart Filho, é outro partido que se reúne nesta terça-feira em Brasília. A expectativa é de que Rede e o Democracia Cristã, de Eymael, anunciem hoje também seus apoios. O MDB, presidido pelo senador Romero Jucá (MDB-RR), que perdeu a reeleição, deve se reunir amanhã em Brasília. Já o PSTU, de Vera Lúcia, marcou para o dia 11 o anúncio sobre quem apoiará.
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