Uma pesquisa de intenção de voto do Instituto Datafolha divulgada ontem causou um tremendo rebuliço no PT. É que o percentual do candidato Jair Bolsonaro (PSL) subiu de 28% da pesquisa anterior para para 32%, enquanto o petista José Hahhad oscilou negativamente de 22% para 21% entre as duas pesquisas. O que deixou a cúpula do PT "correndo da sala para a cozinha" foi o resultado sobre o índice de rejeição dos dois principais concorrentes. Bolsonaro tem 45%, um patamar no qual tem se mantido, mas Haddad chegou a 41%, logo ele que é o "poste" de Lula. Outro fator apurado que deixou os petistas iguais `quele boxeador que fica cambaleando no ringue quando recebe um violente soco no queixo foi o Datafolha mostrar crescimento de Bolsonaro e queda de Hahhad em três áreas que eram amplamente dominadas pelo PT: pessoas com renda de até um salário mínimo: Haddad, de 28% para 26%, e Bolsonaro, de 13% para 19%; no Nordeste: Haddad, de 30% para 35%, e Bolsonaro, de 15% para 21%; e entre as mulheres: Haddad, de 21% para 20%, e Bolsonaro, de 18% para 24%. No caso específico das mulheres, um grande volume delas migou para Bolsonaro exatamente por não desejarem a volta do PT ao Governo, muitas delas que estavam optando por candidatos de partidos cujos postulantes não têm mais chance de melhora de seus índices. Alguns cientistas e comentaristas políticos admitem a possibilidade de eleição de Bolsonaro no primeiro turno. Pelo que se vê, as manifestações do "elenão" e as declarações de José Dirceu foram autênticos "tiros nos próprios pés".
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