A liderança de Jair Bolsonaro (PSL) nas pesquisas de intenção de voto está preocupando seus principais adversários. Os coordenadores da campanhas de Fernando Haddad (PT), Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB) decidiram recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para impedir que a TV Record transmita uma entrevista de Jair Bolsonaro (PSL) no mesmo horário do debate presidencial que a TV Globo realizará hoje. Na petição encaminhada ao TSE, o PT classifica a transmissão da entrevista como desproporcional e absurda. O partido alega: “Apesar de Jair Bolsonaro se negar a debater com seus adversários, pretende se utilizar do tempo de uma empresa concessionária de serviços públicos para, de forma privilegiada, expor ao público tudo aquilo que pensa”. O partido diz que, caso a emissora leve a entrevista ao ar, estará caracterizada a existência de abuso de poder econômico e poder religioso, uma vez que o dono de 90% da emissora, que também é um líder religioso internacional, Edir Macedo, utilizará seu meio de comunicação para conferir tratamento privilegiado ao seu candidato. A peça foi distribuída para o ministro Carlos Horbach. Domingo passado, o bispo afirmou no Facebook que está apoiando Bolsonaro na campanha presidencial. A previsão é a de que a entrevista vá ao ar no "Jornal da Record", que começa 21h45min. Por recomendação médica, Bolsonaro não pode participar do debate da TV Globo porque sua recuperação da cirurgia provocada pelo esfaqueamento que sofreu seria prejudicada. A ideia dele é estar no ar enquanto a concorrente transmite o debate entre os demais presidenciáveis.
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