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22 de outubro de 2018

O PT continua com problemas de falta de memória.

A demonstração de agora são as ações que foram propostas pela Coligação Brasil Soberano (PDT/Avante) e pelo PDT com base em reportagem da "Folha de S.Paulo" dizendo que o candidato do PSL estaria se beneficiando da ação de empresas de disparo de mensagens em massa via WhatsApp, contratadas por empresários que o apoiam. Em uma das ações instauradas hoje, a Coligação Brasil Soberano pede que Bolsonaro seja declarado inelegível para estas eleições e pelos próximos oito anos, com a declaração de nulidade de seus votos e convocação de novo pleito. O PT esqueceu que o deputado Wadih Damous disse em vídeo de 13 de abril de 2018, ao se referir sobre a prisão de Lula, que é papel do Supremo "separar o joio do trigo e escolher pelo povo brasileiro" e que deveriam "recriar, fechar o Supremo Tribunal Federal". Agora, três ministros do Supremo consideraram extremamente grave a declaração do deputado Eduardo Bolsonaro. Um deles lembrou que, para fechar o Supremo Tribunal Federal, “o que nem a ditadura tentou”, será preciso “antes disso revogar a Constituição”. Eles preferiram falar sem serem citados porque a decisão tomada é a de que o STF fale por uma única voz - do presidente Dias Toffoli, que estava em um congresso em Veneza, ou do decano Celso de Mello;
De acordo com informações divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), entre os argumentos apresentados, a coligação afirma que todos os candidatos que disputaram a eleição presidencial no primeiro turno foram prejudicados, "já que o aporte financeiro das pessoas jurídicas trouxe um flagrante desequilíbrio entre a paridade das armas dos concorrentes". A coligação pede liminar para que Bolsonaro, o empresário Luciano Hang, da rede Havan, e todas as empresas de impulsionamento de mensagens citadas na reportagem sejam proibidos de praticar qualquer ato de divulgação de mensagens pelo WhatsApp ou qualquer outra rede social. Ocorre que essa liminar foi negada pelo corregedor, segundo o TSE. Na decisão de hoje, o corregedor determinou a notificação de Bolsonaro e das empresas para apresentarem defesa em cinco dias, a exemplo do que já tinha sido decidido na última sexta-feira, quando o ministro deu andamento a outra ação também baseada em fatos apontados pela reportagem do jornal de São Paulo, apresentada pela coligação "O Povo Feliz de Novo", de Fernando Haddad.

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