Poucos dias antes do primeiro turno, Jair Bolsonaro (PT) e Fernando Haddad (PT) lideravam as pesquisas de intenção de voto. O placar era 28% a 22%, uma diferença de 6%. No dia 7 passado, Bolsonaro venceu Haddad por 46% a 29%. A primeira pesquisa para o segundo turno foi feita pelo Instituto Datafolhe e mostrou Bolsonaro com 58%; e Haddad com 42%, ou seja, o favoritismo do ex-capitão do Exército ficou mais evidente.Será que daqui a dois domingos o candidato petista conseguirá reverter o placar? Em eleição tudo é possível, mas é praticamente impossível que isso ocorra.Jair Bolsonaro está numa situação como a daquele time que dá uma goleada no primeiro tempo e joga a segunda etapa tocando a bola de um lado para o outro esperando o final da partida. No entanto, já vimos jogos nos quais o time que goleava acabou perdendo o jogo por causa de expulções, contusões ou falta de atenção e menosprezo ao adversário. Um dos trunfos de Bolsonaro é não ter mudado o discurso que lhe deu a maioria de votos, enquanto que Haddad fez mudanças radicais no que apregoava até à eleição, desde a troca de cores, a retirada das imagens do ex-presidente Lula, além de também retirar pontos de seu programa de governo que provocaram a onda anti-PT. Bolsonaro anunciou alguns nomes de seu ministério. Em sua mania de imitar o adversário, Haddad fex chegar ao conhecimento do eleitorado que também estava montando uma boa equipe. Até o nome do ex-ministro do Supremo Joaquim Barbosa os petistas andaram espalhando, mas todo mundo sabe que Lula determinaria que fossem convidados Gleisi Hoffman, Sérgio Gabrielli, Paulo Okamoto, José Genoíno, Aluízio Mercadante e outros do mesmo naipe, alguns deles envolvidos na Operação Lava-Jato. Na verdade, está para acontecer o que andam falando os gozadores de plantão: "Pode mudar a cor do rótulo e até da garrafa, mas o conteúdo da bebida continua sendo o mesmo".
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