O general Hamilton Mourão, candidato a vice na chapa do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), chamou de "mentira ridícula" a acusação feita a ele por Fernando Haddad em sabatina dos jornais "O Globo", "Extra", "Valor Econômico" e revista "Época". Com base em declaração do cantor e compositor Geraldo Azevedo durante um show na Bahia, Haddad disse que Mourão foi "torturador" na ditadura militar. “O Mourão, por exemplo, foi ele próprio torturador". Geraldo Azevedo declarou que foi pessoalmente torturado pelo Mourão. "Ao ver um torturador a par de uma figura como Bolsonaro, eu acho que deveria causar temor nos brasileiros minimamente comprometidos com o estado democrático de direito”, afirmou Haddad na sabatina. Mourão disse que "cabe processo" contra o cantor e acusou o candidato do PT de "fake news". "Cabe um processo, pois o tal Geraldo Azevedo me acusa de tê-lo torturado em 1969. Eu era aluno do Colégio Militar em Porto Alegre. Nunca vi uma mentira tão ridicula", disse Mourão. A assessoria de Geraldo Azevedo divulgou nota na qual o músico se desculpa "pelo equívoco": No entanto, o candidato a vice de Jair Bolsonaro não estava entre os militares torturadores. Geraldo Azevedo se desculpa pelo transtorno causado por seu equívoco e reafirma sua opinião de que não há espaço, no Brasil de hoje, para a volta de um regime que tem a tortura como política de Estado e que cerceia as liberdades individuais e de imprensa", diz o texto da nota. Haddad disse na sabatina que a vitória de Bolsonaro: "Seria um retrocesso retumbante no país, a vitória de um rebotalho da ditadura, que é o que sobrou dos porões". Sobre o candidato do PT, Mourão afirmou: "Quanto ao Haddad tem que cuidar com as fake news"
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