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24 de outubro de 2018

Haddad se especializa em dar mancadas

Em sabatina promovida pelos jornais "O Globo", "Valor Econômico" e "Extra", o candidato à Presidência da República Fernando Haddad (PT) deu mais uma mancada. Ele repetiu a informação errada do cantor Geraldo Azevedo de que o general da reserva do Exército Hamilton Mourão, candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro, havia atuado como torturador entre 1969 e 1972 durante os governos militares. Em 1969, Mourão tinha apenas 16 anos de idade e era aluno interno do Colégio Militar em Porto Alegre. Em 1972 ele ingressou como cadete na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman). Estava, portanto, muito distante da patente de general. Quando souberam da mancada, o cantor e o candidato pediram desculpas a Mourão, mas aí veio à tona aquela célebre máxima sobre a "emenda pior que o soneto". As redes sociais ficaram entupidas de memes, e um dos melhores traz a imagem de um pequeno menino vestido de militar com a frase "Mourão indo torturar Geraldo Azevedo". Para complicar mais a vida dos dois, principamente a de Haddad, o general informou que irá processá-los por calúnia, injúria e difamação. Com a divulgação da última pesquisa do Ibope sobre intenção de votos com uma diminuição da distância entre Bolsonaro e Haddad, cabe ao candidato do PT continuar com sua propaganda atacando o candidato do PSL. Mas a quatro dias da eleição o prazo é muito curto para uma virada. A Bolsonaro cabe ficar calado com os demais integrantes do comando de sua campanha. Também é bastante positiva para o favorito a divulgação da montagem de sua equipe de transição, que já está fazendo contatos com a do presidente Michel Temer, algo que deve dar uma certa dose de desânimo no candidato petista.

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