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28 de dezembro de 2011

Brasil, 6ª economia do mundo e 84º IDH: país rico, povo pobre

Não deu nem tempo de o Governo tocar trombetas e soltar fogos após a anúncio feito pela consultoria britânica Centro de Pesquisa Econômica e Negócios (CEBR, na sigla em inglês), com dados de até 2010, informando que o Brasil assumiu a posição de sexta economia do mundo, ultrapassando o Reino Unido, considerando nosso Produto Interno Bruto, o PIB. Uma projeção para 2015 prevê que o País vai superar a França e se torne a 5ª economia do mundo. Antes que a propaganda oficial aparecesse na mídia dizendo que o Brasil agora é um país do primeiro mundo, o próprio ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao ser indagado sobre quando a renda per capita do Brasil (US$ 12.910), comparada com a do Reino Unido (US$ 39.604) seria equivalente, ele admitiu que isso demoraria de 10 a 20 anos para acontecer;

Mas há um outro fator que não deixa o brasileiro comemorar essa subida no ranking das economias mundiais. A renda per capita do Brasil do Brasil tem influência na posição que o País ocupa no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), 84º lugar, bem distante do Reino Unido, que tem a 28ª posição. O IDH é apurado em 187 países. Alguns comentaristas de Economia destacam quem durante o período de 21 anos dos governos militares (1964/1985), o Brasil saiu da posição de 45ª economia para o 8º lugar, enquanto que nos 25 anos seguintes, é que aconteceu a subida de apenas duas posições;

Por causa disso, há algumas indagações. Se nossa economia subiu, para onde está indo o dinheiro? Por qual razão uma grande parte da população vive sem condições dignas de vida? E a saúde pública, quando vai melhorar? A violência, quando vai diminuir? Temos um país rico e uma população pobre, apesar do crescimento de alguns consumidores, mudando de classe econômica. Isso dá a entender que existem poucos brasileiro com muito e muitos com muito pouco;

Todos os argumentos levam a uma só direção. Prevalece no Brasil uma desequilibrada distribuição de renda, o que somente ocorrerá quando o povo resolver dar um fim à corrupção, escolhendo com mais cuidado aqueles em quem votar. Está na hora de acabar com a utilização da pobreza como instrumento para promessas que nunca são cumpridas, mas sempre renovadas a cada eleição. É tempo de começar a busca do objetivo de desmentir o ministro Guido Mantega, forçando os políticos brasileiros a agirem corretamente, mudando os prazos por ele previstos para nossa subida no ranking do IDH mundial. A do povo arma é o voto.

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