Notícia publicada no site 'UOL
Notícias' serve para demonstrar que não foram suficientes as explicações do ministro do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, sobre
suspeitas de que seus ganhos com consultoria depois que deixou a prefeitura de
Belo Horizonte não teriam sido muito 'republicanos', pois poderiam ter sido
obtidos com base em tráfico de influência do ministro, que viria em seguida a
ser um dos coordenadores da campanha eleitoral da então candidata do PT à
Presidência da República, Dilma Rousseff, de quem Pimentel foi companheiro em
atividades consideradas um terroristas contra o regime militar:
Deputados governistas
conseguem derrubar convite para Pimentel explicar suposto tráfico de
influência
Por 13 votos a cinco, os
deputados rejeitarem nesta quarta-feira (7) o requerimento do líder do PSDB na
Câmara, Duarte Nogueira (SP), que convida o ministro do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, a explicar aos parlamentares
sua atuação como consultor entre os anos de 2009 e 2010 e as acusações de
tráfico de influência em licitações na prefeitura de Belo Horizonte (MG).
Parlamentares da base barraram a aprovação do pedido sob alegação de que o fato
ocorreu no período em que Pimentel não ocupava nenhum cargo eletivo e que o
ministro até o momento "não se furtou a prestar esclarecimentos"
sobre os assuntos levantados.
O pedido se baseou em reportagens do
jornal “O Globo”. Segundo o jornal, uma das empresas que contratou a
consultoria do ministro, a Convap, venceu meses depois duas licitações da prefeitura
de Belo Horizonte, que somam R$ 95,3 milhões. As reportagens mostraram um
possível tráfico de influência do ministro, no período de 2009 a 2010, enquanto
atuava como consultor a empresas que fecharam contratos com a Prefeitura de
Belo Horizonte (MG), da qual ele foi titular. O do atual prefeito da capital
mineira, Márcio Lacerda (PSB), é aliado dele. Na ocasião, Pimentel também
atuava na coordenação da campanha eleitoral da então candidata Dilma Rousseff.
O jornal também informa que a empresa recebeu em 2009 e 2010 R$ 400 mil da QA
Consulting, que pertence a um dos filhos de Otílio Prado, que é sócio do
ministro em outra empresa e que foi assessor especial quando Pimentel estava na
Prefeitura de Belo Horizonte;
Hoje, o jornal 'Folha
de São Paulo' mostrou que a QA Consulting pagou R$ 400 mil à
consultoria do ministro e manteve contrato com a Prefeitura de Belo Horizonte
no período em que o petista administrou a capital mineira. O jornal paulista
informa que uma empresa que pagou R$ 400 mil à consultoria do ministro Fernando
Pimentel manteve contrato com a Prefeitura de Belo Horizonte no período em que
o petista administrou a capital mineira, acrescentando que a empresa de
informática QA Consulting Ltda. firmou contrato de R$ 173,8 mil com a Prodabel,
empresa municipal de processamento de dados, em agosto de 2005, e que após
Pimentel deixar a prefeitura, em 1º de janeiro de 2009, a QA contratou a
consultoria do petista por R$ 400 mil, valores pagos em duas parcelas de R$ 200
mil;
Parece que antes
da chegada de Papai Noel a presidente Dilma Rousseff terá ainda muito trabalho
com os 'presentes que tem recebido, quase todos 'embrulhados pelo ex-presidente
Lula. Ela talvez tenha que vir a público explicar a razão de tanta blindagem
quando um ministro e pego praticando 'malfeitos'. Há motivo para impedir que
eles dêem explicações sobre as acusações divulgadas pela mídia. Não seria melhor
do que passarem tanto tempo sem nada explicar - ou dando explicações às vezes
mentirosas, como fez Carlos Lupi - provocando enorme desgaste no Governo, que
fica paralisado dando suas explicações à sociedade. Já é hora de Dilma Rousseff
dar um basta nesses casos e montar um ministério que seja seu e de sua
confiança, sem necessidade de forçá-los pedir exoneração e ainda passar pela
inconcebível 'saia justa' de agradecer a um Carlos Lupi pelos serviços
prestados ao país (?).
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