A pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, deu entrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na defesa de cinco representações ajuizadas pelos partidos de oposição, pedindo que o tribunal julgue improcedente os pedidos, alegando que em nenhum dos eventos questionados tenha ficado caracterizada a prática de propaganda eleitoral antecipada. A defesa alega que Dilma em nenhum momento tinha conhecimento prévio de manifestações a favor de sua candidatura;
Como se sabe, nas representações o presidente da República é acusado de, sozinho ou em companhia de outras personalidades e entidades ligadas ao PT, fazer propaganda eleitoral em favor de Dilma Rousseff, antes do período permitido por lei. Uma delas é sobre a realização de suposta propaganda durante as comemorações do Dia do Trabalhador, em 1º de maio,
A realidade é que os abusos estão se repetindo. Mas o pior ficou mesmo por conta do próprio TSE, que levou cerca de quatro meses para punir o PT pela caracterização de propaganda antecipada de Dilma veiculada num programa do PT no final de 2009, com o partido sendo multado em R$ 20 mil, e sua candidata, em R$ 5 mil, e ainda obrigados a mudar o conteúdo do programa que iria ao ar quinta-feira passada. A decisão foi tomada na véspera, não havendo o PT sido notificado a tempo para mudar o conteúdo do programa do dia seguinte. Com isso, o TSE determinou a suspensão de o programa do partido de Lula, em 2011. Para brincadeira, mas não é;
Lula e a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, desafiaram a legislação eleitoral e aproveitaram o último programa em cadeia nacional de rádio e TV do PT neste semestre para fazer campanha eleitoral. em determinado momento, Lula diz que, quando viu Dilma pela primeira vez, soube que ela teria um papel muito importante para seu governo e para o Brasil, e ainda fez um paralelo dela com o ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela;
Está na hora da Justiça Eleitoral, através do TSE, dar um basta nos abusos, pois nunca antes na história deste país um presidente da República se comportou de modo tão indisciplinado no deseja de fazer seu sucessor. O eleitor quer ter o direito de escolher o sucessor de Lula, mas sem sua ingerência no processo e de modo tão escancarado.
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