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12 de maio de 2010

Deputado do PT quer "recesso" de junho a outubro


Este ano é diferente dos demais, como acontece de quatro em quatro anos. Tem Copa do Mundo e eleições para presidente, governadores, senadores, deputados federais e estaduais. Para o trabalhador comum, principalmente durante a Copa, muitas vezes é difícil poder assistir os jogos da Seleção Brasileira. Vão depender da boa vontade e do espírito esportivo dos patrões. Na primeira fase, o Brasil tem dois jogos em dias úteis: a estreia será no dia 15, às 15h30, e o terceiro jogo, no dia 25, às 11 horas. Portanto, dois jogos em horário de trabalho;

Pois bem, os funcionários públicos mais bem remunerados do País - talvez também ganhem mais do em muitos outros países - estão querendo uma folga especial tanto para o período da Copa do Mundo como também até às eleições de outubro. Estamos falando dos ilustres deputados federais. O autor da ideia é nada menos que o líder do Governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), que propôs a antecipação do que chamam de "recesso branco" para antes da Copa e estendo até às eleições de outubro. Com o segundo turno tanto para presidente como para governador em alguns estados, a folga acaba em outubro, com os ilustres representantes do povo voltando ao trabalho em novembro;

No caso dos deputados, não haverá nenhum pedido aos seus patrões, o povo que os sustenta com seus impostos (os mais elevados do mundo). Basta que eles mesmos resolvam. No caso do trabalhador comum, há serviço até sexta-feira, outros até sábado e muitos também trabalhando sete dias na semana. Pois bem, os ilustres parlamentares, que só "trabalham" três dias na semana querem essa folga para estarem junto às suas bases durante os jogos e depois nas suas campanhas de seus candidatos. Não parecem estar falando sério;

A cada dia que passa mais esses ilustre senhores indicam que está chegando a hora do eleitor começar a pensar em mandar essa gente definitivamente para casa. Não dá para pensar em reconduzir essa gente aos seus cargos ou elegê-los para outros. É hora do povo se mais levado a sério.

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