Uma notícia foi pouco comentada hoje na imprensa. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado ontem projeto que pode proibir o registro de candidatura de quem responda a processos na Justiça, mesmo que não tenha havido condenação em qualquer instância. O projeto é de autoria do senador Pedro Simon (PMDB-RS), no qual fica exigida a comprovação de idoneidade moral e reputação ilibada dos candidatos às eleições federais, estaduais e municipais;
O relator do projeto foi o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), que também é o presidente da CCJ, cuja decisão é terminativa, quando o projeto segue direto para a Câmara, a não ser que algum senador requeira votação pelo plenário. Uma declaração do relator dá a entender que os senadores "comeram mosca", quando ele afirma: "Acho que os senadores não se aperceberam. Queira Deus que esse espírito público continue";
A proposta deixa por conta dos juízes eleitorais a decisão sobre o que venha a ser "idoneidade moral e reputação ilibada", para que concedam ou não o registro de uma candidatura. O projeto acrescenta um parágrafo ao Art. 11 da Lei Eleitoral (9.504/97). Pedro Simon declarou que "significativa parcela da população não tem acesso às informações sobre a vida pregressa dos candidatos a cargos eletivos";
Aprovado o projeto - que iria ainda à sanção de Lula -, os 150 parlamentares que andam às voltas com o Supremo (vide postagem anterior) teriam sérias dificuldades para tentarem a reeleição no ano que vem. O pior é termos que acreditar que nenhum senador vai tentar levar a proposta para posterior rejeição e que ainda, passando pelo Senado, os nobres deputados federais a aprovariam até setembro, para surtir efeito na eleição do ano que vem.
O relator do projeto foi o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), que também é o presidente da CCJ, cuja decisão é terminativa, quando o projeto segue direto para a Câmara, a não ser que algum senador requeira votação pelo plenário. Uma declaração do relator dá a entender que os senadores "comeram mosca", quando ele afirma: "Acho que os senadores não se aperceberam. Queira Deus que esse espírito público continue";
A proposta deixa por conta dos juízes eleitorais a decisão sobre o que venha a ser "idoneidade moral e reputação ilibada", para que concedam ou não o registro de uma candidatura. O projeto acrescenta um parágrafo ao Art. 11 da Lei Eleitoral (9.504/97). Pedro Simon declarou que "significativa parcela da população não tem acesso às informações sobre a vida pregressa dos candidatos a cargos eletivos";
Aprovado o projeto - que iria ainda à sanção de Lula -, os 150 parlamentares que andam às voltas com o Supremo (vide postagem anterior) teriam sérias dificuldades para tentarem a reeleição no ano que vem. O pior é termos que acreditar que nenhum senador vai tentar levar a proposta para posterior rejeição e que ainda, passando pelo Senado, os nobres deputados federais a aprovariam até setembro, para surtir efeito na eleição do ano que vem.
Será que os nobres deputados tão corruptos irão aprovar esta lei?
ResponderExcluirE nosso honestíssimo presidente que só protege os que fazem maracutaias vai sancionar a lei?
A lei é muito boa e começaria a limpar a sugeira que temos no nosso governo.