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17 de junho de 2009

Lula defende Sarney

Mais uma vez Lula faz declaração polêmica. Agora é uma defesa que fez contra o que considera perseguição ao presidente do Senado, depois de mais um escândalo naquela Casa, agora envolvida com os cerca de 500 atos secretos, que entre outras coisas nomeiam e exoneram parentes dos senadores, inclusive do próprio Sarney;

De acordo com a Agência Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou, hoje, em Astana, no Cazaquistão, a crise do Senado e o pronunciamento do presidente da Casa, José Sarney, realizado na terça-feira. Lula disse que considera Sarney uma pessoa séria e criticou o denuncismo da imprensa. Ele disse que não leu reportagens sobre Sarney, mas que pensa que ele tem "história suficiente" para não ser tratado como "uma pessoa comum";

"Eu sempre fico preocupado quando começa no Brasil esse processo de denúncias porque ele não tem fim e depois não acontece nada", disse o presidente antes de embarcar para Brasília. “O que não se pode é todo dia você arrumar uma vírgula a mais, você vai desmoralizando todo mundo, cansando todo mundo, inclusive a imprensa corre o risco. Porque a imprensa também tem que ter a certeza de que ela não pode ser desacreditada porque, na hora em que a pessoa começar a pensar 'olha, eu não acredito no Senado, não acredito na Câmara, não acredito no Poder Executivo, no STF, também não acredito na imprensa', o que vai surgir depois?”, questionou Lula;

O presidente disse esperar que a série de denúncias sobre o Senado seja investigada. “Essa história tem que ser mais bem explicada. Não sei a quem interessa enfraquecer o Poder Legislativo no Brasil. Mas penso o seguinte: quando tivemos o Congresso Nacional desmoralizado e fechado foi muito pior para o Brasil, portanto é importante pensar na preservação das instituições e separar o joio do trigo. Se tiver coisa errada, que se faça uma investigação correta”.
É o que poderíamos esperar de quem um dia afirmou que daria um cheque em branco para Roberto Jefferson, em plano escândalo do Mensalão.

Um comentário:

  1. Lula disse que Sarney tem história no Brasil. Isto não é motivo para receber tratamento diferenciado, afinal de Contas pela Constituição todos somos iguais perante a lei.

    Por ter história, Sareny deve ter um comportamento ético, honesto e moral que sirvam de exemplo positivo para o povo brasileiro.

    Lula divide o Brasil em duas classes sociais. os políticos, como ele, que podem fazer o que bem entenderem ao arrepio da lei e da Constituição, e os demais que são submetidos aos rigores da lei.

    Lula também reclamou do excesso de denuncias que não dão em nada.

    Para acabar com as denuncias basta acabar com a corrupção, a imoralidade e a falta de ética.

    Para que as denuncias dêem em alguma punição é necessário que o governo Lula pare de fazer o possível e o impossível, o legal e o ilegal para impedir que as denuncias sejam apuradas e os culpados punidos.

    Infelizmente para o Brasil Lula não sabe o que é ética, honestidade ou moral.

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