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15 de agosto de 2011

As algemas incomodam o PMDB, o roubo, não

Se houver mesmo 'faxina', vem mais algema?
O site da 'Folha de São Paulo' informa que o PMDB está tramando um nova rebelião contra o Governo justificando-se na prisão do ex-deputado Colbert Martins (PMDB-BA) na Operação Voucher. Segundo a "Folha', a insatisfação é endossada pelo vice-presidente Michel Temer, que fez queixas à presidente Dilma Rousseff, além de ligar para Colbert  no sábado, após o ex-deputado deixar a cadeia. Para Temer, não há provas do envolvimento do peemedebista em fraudes no Ministério do Turismo e que a ação da Polícia Federal causou danos à imagem do PMDB. com alguns integrantes do partido pretendendo usar o episódio como justificativa para um retaliação ao Governo no Congresso. E o partido também reclama dos baixos valores previstos para a liberação de emendas parlamentares ao Orçamento da União;

Mesmo com o ministro do Turismo, Pedro Novais, pertencendo ao PMDB, os integrantes do partido culpam os dois petistas que o antecederam, Marta Suplicy e Luiz Barretto, pelo existência do esquema de fraudes naquela pasta, alegando que Colbert Martins assumiu o cargo no ministério em abril, quando a Polícia Federal já investigava os desvios."Colbert é o maior injustiçado desta história", diz o ex-ministro peemedebista Geddel Vieira Lima (BA), que é ligado ao ex-deputado.De acordo com a 'Folha', o vazamento da foto de Colbert na cadeia, sem camisa, acirrou os ânimos na sigla contra o Governo e a PF. O PMDB promoverá dois atos de desagravo a ele: hoje, na Bahia, amanhã, em Brasília. Numa prova de que ninguém está preocupado com os desvios de dinheiro público no Ministério dos Transportes, o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), reunirá os deputados em protesto ao "tratamento absurdo de que Colbert foi vítima". No entanto, o foco maior está nas emendas, ou seja, no dinheiro que certamente muitos irão manipular em aplicações de modo sempre sujeito a restrições, declarando: "Mas a insatisfação da bancada é com o tratamento político, a retenção de emendas";

Sobre a veracidade ou não das acusações, ninguém se pronuncia. Quanto à devolução do dinheiro desviado, o silêncio, é óbvio, é maior ainda. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse a peemedebistas que não sabia da ação contra Colbert, enquanto o líder do Governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), diz que as emendas voltarão a ser liberadas esta semana. Hoje, mais outros escândalos já estão na mídia. É esperar para se saber qual será o próximo, e qual atitude será tomada pela presidente Dilma. O líder do PT, deputado Paulo Teixeira (SP), não acredita que a crise entre o Governo e o Congresso será resolvida com a liberação das emendas parlamentares, prometida para hoje pela ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e confirmada pelo secretário-geral da Presidência Gilberto Carvalho. O líder do PR, Lincoln Portela (MG), diz que o problema não é dinheiro. "É a falta de respeito", afirmou. É para se levar a sério? E roubar dinheiro público não é falta de respeito também?

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