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31 de agosto de 2010

Lula diz que "fará misérias" até o fim do mandato

"Tem gente que fica falando aqui como se eu já tivesse ido embora, mas ainda tenho quatro meses e alguns dias de governo. Alguns falam como se eu já tivesse ido. Tem gente que se mata para ser presidente por um dia e ainda tenho quatro meses e alguns dias. Ainda tenho a caneta para fazer muita miséria nesse país". Essa palavras foram proferidas recentemente pelo presidente Lula. Em artigo publicado hoje em 'O Globo', a jornalista Miriam Leitão diz: "O sentimento é um perigo. O presidente Lula já está fazendo miséria. Atropelou o calendário eleitoral, zombou das multas na Justiça, pôs o governo que dirige para trabalhar pela sua candidata como se a máquina pública fosse um partido político.Em relação aos dias de mandato que Lula ainda tem, Miriam Leitão aborda a questão de um possível "já ganhou" que se revela nas hostes da candidata Dilma Rousseff, com gente até falando em "fatias do bolo", já reivindicando cargos num futuro governo da petista;

Miriam começa seu artigo afirmando: "Então é isso? Uma eleição cuja campanha começou antes da hora acabou antes que os votos sejam depositados na urna? A vencedora de véspera já estendeu a mão, magnânima, à oposição; seus dois maiores caciques começaram uma briga intestina; cargos são distribuídos entre os partidos da base e os assessores já preparam os planos e projetos. Fala-se do futuro como inexorável". A jornalista de 'O Globo' destaca: "O quadro está amplamente favorável a Dilma Rousseff, mas é preciso ter respeito pelo processo eleitoral. Se pesquisa fosse voto, era bem mais simples e barato escolher o governante. Imagina o tempo e o dinheiro poupado se pesquisas, 30 dias antes do pleito, fossem suficientes para o processo de escolha?" No artigo, Miriam também enfatiza: "Então é isso? Uma eleição cuja campanha começou antes da hora acabou antes que os votos sejam depositados na urna? A vencedora de véspera já estendeu a mão, magnânima, à oposição; seus dois maiores caciques começaram uma briga intestina; cargos são distribuídos entre os partidos da base e os assessores já preparam os planos e projetos. Fala-se do futuro como inexorável".

É por causa de tais comportamentos que o eleitorado vem se mostrando bastante volúvel, mudando de posição várias vezes, muitos estando totalmente em duvida quanto à sua escolha não só para Presidente da República, mas também relativamente aos demais cargos que serão votados em 3 de outubro. Isso comprova a cada dia que passa que os candidatos estão deixando de ser conhecidos como realmente são diante dos eleitores, aparecendo para eles de acordo com a "embalagem" que lhes sejam dada pelos seus marqueteiros, hoje os grandes personagens das eleições. E são essas "roupagens" que induzem o eleitorado a se posicionar em relação à escolha que deve fazer, sem procurar se informar sobre quem realmente seja a melhor opção para representá-lo.

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