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6 de março de 2017

Volume de 'Caixa 2' na campanha de 2014 causa espanto ao presidente do TSE

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, declarou hoje que todo o TSE ficou surpreso com o volume de "Caixa 2" na última campanha eleitoral à Presidência de 2014, mesmo diante do alto montante gasto oficialmente, tanto pela chapa da candidata Dilma Rousseff (PT), quanto pela do candidato de oposição, Aécio Neves (PSDB). “Agora, estamos vendo o significativo percentual que foi doado por "Caixa 2", de maneira informal”, disse Gilmar Mendes em palestra no Fórum Reforma Brasil, promovido pela Associação Comercial de São Paulo, Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo e Instituto Panthéon Jurídico, na capital paulista;
Para as eleições presidenciais de 2018, o presidente do TSE declarou ser necessário que o Congresso Nacional elabore uma estrutura para regular o tema, que precisa entrar na agenda de votações até setembro, porque as regras de uma eleição têm de estar definidas um ano antes de rua realização. “Estamos num vazio. Corremos o risco de termos um quadro, talvez, de ausência de regras e normas, de falta de controle”, disse o ministro. Resta saber se os parlamentares irão votar algum projeto que atrapalhe a prática costumeira de obter financiamento para suas campanhas. Gilma Mendes não comentou sobre a nova lista da Operação Lava-Jato a ser divulgada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. “Vamos aguardar as medidas que a Procuradoria vai tomar, certamente na semana que vem ou daqui a pouco. O relator vai deliberar sobre o levantamento do sigilo, e, certamente, poderemos saber mais sobre as informações autênticas dadas nessas delações”, concluiu.

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