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17 de março de 2017

Punição dos corruptos pode diminuir o número de candidatos em 2018

Enquanto o Supremo Tribunal Federal (STF) não condena os políticos corruptos amparados pelo famigerado foro privilegiado e os coloca inelegíveis por oito anos, há uma fórmula para banir os bandidos que tomaram o Brasil de assalto: não votar em nenhum deles nas eleições de 2018. Fazendo isso, eles perderão o privilégio de foro e serão levados para a Justiça comum. Há variadas teorias sobre a morosidade dos julgamentos deles no STF, mas está nas mãos dos eleitores aliviar os ilustres ministros de tanto trabalho. Como se pode ver, a maioria dos parlamentares não tem nenhum senso de dignidade. Tanto é que trouxeram de volta a ideia de aprovar legislação concedendo anistia para aqueles que praticaram o crime "Caixa 2";

Os arautos da anistia sabem que sem ela já começa uma parte da limpeza do Congresso Nacional, porque um grande número de senadores e deputados federais não terão suas candidaturas sequer registradas. Vão faltar candidatos. Mas tudo depende da ação do juiz Sérgio Moro, da Operação Lava-Jato, condenando aqueles que estão sendo julgados sob sua jurisdição. Como há ministros do governo de Michel Temer fazendo parte das lista do procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, cabe ao relator da Lava-Jato no STF, Edson Fachin, priorizar o julgamento deles, pois alguns têm mandato eletivo e outros são candidatos em potencial no próximo pleito. Afinal, não é conveniente que os mesmos possam manipular bilhões de reais em verbas de suas pastas para comprar apoio às suas candidaturas. É bom não esquecer que fazer uso indevido de dinheiro público é uma especialidade da maioria deles.

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