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24 de março de 2017

Mais uma delação da Odebrecht deixa Dilma Rousseff em maus lençóis

“Odebrecht comprou tempo de TV do PCdoB, PROS e PRB para Dilma – Ex-diretor diz que empresa deu dinheiro aos partidos a pedido do tesoureiro petista”. Esta é a manchete de hoje em um jornal diário do Rio de Janeiro ao relatar a delação premiada de Alexandrino Alencar, ex-diretor da empresa, quando disse que comprou o tempo de TV dos três partidos para a campanha de Dilma Rousseff em 2014, a pedido de Edinho Silva, tesoureiro da campanha. Cada agremiação recebeu R$ 7 milhões. A negociação aconteceu na sede da empreiteira, e foi feita com o atual ministro da Indústria e Comércio, Marcos Medeiros. Para deixar Dilma mais enrascada, Marcelo Odebrecht, ex-presidente da empresa, revelou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que a “gerentona” de Lula sabia que a Odebrecht estava usando o “Caixa 2” para pagar o marqueteiro João Santana, e ainda doou R$ 50 milhões na eleição dela como contrapartida à aprovação de uma Medida Provisória (MP) permitindo o refinanciamento de uma dívida da Brasken, empresa do mesmo grupo;


Verdadeiramente, Brasília é um lugar bastante interessante para quem não esteja envolvido com as falcatruas dos políticos. Tem novidade a toda hora. Ontem correu o boato informando que o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), vai liberar o sigilo das delações premiadas da Odebrecht, o que provocou um enorme suspense. A presidente do Supremo, Cármem Lúcia é a favor. Até o presidente Michel Temer também é. Mas, poderão acontecer alguns casos de taquicardia. O depoimento de Marcelo Odebrecht, por exemplo, é cheio de detalhes que dificultarão os costumeiros desmentidos. Ele informa, por exemplo, dia, hora e valores dos repasses destinados à campanha de Dilma para sua reeleição. Então, com certeza as farmácias da Capital Federal terão que aumentar seus estoques de calmantes.

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