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16 de março de 2017

Autêntica máfia de políticos continua querendo brecar a Operação Lava-Jato

As delações dos diretores e ex-diretores da empreiteira Odebrecht, a maior do país, serviram para mostrar ao mundo que possuímos uma autêntica máfia cujos principais integrantes são o presidente do Senado Federal, Eunício de Oliveira (PMDB-CE), da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ministros, governadores e parlamentares, todos sob o comando do ex-governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, hoje atrás das grades, onde também está encarcerada sua mulher Adriana Ancelmo, pelas mesmas razões. Esse grupo hoje tem um mesmo objetivo: desqualificar a Operação Lava-Jato, que nos últimos três anos, sob a liderança do juiz Sérgio Moro, tem mostrado ao mundo o tamanho da roubalheira que vem destruindo o Brasil e colocando no esgoto a credibilidade dos nossos políticos. A lista do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, obriga o presidente Michel Temer a afastar do Governos todos os ministros envolvidos, bem como senadores e deputados deveriam praticar um ato de alguma dignidade, que seria o afastamento de seus cargos até a conclusão dos processos;

Disso tudo se conclui um fato: o Supremo Tribunal Federal (STF) não pode continuar sendo lento. Cabe à Corte aceitar todas as solicitações de Rodrigo Janot. Os cidadãos brasileiros tem necessidade de dar credibilidade ao Governo e principalmente ao Poder Judiciário. Somente assim os homens públicos poderão provar que além de honestos também se parecem honestos. O que não podem mais é ficar tramando soluções sobre a legalidade ou não do "Caixa 2". Eles não podem ser tratados de modo diferente de qualquer pessoas. Basta perguntar à Receita Federal qual seu procedimento quando o cidadão comum é descoberto com um "Caixa 2" na sua contabilidade pessoal ou empresarial. Não pode de jeito nenhum prevalecer aquela tese do ex-presidente Lula lançada em 2005, quando flagrado no "Mensalão do PT" de que o partido fez o que todos os partidos sempre fizeram. Muito menos cabe a um ministro do STF, Gilmar Mendes, defender tal teoria e ainda achar tudo normal. É o que não podemos deixar de gritar contra esse verdadeiro deboche vindo desse time de mafiosos.

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