CPMF: o povo não a quer mais |
Mais da metade
dos governadores brasileiros é de opinião que os estados não têm dinheiro
suficiente para cobrir as despesas mínimas com Saúde conforme estabelecido pela
Emenda 29, que regulamenta os gastos da União, de estados e de municípios. A
lei está tramitando no Congresso e deve ser votada ainda neste mês. A
informação está no site de notícias 'G1', acrescentando que quinze governadores aderiram a uma campanha por uma
nova fonte de financiamento para a saúde pública. Em nota, eles afirmam que é
preciso aumentar os investimentos no setor. Os governadores se juntaram à
presidente Dilma Rousseff na defesa da criação de novas fontes de financiamento
para a saúde pública. Traduzindo: trata-se de um frente pela volta da
Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira (CPMF), talvez disfarçada
com o nome de Contribuição Social para a Saúde (CSS), que vem a mesma coisa;
Ainda no 'G1', o
governador do Rio de Janeiro, Sérgio
Cabral, disse, antes de encontro com o ministro da Fazenda, Guido Mantega,
que apoia o movimento de governadores destinado a aumentar a quantidade de
recursos destinados à Saúde. Segundo ele, isso poderia ser feito por meio do
retorno da CPMF, extinta no fim de 2007. Cabral fez ainda esta declaração: "Foi uma covardia a extinção da CPMF. Fez muito mal,
não ao governo do presidente Lula, mas ao povo brasileiro". Ele
disse que considera "fundamental" uma nova fonte de recursos para a
Saúde, conforme indicação da presidente Dilma Rousseff, para quem os
parlamentares, caso queiram fazer novas despesas, também devem indicar a fonte
de arrecadação, ou seja, ela joga fora a promessa de campanha de que era
contrária à volta daquela contribuição compulsória;
Para a oposição
o Governo já tem dinheiro suficiente e precisa gastar melhor. O deputado Duarte
Nogueira (SP), líder do PSDB na Câmara, afirmou:."A
sociedade não aguenta pagar mais carga tributária, mais impostos,
principalmente as pessoas que menos podem".
E ele está correto. Sem a CPMF, o cidadão
brasileiro já trabalha cerca de cinco meses para pagar impostos, quase meio
ano, e não suporta mais um, o que vem a ser na realidade a tal 'contribuição'.
Segundo o dicionário Aulete, contribuição é "Pagamento
de, ou o imposto a que pessoa física ou jurídica está sujeita".
Portanto, CPMF é mesmo um imposto, algo que o brasileiro já tem demais;
Estamos diante de um autêntico estelionato eleitoral, praticado
tanto pela presidente Dilma como pelos governadores que a apoiaram em 2010,
quando uma das plataformas de governo anunciada era o fato de ser ela e seu
grupo político contrários à volta da famigerada CPMF. Agora, eles aparecem
querendo trazer o tributo de volta. Temos que resistir. A tal 'faxina' já foi
suspensa e a roubalheira tem tudo para continuar. Sendo assim, não é nada bom colocar
mais bilhões de reais nas mãos do Governo. Difícil é acreditar que a
arrecadação de uma nova CPMF vá mesmo para a Saúde. É um fortuna para ser
desviada e o contribuinte que necessitar da rede pública de Saúde continuar
sendo mal atendido ou morrendo nos corredores dos postos de saúde.
Amigo Airton:
ResponderExcluirAjude a divulgar essa notícia, por favor!
http://apatotadopitaco.blogspot.com/2011/09/marcha-contra-corrupcao.html
Um grande abraço...