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19 de setembro de 2011

Dilma fala logo sobre a Saúde do Brasil na ONU?

Dilma enaltece a 'Saúde' no Brasil
Pode parecer incrível, mas Dilma Rousseff discursou na  Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, - na abertura da Assembleia Geral do órgão, pela primeira vez na história uma mulher discursará no evento -, falando sobre as qualidades dos serviços de Saúde no Brasil. Ou ela é muito corajosa, mostrando o descalabro do setor no País, ou então mentiu enaltecendo a Saúde brasileira, como um dia Lula já fez, no momento em que a imprensa divulga que a cada ano 100 mil pessoas morrem por causa de infecções hospitalares, de acordo com pesquisa feita por uma entidade privada, a Associação Nacional de Biossegurança (Anbio), porque o Ministério da Saúde não tem dados completos sobre o assunto. É realmente motivo de curiosidade saber-se o que a presidente tem a dizer diante de cerca de 200 representantes de países;

A presidente Dilma, em seu primeiro discurso na ONU, nesta segunda-feira, afirmou que "é fundamental aliar políticas de saúde a programas de desenvolvimento social". Ela participou da reunião de Alto Nível sobre Doenças Crônicas da entidade, na primeira de uma série de reuniões às quais ela comparecerá durante esta semana. Numa numa plateia compostas de vários de chefes de Estado, Dilma destacou que é maior entre a população pobre a incidência de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e câncer.  Sobre o fato de ser a primeira mulher a abrir oficialmente os trabalhos da Assembleia da ONU, Dilma disse: "Eu tenho muito orgulho de ser a primeira mulher, uma mulher brasileira, a abrir a Assembleia Geral da ONU. Vou falar em nome do Brasil para chefes de Estado de 193 países". A razão discurso de Dilma no início dos trabalhos está no fato de que o Brasil tradicionalmente inaugura a assembleia por ter sido o primeiro país a aderir ao organismo internacional, em 1945;

Há poucos dias, comentamos sob o título 'Com ou sem CPMF, Saúde também tem desvio milionário', sobre  os desvios de dinheiro público no setor de Saúde entre 2002 a 2011, que somaram R$ 2 bilhões e 300 mil, conforme constatado em Tomadas de Contas Especiais do Tribunal de Contas da União (TCU), referentes ao período que vai de janeiro de 2002 até junho deste ano. Ao invés de cantar loas ao sistema de Saúde brasileiro, Dilma talvez devesse era conversar os chefes de Estado de países nos quais a Saúde fosse realmente uma prioridade e que tenham na verdade a qualidade que falta por aqui e que não perece que vai melhor nos próximos anos.

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