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30 de novembro de 2015

Para Eduardo Cunha, propina paga pelo BTG é mentira e armação

  • O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), concedeu hoje entrevista coletiva para negar as denúncias de que teria se beneficiado com a aprovação de uma emenda em 2013 que favorecia o BTG Pactual. O deputado teria recebido R$ 45 milhões do banco. Disse o deputado: "A minha emenda era o contrário do que está sendo divulgado, era contra o aproveitamento de créditos de bancos em liquidação. A denúncia é mentirosa e fruto de armação";
  • Perguntado se teve encontros com André Esteves, que renunciou neste domingo à presidência do BTG Pactual, Eduardo Cunha não soube precisar datas e disse que encontra presidentes de bancos com frequência, acrescentado: "Não tenho condições de dizer, já encontrei André Esteves, como Trabucco, do Bradesco, já encontrei vários presidentes de bancos em diversos momentos. Não tenho condições de dizer quando encontrei";
  • O documento apreendido pela Procuradoria-Geral da República (PGR) foi encontrado por agentes da Polícia Federal (PF) na casa de Diogo Ferreira, chefe de gabinete do senador Delcídio do Amaral, que foi preso com Esteves e Delcídio na quarta-feira passada em decorrência do desdobramento da Operação Lava-Jato. De acordo com os investigadores, o documento faz parte de um conjunto de papéis que possivelmente constituía um roteiro de ação de Delcídio junto a ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar soltar Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras, que também está preso pela Lava-Jato.

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