A notícia completa está no site e
na edição de hoje de 'O Globo' e mostra que a presidente Dilma
Rousseff tem que agir rapidamente e com muito rigor, porque as novas
informações que surgem podem fazer com que seu Governo mergulhe numa outra
crise que pode causar sensível perda da credibilidade que vem tendo até mesmo
junto a líderes da oposição:
Patrimônio de empresa de filho de Alfredo Nascimento aumenta
86.500%
BRASÍLIA - O Ministério
Público Federal Federal está investigando suposto enriquecimento ilícito de
Gustavo Morais Pereira, arquiteto de 27 anos, filho do ministro dos
Transportes, Alfredo Nascimento. Dois anos após ser criada com um capital
social de R$ 60 mil, a Forma Construções, uma das empresas de Gustavo, amealhou
um patrimônio de mais de R$ 50 milhões, um crescimento de 86.500%. As
investigações podem complicar ainda mais a situação do ministro, que, desde
sábado, tem sido obrigado a se explicar sobre o suposto envolvimento de seus
principais assessores com corrupção.
As investigações
começaram ano passado, a partir de um nebuloso negócio entre Pereira e a SC
Carvalho Transportes e Construções, empresa beneficiária de recursos do
Ministério dos Transportes. Em 2007, a SC Transportes repassou R$ 450 mil ao
filho do ministro, conforme documentos em poder da Procuradoria da República do
Amazonas. Nesse mesmo ano, a empresa recebeu R$ 3 milhões do Fundo da Marinha
Mercante, administrado pelo Ministério dos Transportes para incentivar a
renovação da frota do país. Em 2008, a empresa ganhou mais R$ 4,2 milhões.
O filho do ministro
Alfredo Nascimento na verdade é um fenômeno, pois se tornou empresário aos 18
anos de idade. Ao completar 21 anos aparece como sócio de importante
empreiteira do Amazonas, a Forma Construções Ltda, que dois anos depois teve
seu capital social passando de R$ 60 mil para astronômicos R$ 52 milhões.
Depois dessa, cabe à presidente Dilma Roussef agir como fez Itamar Franco, tão
homenageado por ela, que afastou do cargo seu ministro da Casa Civil e um dos
melhores amigos do senador e ex-presidente, Henrique Hargreaves, fazendo-o
retornar depois que as investigações concluíram que ele não tinha nada do que
havia sido acusado;
No caso atual, não dá
mais para Dilma se preocupar com os votos da bancada do partido do ministro e
sim com a credibilidade do seu governo já bastante abalada com o episódio do
ex-ministro Antonio Palocci, que mergulhou sua administração numa longa crise,
só abrandada quando Palocci 'pediu pra sair'.
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