No rastro do verdadeiro vendaval
que está assolando o Ministério dos Transportes, com a demissão de cerca de 20
integrantes, há algo que precisa ser analisado. Parece que os dirigentes do
Partido da República (PR) não têm noção do que andaram fazendo nos últimos oito
anos e meio naquela pasta e nos órgãos dos escalões inferiores. A verdadeira
chantagem que andam fazendo com a presidente Dilma Rousseff é nada menos que
uma demonstração explícita de muita 'cara de pau'. Parece quererem dar a
entender que o Ministério do Transportes pertence ao partido e que a Chefe da
Nação não pode entregá-lo a quem ele bem entenda que deve ser seu titular;
A faxina que está sendo feita, se
tiver continuidade com a mudança de nomes e de atitudes, certamente fará com
que Dilma receba apoio de considerável parte da sociedade, que ficará do seu
lado e exigirá do Congresso Nacional que vote não por retaliação por interesses
que venham a ser feridos, exigindo também que votem a favor dos interesses do
povo. Uma dúvida que ainda permanece está na continuidade do ministro Paulo
Passos, que sempre foi uma figura das mais importantes no Ministério e que
certamente participou de muita coisa e não há como não ter tido conhecimento
das falcatruas que a turma do PR vinha praticando ao longo do tempo, sabendo-se
que ele chegou a ser titular da pasta na era de Lula, que exigiu de Dilma sua
continuação como principal auxiliar do ex-ministro Alfredo Nascimento;
Na realidade, Dilma Rousseff certamente
está tendo sérias dificuldades para sair dessa enroscada, pois as demissões a
que está sendo forçada certamente contrariam seu criador e também criador dessa
verdadeira patota. Se a presidente continuar fazendo limpeza não só no
Ministério dos Transportes, mas também em todo seu ministério, é certo que o
povo brasileiro vai dar a ela altos índices de popularidade, pois a população
não está mais inerte diante de tanta maracutaia em todos as esferas da
administração pública. Se Dilma continuar nessa jornada, vai até deixar sem
discurso a própria oposição, mas aborrecendo Lula, uma vez que ela passaria a
ser favorita à reeleição em 2014.
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