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6 de setembro de 2016

Quadrilha que assaltou fundos de pensão tem de ser logo presa

A Operação Greenfield, deflagrada ontem pela Polícia Federal (PF), resultou em apreensão de veículos esportivos luxuosos, como BMW e Mercedes Benz estão entre os bens apreendidos na operação que investiga crimes de gestão temerária e fraudulenta em quatro dos maiores fundos de pensão dos empregados de empresas estatais do país: Funcef (Caixa), Petros (Petrobras), Previ (Banco do Brasil) e Postalis (Correios). De acordo com balanço da operação divulgado pela PF, foram apreendidos cerca de R$ 350 mil, US$ 100 mil dólares e 50 mil euros, além de obras de arte, joias e veículos de luxo. Na operação, deflagrada com o auxílio técnico do Ministério Público Federal (MPF), da Superintendência Nacional de Previdência Complementar e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), foram expedidos 147 mandados judiciais: cinco de prisão temporária, 106 de busca e apreensão e 28 de condução coercitiva;

Os mandados judiciais foram cumpridos nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Amazonas, além do Distrito Federal. A Justiça determinou ainda o sequestro de bens e o bloqueio de ativos e de recursos em contas bancárias de 103 pessoas físicas e jurídicas que são alvos da operação, no valor aproximado de R$ 8 bilhões. A Justiça Federal determinou que os veículos apreendidos fossem entregues aos donos, que serão depositários fiéis dos bens, não podendo dispor deles sem autorização judicial. De acordo com a PF, as investigações começaram a partir de dez casos investigados que revelaram déficits bilionários nos fundos de pensão. Entre os dez casos, oito são relacionados a investimentos realizadas de forma temerária ou fraudulenta pelos fundos de pensão, por meio dos FIPs (Fundos de Investimentos em Participações). Durante as investigações, foram identificados um núcleo empresarial, um núcleo dirigente de fundos de pensão, um núcleo de empresas avaliadoras de ativos e um núcleo de gestores e administradores dos FIPs. Os investigados responderão por gestão temerária ou fraudulenta, além de outros crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, previstos na Lei nº 7.492/86;

O mais grave nesse episódio está no prejuízo que essa autêntica quadrilha composta em sua gande maioria de gente ligada ao PT, proporcionou em vários setores, como os próprios fundos, mas, especialmente, aos seus participantes, empregados das estatais que investiram num reforço nos proventos de suas aposentadorias e que já foram comunicados que pagarão pelo prejuízo que não deram e que, com isso, passarão a receber menos proventos, exatamente no momento em que suas despesas aumenta principalmente na compra de medicamentos, logo agora em que se anuncia um substancial aumento de seus preços. Toprçamos, então, para que a PF conclua seus procedimentos em breve tempo e que a Justiça aja com mais celeridade do que vem utilizando com os políticos envolvidos na Operação Lava-Jato.

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