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22 de setembro de 2016

Lula esperneia, mas não escapa de 'conversar' com Sérgio Moro

A maré não está nada favorável para o ex-presidente Lula. Ele tentou de vários modos fugir do jui Sérgio Moro, mas não teve jeito. O magistrado acatou o indiciamento do Ministério Público Federal (MPF) e dentro de alguns dias vai proferir sentença que poderá levá-lo para atrás das grades. Com ajuda da ex-presidente Dilma foi ministro por algumas horas sendo barrado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no projeto de obter direito a foro privilegiado e não poder prestar depoimento ao comandante da Operação Lava-Jato. Agora, tenta desqualificar os autos do processo recorrendo ao Supremo para barrar tudo. Não vai conseguir e agora está respondendo a dois processos, um no STF e outro na Justiça Federal em Curitiba. Resultado: o homem mais honesto do Brasil vai se ver frente a frente com o juiz concursado Sérgio Moro;

Seria aconselhável que seus advogados - regiamente pagos, é bom que se diga, por serem criminalistas que cobram muito bem pelos seus serviços - orientem Lula para utilizar o recurso da delação premiada para diminuir o tempo de suas "hospedagem" numa penitenciária, lembrando que por não gostar de estudar não tem direito a prisão especial. O grande problema de Lula será entregar muitta gente que se beneficiou do grande esquema de corrupção que comandou, como bem informou o procurador federal conursado Deltan Dellagnol. Talvez isso não seja difícil para ele que quando é acusado de alguma falcatrua sempre joga a culpa para outra pessoa. Resta saber qual será a reação daqueles a quem Lula acusar, uma vez que o tiro poe sair pela culatra e chover uma série de delações contra ele;

De qualquer modo, é hora para que as revelações do MPF sirvam para se tentar dar início a uma campnha para uma mudança na forma de se fazer política no Brasil. Não podemos mais aceitar, por exemplo, que o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, cheio de processos no Supremo trate como exibicionismo o fato de um promotor esclarecer à nação sobre fatos que estão afetando a vida dos cidadãos, nem que se tente anistiar quem cometeu o crime de "Caixa 2", e que muito menos um ministro de estado saia em defesa dessa tese. Realmente, não podemos ficar inertes. A mudança poderá muito bem começar nas eleições municipais de 2 de outubro e se consolidar nas eleições gerais de 2018. 

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