A notícia é do jornal "Estado de São Paulo", o tradicional "Estadão", e está no blog Reinaldo Azevedo:
Decisão manda José Antonio Dias Toffoli e sócios devolverem R$ 420 mil aos cofres públicos - Indicado para o Supremo Tribunal Federal (STF), José Antonio Dias Toffoli e seus sócios no escritório de advocacia Firma Toffoli & Telesca Advogados Associados SC foram condenados, na semana passada, pelo juiz da 2ª Vara Cível do Amapá a devolver R$ 420 mil aos cofres públicos do Estado. O escritório de Toffoli é acusado de “conluio” com o então governador do Amapá, João Capiberibe (PSB), para firmar o contrato ilegal e receber, mensalmente, R$ 35 mil para representar o Estado nos tribunais superiores
Toffoli e seus sócios foram contratados e deveriam exercer a função dos procuradores do Estado, a quem cabe prestar assistência jurídica ao governo do Amapá. O contrato, feito por meio de licitação pública e prorrogado por um aditivo, exigia apenas que o escritório vencedor dispusesse de dois advogados, com pelo menos dois anos de experiência. Isso poderia ser feito, argumentou o juiz, por “quase todos os escritórios de advocacia do País”.
O futuro ministro do Supremo está tendo sua indicação contestada por muitos, pois tentou ser juiz, mas foi reprovado na primeira fase dos dois concursos que prestou , em 1994 e 1995, além de não ter mestrado e muito menos doutorado em nenhuma das áreas do Direito, o que não o enquadraria na exigência constitucional de "notável saber jurídico" para o exercício do cargo de ministro da mais alta Corte da Justiça brasileira. No entanto, suas ligações com o PT e suas ações como Advogado-Geral da União fizeram com que Lula o indicasse para a vaga criada pelo falecimento do ministro Carlos Alberto Direito. Talvez essa notícia venha se somar à dificuldades que Toffoli terá para ter seu nome aprovado pelo Senado.
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