O governador Sergio Cabral, do Rio de Janeiro, continua mudando suas análises sobre a origem das manifestações contra ele, que são realizados em duas frentes, próximo à sua residência, no bairro carioca do Leblon, e nas imediações do Palácio Guanabara, nas Laranjeiras. Numa primeira análise, Cabral atribuiu às oposições ao seu governo a orquestração das manifestações. Agora, ele alega que são forças estrangeiras com objetivos sabe-se lá quais seriam. Na verdade, o governador fluminense anda decepcionado e até mesmo perturbado com as recentes pesquisas de intenção de voto de seu candidato à sua sucessão, o vice-governador Pezão, que não consegue decolar e vê outros nomes bem à sua frente. Por outro lado, também despencaram vertiginosamente os índices de aprovação de sua administração. Para quem foi eleito em 2006 com 68% dos votos na primeira eleição, e depois reeleito em 2010 com 66% de aprovação pelo eleitorado do Estado, Cabral tem fartos motivos para não estar dizendo coisa com coisa;
Não sabemos o que está programado contra Sergio Cabral neste fim de semana e quem ele culpará se houver alguma outra manifestação contra seu governo. Já para segunda-feira ele pode ir preparando seu discurso e convocar mais uma entrevista coletiva. Cabral talvez possa mandar a fatura para o Vaticano. É que o papa Francisco resolveu de última hora 'dar um rolé' pelo centro do Rio de Janeiro logo que chegar ao Brasil. Como o passeio imprevisto será a partir das 16 horas e por conta das interdições prévias que acontecerão ao longo do dia, é mais do que lógico que o Rio vai viver um dia de caos em termos de locomoção, tanto de automóveis como dos transportes coletivos. Alguma revolta pode ocorrer e certamente muita gente vai por a culpa no governador e seu amigo prefeito Eduardo Paes;
Se houver algum vandalismo e as polícias de Cabral não conseguirem provar a eficiência decantada pelo governador, ao ponto de dispensar a ajuda federal oferecida pela presidente Dilma, convém não só os católicos rezarem, mas todos os adeptos de outras religiões começarem a elevar suas preces aos seus deuses, porque 'o bicho pode pegar'.
Câncer e defenestração
ResponderExcluirA defenestração do Collor foi feita no esplendor de uma república refundada, forte e eivada de esperanças. Tratava-se apenas de expurgar um grupelho. Foi café pequeno. Uma amputação incruenta.
Agora, temos um enorme câncer (encabeçado por alguns cancerosos e outros psicopatas); metástases por todo o Estado e pelas instituições sociais desde as universidades aos sindicatos, passando por organizações informais paramilitares e até tribos indígenas, sem falar das religiões aliciadas. O expurgo só será feito com um banho de sangue. Em sã consciência, não o desejo nem o propago, mas temo que seja o único caminho que a sociedade necessariamente trilhará para se livrar de tanto mal que nos assola.
Não creio em negociações, via eleitoral, nem na via judicial para a solução de nossos problemas. Há de ser no campo de honra, já que se trata de questões de valores que estão em pauta.
http://orbasmeas.blogspot.com.br/
Tropeçando na própria incompetência, Sérgio Cabral vem, ao longo de sua carreira política, acumulando derrotas que muitas vezes passam despercebidas. No quesito malandragem não resta dúvida de que Cabral é um dos mais espertos. Porém, em se tratando de estratégias que não sejam imediatistas, o sujeito comete erros políticos primários, principalmente por conta de sua prepotência. Nos faz lembrar o caso do ‘insuperável’ transatlântico inglês, com a qual ‘nem Deus podia’ segundo seus próprios construtores navais. E que se transformou no maior naufrágio da história. No Rio de Janeiro está acontecendo algo parecido com o caso do luxuoso transatlântico. Navegando com a soberba de construtor naval inglês, o Titanic do governador já tem dia e hora marcados para afundar.
ResponderExcluirAcho q nesse momento do país, qualquer um q estivesse ocupando o cargo de governador, estaria passando pelo mesmo... o cabral ainda foi um dos melhores governadores dos ultimos anos...
ResponderExcluir