Dilma insiste em plebiscito e reforma, mas o povo quer é moralidade
- A presidente
Dilma e os líderes do PT continuam mostrando que não entenderam quais são as
reivindicações do povo que saiu às ruas em grandes manifestações e que ainda
continuam em manifestações menos reclamando ações do Governo para melhorias nos
péssimos serviços hoje existentes, além de exigirem mais ética por parte dos
políticos em geral. Eles continuam batendo na tecla da reforma política –
ressalte-se que algumas delas serão bem vindas –, algo que ninguém, em
princípio, está pedindo nas ruas. E para agravar, Dilma insiste na realização
de um plebiscito para a população opinar sobre emendas à Constituição,
expediente muito do gosto dos governos chamados bolivarianos, que induziram a
população de seus países a patrocinar alterações nas respectivas constituições
com dispositivos que lhe garantam a permanência quase eterna no poder;
- O Governo e
seus apoiadores parecem não entender que o povo tem outras prioridades,
principalmente mais ética nas atividades dos políticos, melhor uso do dinheiro
público. Ninguém está no momento falando em campanha eleitoral com dinheiro
público ou privado. O que se quer é que os políticos tenham ficha limpa, que
trabalhem de segunda a sexta-feira, como os cidadãos que representam. Outra
reclamação popular diz respeito aos altos valores que são pagos aos integrantes
dos três poderes, pagos com dinheiro do povo, que paga impostos. Quer o povo
ainda que sejam retiradas principalmente dos parlamentares as vultosas
mordomias a que têm direito. Se são tão bem remunerados, que paguem, por
exemplo, suas passagens de avião;
- Por fim, o
povo quer é que políticos não deboche dele, como os que andaram utilizando
aviões da FAB para viagens de cunho particular. Quando muito se aceitariam
viagens oficiais. Nas demais, que se utilizem das empresas aéreas, nas quais
têm direito de passagens pagas pelo Congresso e prioridade de vagas até meia
hora antes de cada voo doméstico. Levem a sério o grito das ruas e não nos
venham com factoides para desviar a atenção do povo. Preparem-se, então, para a
grande avalanche de votos que acontecerá em 2014, banindo da vida pública quem
debocha dos eleitores.
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