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19 de julho de 2013

Polícias de Cabral não conseguem distinguir manifestantes de vândalos?

As cenas de vandalismo nas proximidades da residência do governador Sergio Cabral, protagonizadas por homens mascarados que depredaram propriedades públicas e privadas, além de praticarem saques em estabelecimentos comerciais trazem à cena a inoperância das polícias do Rio de Janeiro na repressão àquele tipo de manifestação, que não passaram de assaltos praticados com selvageria e sem nenhum objetivo de reclamar contra o que quer que seja. As mesmas polícias que foram tão ferozes para atirar com balas de borracha e bombas de gás lacrimogênio em manifestantes pacíficos foi totalmente omissa no combate às cenas violentas amplamente divulgadas pela mídia. Parece que os órgãos do governo de Sergio Cabral determinaram uma espécie de de pirraça por causa críticas recebidas pela forma de agir dos policiais fluminenses contra pacíficos manifestantes. Só pode ter sido isso. Se não, não há explicação para a inércia das polícias ante os atos de vandalismo praticados por vândalos mascarados, segundo alguns vinculados a milícias e até a tráfico de drogas;
Sergio Cabral parece estar tonto diante de tanto tiroteio contra ele, especialmente depois das denúncias sobre seus voos de helicóptero com distância de dez quilômetros de casa para o Palácio Guanabara, sem se falar nas viagens semanais para Mangaratiba, em grande caravana, levando parentes e empregados, e até o cachorrinho Juquinha (não ficou claro se existe uma aeronave somente para o cãozinho, pois a frota de Cabral dispõe de nada menos que sete helicópteros). Por causa disso tudo, o governador tem até falado besteira, como atribuir as manifestações contra ele à oposição ao seu governo, dando a entender que os movimentos seriam orquestrados pelo ex-governador e deputado federal Garotinho, muito bem situado nas pesquisas de intenção de voto para governador no pleito de 2014, ao contrário de seu candidato Pezão, que por sinal está mostrando ser um nome bastante pesado, não havendo, portanto, necessidade de nenhuma ação de qualquer adversário, no momento, para derrotá-lo. E tudo indica que Sergio Cabral seja o principal 'adversário' de seu vice-governador na corrida sucessória;
É muito melhor que o secretário de Segurança, Mariano Beltrame, ache uma solução de imediato, porque está chegando a data do início da Jornada Mundial da Juventude, com a presença do papa Francisco, quando certamente diversas manifestações vão acontecer. Haverá naquela ocasião a presença de um chefe de estado que também é um líder religioso, e com as atenções do mundo todo voltadas para o Brasil, e preciso que Cabral e sua equipe planeje o quanto antes a repressão aos vândalos. Se a coisa degringolar, a imagem do Rio de Janeiro - a do Brasil também - vai ficar muito ruim pelo mundo a fora, com reflexos negativos na Copa do Mundo do ano que vem e também nos Jogos Olímpicos de 2016. Portanto, é bom que se lembrem que é hora de partir para cima dos vândalos, colocando-os nos seus devidos lugares, ou seja, atrás das grades.

Um comentário:

  1. É bastante compreensível essa dificuldade da policia... Vandalos se infiltram nos manifestantes, de forma que só sao percebidos quando começam a criar o caos

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