Mais uma vez a presidente Dilma
demonstra estar totalmente desorientada com as bruscas quedas de seus índices
de intenção de voto e nos de avaliação de seu governo. Só assim pode-se
justificar que ela em seminário no qual o PT celebrava dez anos à frente do
governo federal ela tenha dito ontem, em Salvador ter certeza de que mais dez
anos virão. Dilma foi capaz de dizer: "O que nós fizemos é apenas o
começo. Nossa estratégia de desenvolvimento exige mais. Isso é o que nos
diferencia. Por isso podemos ter certeza de que dez anos virão. Mais dez anos
de transformação são possíveis", isso ao lado do antecessor, o
ex-presidente Lula. Ela ainda fez cobrança velada ao Congresso pelo atraso do
que ela chama de tão falada, debatida e adiada reforma política, o que seria,
segundo Dilma, uma forma de atender às manifestações populares de junho;
"Só o presidente Lula mandou
por duas vezes a proposta para o Congresso", afirmou Dilma, aproveitando para
dar um recado aos parlamentares, mesmo que a maioria deles já acenou para a
impossibilidade de a proposta valer nas eleições do ano que vem. Dilma insistiu
em sua proposta de consulta popular, por meio de um plebiscito. Para ela: “É a
resposta mais evidente que podemos dar às manifestações". Apesar das
tentativas, o governo enfrenta resistência até mesmo em sua base de
sustentação. Para reforçar sua tese, Dilma destacou: "Quero que o povo
balize que tipo de reforma política precisa ter. E nós sabemos que o PT tem o
dever de liderar esse processo". Reforçando a fala da presidente, o
presidente do PT, Rui Falcão, disse que, se não for possível conseguir a
plebiscito por meio do Congresso, o PT conseguirá viabilizá-la nas ruas;
Não se sabe como PT vai
viabilizar esse ‘nas ruas’, pois em sua última convocação e que se viu um retumbante
fracasso de comparecimento dos petistas às ruas, apesar do forte apoio das
centrais sindicais comandadas pelo PT ou por partidos da ‘base aliada’, mesmo
com material para visual e até ‘ajuda de custo’ de até R$ 70,00 para os ‘voluntários’
carregar bandeiras e faixas. O melhor que Dilma pode fazer para retornar aos
seus índices de popularidade é atender às reivindicações gritadas nas ruas,
entre as quais nenhum cartaz ou palavra de ordem falava em reforma política. O
caminho a tomar é outro, a não ser que a presidente passe a tomar uma bateria
de remédios que a façam ‘cair na real’.
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