Parece que falta um pouquinho para Lupi também cair |
Reportagem da revista 'Veja' desta semana traz a informação de que integrantes do PDT sob o comando do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, transformaram os órgãos de
controle da pasta em locais de extorsão. Com base em declarações dadas por de
diretores de ONGs, parlamentares e servidores públicos, o esquema
funcionaria lugar em primeiro lugar com o ministério contratando entidades para dar cursos
de capacitação profissional, e depois assessores exigiriam propina de 5% a
15% com objetivo de resolver 'pendências' criadas por eles mesmos. A reportagem cita o Instituto Êpa, sediado no Rio Grande do Norte, como um dos alvos do
achaque. Após receber em dezembro de 2010 a segunda parcela de um
convênio para a qualificação de trabalhadores no Vale do Açu, a entidade
entrou na mira dos dirigentes do PDT. Segundo a 'Veja', o ministério teria determinado a realização de três
fiscalizações, ordenando que não fosse feito mais nenhum repasse;
Quando tentaram resolver o problema, os dirigentes do instituto receberam a informação
de que poderiam regularizar rapidamente a situação da entidade, desde que pagando
propina, devendo, para isso, entrar em contato com Weverton
Rocha, que era assessor especial do ministro Lupi, ou então com Anderson Alexandre dos
Santos, coordenador-geral de qualificação, pois ambos eram subordinados a Marcelo
Panella, então chefe de gabinete, homem de confiança do ministro e
tesoureiro do PDT. Ainda de acordo com os relatos da 'Veja', Weverton Rocha era um dos
responsáveis por fixar os valores da propina, e cabia a Anderson Alexandre fazer o
primeiro contato. Depois do o acerto, o dinheiro era entregue a um
emissário do grupo no Rio de Janeiro. "Você não tem defesa. Já prestou
serviço e sofre a ameaça de não receber. Se o sujeito te põe contra a
parede, o que você faz?", diz um dos dirigentes da ONG Oxigênio, outro
alvo de achaque, que admite ter desembolsado 50 mil reais para resolver
'pendências'. Ele diz ainda: "Quando você tenta resistir, sua vida vira um inferno";
Os fins de semana estão sendo sempre motivo de preocupações na Palácio do Planalto, pois é quando circulam as revistas semanais, quase sempre trazendo novas denúncias de 'malfeitos' no Governo, e sempre praticados por ministros que foram de Lula e 'herdados' pela presidente Dilma Rousseff. Como se recorda, em dez meses, escândalos em
série já derrubaram cinco ministros de Dilma. Foram eles Antonio Palocci
(Casa Civil); Alfredo Nascimento (Transportes); Wagner Rossi
(Agricultura); Pedro Novais (Turismo); e Orlando Silva (Esporte). Tudo indica que a 'reforma' ministerial vai prosseguir. Talvez no início de 2012, por força da desincompatibilização de alguns para concorrerem na eleições municipais possa Dilma dispor, finalmente, de um quadro de ministros de sua total escolha. Amém!
É uma verdadeira máfia, uma organização montada para o cometimento de crimes, no caso, desvio do dinheiro público. O pior é que tudo é tão descarado, claro, evidente, flagrante, mas ninguém vai pra cadeia.
ResponderExcluirResta saber quem será o próximo!