O novo Advogado-Geral da União, Luís Inácio Adms, saiu em defesa nesta segunda-feira do presidente Lula e da ministra Dilma Rousseff, da Casa Civil. Segundo a oposição, eles teriam feito propaganda eleitoral antecipada ao visitarem as obras de transposição do rio São Francisco. Ao afirmar que o presidente não pode ficar numa "redoma", Adams disse que Lula e Dilma não fizeram campanha eleitoral antecipada uma vez que cumpriram atividades de governo. E afirmou: "O presidente da República é uma figura pública e uma figura que realiza um acompanhamento de obras, tem atuação muito ativa nesse processo. Eu não vejo nenhum conteúdo eleitoral nesse processo. Não é possível colocar o presidente numa redoma. Ele tem uma exposição pública natural e tem ação administrativa efetiva";
Luis Inácio Adms disse que Dilma, apesar de ser pré-candidata do PT ao Palácio do Planalto, é uma ministra que precisa dar continuidade às suas ações no governo. "Ela não é candidata no momento, é ministra de Estado, participa dos eventos da administração. Tem o direito e o dever de estar presente naqueles atos relacionados à sua atividade institucional. O governo tem que se comunicar com a sociedade, tem que apresentar à sociedade os seus projetos. Isso não pode ser interpretado sempre como atuação eleitoral", afirmou;
Segundo o advogado, o governo tem o dever de fazer a exposição de suas obras, bem como fiscalizar aquelas que estiverem em andamento. "Existe uma obra de governo, a transposição, e ela foi fiscalizada pelo governo, teve acompanhamento pelo governo. O presidente tem ações que precisam de acompanhamento direto dessas obras. Eu não vejo dificuldade em que consiga demonstrar a pertinência dessas visitas";
Ele disse mais: "Não se faz ação administrativa dentro de quatro paredes. O ato administrativo em questão é um processo de vistoria que o presidente e os seus ministros fizeram. Evidentemente, quando ele faz isso, ele se reúne com a comunidade, ouve a comunidade. Quando se faz inauguração de obra, se faz um palanque. O problema é inaugurar uma obra que não existe, só para fazer o palanque. Houve causa administrativa para os atos de vistoria", disse Adams;
Pelo que se pode observar, o xará de Lula tem pretensões de também chegar ao Supremo Tribunal Federal (STF), pois em nenhum momento ele se refere às falas do presidente e da ministra, sempre fazendo referências à candidatura dela à sucessão presidencial, incluindo nos discursos de “inaugurações” comparações entre os governos de Fernando Henrique e Lula. Para Luís Inácio, nada disso caracteriza propaganda eleitoral antecipada.
O Advogado Geral da União é pago para defender a União. No caso presente, há uma confusão grave: os governantes se colocam acima de sí mesmo e do Estado que governam. Daí o uso dos profissionais que são gratificados para defenerem o Estado. trata-se de um "defeito" histórico que todos nós pensamos que o pt COLOCASSE FIM A TÃO GRAVE ABSURDO. Infelizmente isto não aconteceu.
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