Acaba de surgir um novo movimento estudantil no Brasil. Trata-se da NOVE - Nova Organização Voluntária Estudantil. Surge em consequencia do episódio do vazamento das provas do Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem, prejudicando mais de 4 milhões de estudantes em todo o Brasil, que tomaram conhecimento do cancelamento das provas menos de 48 horas antes da hora marcada. Em outros tempos, principalmente no Governo de FHC, a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira de Estudantes Secundários (Ubes), que representam os alunos universitários e do ensino médio, estariam protestando até hoje;
Durante muitos anos, a UNE era a entidade que mais fazia barulho contra o Governo Federal e sua política educacional. Sempre esteve ao lado dos partidos de oposição. Agora, que o PT é o partido do Presidente da República, tanto a UNE como a Ubes, além da vinculação ideológica com o Governo, dele também recebe subvenções, ficando, portanto, com "rabo preso", não podendo criticar o Ministério da Educação quando acontece algo como o caso do Enem, onde ficou claramente evidenciada a falha do órgão gvernamental, ao ponto de contratar para elaborar as provas do exame uma empresa já com histórico de evidências de fraude;
Uma das estudantes da Nove, Julia Bustamante, ironiza a presneça da Ubes em sua escola, afirmando: "Eles aparecem de dois em dois anos". Deve ser na época de eleições para renovação de mandatos. Ainda sobre a Ubes, outro estudante, Kenzo Soares, 17 anos, declara: "Muita gente não sabe como encontrá-los. A gente não vê esse movimento estudantil nas escolas". Para que se tenha uma ideia do que a Nove pretende, destaca-se a declaração de um outro estudante, Bruno Glatt: "Nunca tive ideais revolucionários. Mas fazer algo em relação à educação sempre este nos meus planos";
Declaração interessante e que reflete o espírito do novo movimento estudantil é dada pela estudante Julia Almeida: "Podem falar que eu sou patricinha. Mas ninguém é uma coisa só. O que não queroé que daqui a alguns anos em tenha um filho e ele não tenha a educação que tive. Quero que ele possa ter acesso a isso, independentemente da classe social em que esteja".
A Nove se organizou exatamente para protestar contra a desorganização do Enem. Em reportagem publicada hoje em "O Globo", 12 estudantes do Rio de Janeiro, de classe média, explicam a razão do surgimento do movimento, que tem metas estruturadas e que vem obtendo adesões, de 24 escolas públicas e pariculares. Os estudantes entrevistados são unânimes em afirmar que um dos objetivos é desqualificar a UNE e a Ubes, sendo um movimento apartidário, não se envolvendo com política. O primeiro ato da Nova foi promover no Centro do Rio de Janeiro uma passeata de protesto contra o que ocorreu com o Enem;
Os estudantes da Nove enfatizam que são apartidários e que não querem envolvimento com nenhum tipo de jogo político e afirmam ue a maioria dos movimentos se perdem porque acaba devendo a algum governo ou partido, deixando de representar os estudantes. Isso é o que hoje ocorre com a UNE e a Ubes;
Os estudantes da Nove enfatizam que são apartidários e que não querem envolvimento com nenhum tipo de jogo político e afirmam ue a maioria dos movimentos se perdem porque acaba devendo a algum governo ou partido, deixando de representar os estudantes. Isso é o que hoje ocorre com a UNE e a Ubes;
Durante muitos anos, a UNE era a entidade que mais fazia barulho contra o Governo Federal e sua política educacional. Sempre esteve ao lado dos partidos de oposição. Agora, que o PT é o partido do Presidente da República, tanto a UNE como a Ubes, além da vinculação ideológica com o Governo, dele também recebe subvenções, ficando, portanto, com "rabo preso", não podendo criticar o Ministério da Educação quando acontece algo como o caso do Enem, onde ficou claramente evidenciada a falha do órgão gvernamental, ao ponto de contratar para elaborar as provas do exame uma empresa já com histórico de evidências de fraude;
Uma das estudantes da Nove, Julia Bustamante, ironiza a presneça da Ubes em sua escola, afirmando: "Eles aparecem de dois em dois anos". Deve ser na época de eleições para renovação de mandatos. Ainda sobre a Ubes, outro estudante, Kenzo Soares, 17 anos, declara: "Muita gente não sabe como encontrá-los. A gente não vê esse movimento estudantil nas escolas". Para que se tenha uma ideia do que a Nove pretende, destaca-se a declaração de um outro estudante, Bruno Glatt: "Nunca tive ideais revolucionários. Mas fazer algo em relação à educação sempre este nos meus planos";
Declaração interessante e que reflete o espírito do novo movimento estudantil é dada pela estudante Julia Almeida: "Podem falar que eu sou patricinha. Mas ninguém é uma coisa só. O que não queroé que daqui a alguns anos em tenha um filho e ele não tenha a educação que tive. Quero que ele possa ter acesso a isso, independentemente da classe social em que esteja".
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