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12 de março de 2009

Ainda as "horas extras"

Continua sendo assunto o pagamento de horas extras aos quase 4 mil funcionários do Senado Federal em janeiro, durante o recesso. Um fato novo está na declaração do advogado-geral do Senado, Luiz Fernando Bandeira de Mello, ao afirmar que o Senado não existe qualquer tipo de controle para saber se um funcionários trabalhou ou não além do horário de expediente;
Para priorar, o advogado ainda dá um parecer atestando que não houve ilegalidade no pagamento de R$ 6,2 milhões de gratificação por trabalho fora de horário, numa média de R$ 6 mil para cada servidor. Afinal, os chefes de gabinete dos senadores atestaram que os funcionários fizeram jus à gratificação;
Grande justificativa apresenta o senador Tião Viana (PT-AP), que deu ordem para os funcionários de seu gabinete devolvam a gratificação, mas não todos, pois "alguns deles trabalharam efetivamente comigo durante o mês de janeiro, já que eu estava em campanha pela presidência do Senado". É isso mesmo! Nós contribuintes pagamos a quem trabalhou na campanha do nobre senador;
Agora já se sabe porque o ex-diretor-geral do Senado, Agaciel Maia (aquele da mansão de R$ 5 milhões) é tão festejado quando de sua saída do cargo e enche tantode saudade os servidores daquela Egrécia Casa Legislativa.

2 comentários:

  1. É...e as agruras do povo brasileiro continuam as mesmas!
    Trabalhamos condenávelmente até obtermos uma formação e depois além de não conseguir parar por ela ainda temos que pagar hora extras desses "trabalhadores" que "ralam" pelo povo....

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  2. A gente rala....rala...rala e não tem estas mordomias. Qual será a partipação de cada senador em cada pagamento? Eles já ganham tão pouco, coitados!
    Um descalabro.

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