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24 de março de 2009

Reforma política já

O Brasil precisa passar por uma reforma política urgentemente. É claro que pensar-se em alguma alteração em algo que tire vantagens de nossos "legisladores" é pura utopia. Isso nunca vai acontecer, a não ser através de ato de força num regime ditatorial.
No Brasil, essa tal representatividade acontece, mas dos 81 que compõem o Senado, 19 são suplentes que não obtiveram NENHUM VOTO para estarem ali representando seus estados. Wellington Salgado, por exemplo, está há seis anos "representando" Minas Gerais na condição de suplente do ministro Hélio Costa. O cabeludo senador é do Rio de Janeiro, dono de uma universidade particular, e foi suplente para bancar as despesas da campanha do senador mineiro.
Começa que o nome de Estado está de certa forma errado, porque na realidade não são estados, mas sim províncias. Lá nos EUA a nomenclatura é válida, porque cada um deles tem legislação própria. Aqui, não. Por exemplo, o salário-mínimo estabelecido para São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais é o mesmo para o Piauí, Acre e Amapá
Talvez a solução fosse mesmo uma Assembléia Deliberativa Nacional eleita por voto distrital misto, com um número igual de deputados de cada Estado, par garantir-lhes a representatividade, e com uma outra parte sendo eleita pelo voto proporcional, com base no número de habitantes de cada Estado.

Um comentário:

  1. É, meu amigo, ainda bem que você começou a matéria lembrando que pretender qualquer mudança que fira os nteresses deles é chover no molhado.
    O disparate é tamanho que um "senador" carioca representa MInas Gerais. Fala sério!

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